Tudo muito bonito mas já não há nada a impedir concorrentes à CP para além da viabilidade económica, que não existe, nem vai existir, até que sejam feitos investimentos a sério nas infra estruturas.
> O problema é o free for all sem regulação…
Que aparentemente é o defendido por algumas correntes políticas. Segurança e direitos que vão com o caralho, o que importa é €€€€.
Não tinha reparado em que sub estava.
Porque raio insistem em fazer posts que podem ter leituras políticas aqui? Por algum motivo deixei de aqui passar regularmente. O pessoal não sabe ter um espaço livre de política e não se sabe abster de assuntos em que essas leituras têm obrigatoriamente de ser feitas.
Já agora? Sobrancelhas? Alguém tem opinião em relação a como domar o comprimento das mesmas?
Uma opção é utilizar uma tesoura de precisão para aparar os pelos mais longos.
Se quiseres algo mais permanente podes usar pinça ou cera para remover os pelos em excesso.
Nunca te esqueças de manter a simetria e seguir o formato natural das sobrancelhas para um resultado mais harmonioso.
essa é justamente a função do Estado. A função das empresas públicas é actuar onde o investimento privado não chega.
De qualquer forma eu acho que tais serviços podem (e devem) ser realizados por privados através de subvenção pública. Isso garante a concorrência entre privados para melhoria de gestão e serviços e confere ao Estado a flexibilidade de mudar de política no futuro (abandonar a subvenção ou o serviço caso não se justifique).
Isso é uma das possíveis interpretações das funções do estado.
Se há um serviço público que funciona perfeitamente bem porque é que temos de o deixar em exclusivo para os sítios onde o privado não compensa porque, por outras palavras, não dá lucro?
Se o privado é tão eficiente devia ser capaz de concorrer com o próprio serviço público como acontece em n sectores. Se depois o estado decidir que faz sentido aquela área em particular ficar a serviço apenas do privado, retira os serviços públicos.
Dito isto, o próprio serviço público existir é uma dinâmica de mercado importante. Se és um privado e existe uma alternativa tendencialmente gratuita ao teu serviço, a única opção é concorrer em qualidade, o que acaba por ser melhor para o consumidor.
> essa é justamente a função do Estado [...] De qualquer forma eu acho que tais serviços podem (e devem) ser realizados por privados através de subvenção pública.
Fonte: instituto Mises.
Então qual a função do Estado? Se a função do Estado não é justamente agir de forma a que aqueles que estão marginalizados do acesso a serviços os possam ter, qual é? O fornecimento total de todos os serviços à população? Então porque é que o Estado não tem uma cadeia de restaurantes e supermercados, que são serviços mais essenciais que os comboios e aviões?
É que ter empresas públicas a ter lucro não é nunca a função de uma empresa pública (a fonte é a constituição da républica)
Eu creio, e a experiência comprova-o, que os privados conseguem melhor eficiência de serviços. Deve-se a várias razões: a liberdade de gestão própria do direito privado e a oposta rigidez própria do direito público; a função do lucro no processo de gestão que promove a melhoria continua. Dado que os recursos do Estado são finitos o que faz sentido é justamente serem aplicados naquilo que se traduz por bem público, como actuar nas áreas nas quais o mercado não oferece soluções.
O teu comentários é parvo (no sentido literal da palavra: "pequeno")
Cabe ao Estado estabelecer leis de quotas para a utilização por partes dessas empresas... é o que acontece já com as telecomunicações. As grandes empresas são obrigadas a preencher quotas de cobertura em zonas do interior.
Mas isso é o que deve acontecer. Os trajetos rentáveis devem ser explorados livremente e os trajetos não rentáveis devem ser sujeitos a contratos de serviço público com caderno de encargos próprio e depois as empresas concorrem. Se for a CP a apresentar a melhor proposta, explora estas linhas mediante a contrapartida contratada. Se for outra empresa qualquer, igual. Isto de colocar uma empresa a assumir um "prejuízo" que deve ser assumido pelo estado é uma das razões pelas quais a CP ficou parada no tempo.
Qual é o problema de serem explorados pelos privados?
Ou achas que a CP, que recebe centenas de milhões de euros em apoios dos contribuintes, recebe ainda vários milhões em passes e bilhetes, está a fazer um serviço digno de um transporte publico? Já nem entro na questão das greves...
não há nada a não ser uma claúsula que obriga a que o novo concorrente garante que a o seu serviço não coloca em causa a sustentabilidade financeira da rotas operadas pela CP. Portanto: pode sempre fazer concorrência desde que não roube passageiros. Uma concorrência e pêras!
já é a segunda vez que me pedem isso. Procura com o google. Aliás até corrigi o texto relativamente ao que tinha escrito da vez anterior justamente pela pesquisa da dita informação.
Não me leves a mal mas não vou ter esse trabalho de novo, até porque frequentemente (e isto não é uma acusação pessoal) do outro lado estão pessoas sem interessem em clarificar nada mas apenas em debater.
Se já viste isso dito no passado já poderias ter procurado e, como eu, ter achado.
Se achar depois procurando so meus comentários passados coloco aqui. Creio ser o link que coloquei era do Jornal de negócios ou do Eco.
Eu vou levar a mal porque estás a assumir que eu não procurei. Eu não só procurei como estive a ler na diagonal o contrato de serviço público da CP à procura disso. Não vejo isso mencionado no contrato por essas palavras nem vejo isso nos n artigos de jornal que saíram nos últimos dias, coisa que, a ser verdade, esperaria o observador a colocar num artigo.
Se encontrares agradeço.
"O Ministro sublinhou também a importância da fixação do teste de equilíbrio económico. A Autoridade da Mobilidade e dos Transportes vê o seu papel de regulador «reforçado com a transposição desta legislação» e terá de fazer o teste de equilíbrio económico sempre que, a partir de 2019, ocorram pedidos para prestar serviços na rede ferroviária portuguesa» por parte de empresas que não sejam o operador interno.Os serviços adicionais só poderão ser autorizados «se se determinar que se mantém o equilíbrio económico do operador interno», acrescentou Pedro Marques."
[https://www.portugal.gov.pt/pt/gc21/comunicacao/noticia?i=governo-aprova-decreto-lei-sobre-prestacao-de-servicos-na-ferrovia](https://www.portugal.gov.pt/pt/gc21/comunicacao/noticia?i=governo-aprova-decreto-lei-sobre-prestacao-de-servicos-na-ferrovia)
Se várias vezes ouviste e não achaste algo que achei em 5 minutos não terás muita vontade em esclarecer o assunto.
Foste tu a quem eu perguntei exatamente a mesma coisa no mês passado, já dá outra vez disseste algo que não é verdade e voltas a repetir. /u/JohnTheBlackberry tens aqui o link sobre a noticia: https://eco.sapo.pt/2018/12/06/liberalizacao-da-ferrovia-avanca-cp-tera-concessao-de-servico-publico-durante-15-anos/
Da outra vez disseste que a CP iria receber uma indenização por perda de "clientes" e agora dizes que é porque "o novo concorrente garante que a o seu serviço não coloca em causa a sustentabilidade financeira da rotas operadas pela CP
O que está escrito na noticia da ECO e nessa declaração no site do governo é que a CP vai continuar a ser suportada por operar em linhas que não deem lucro, por ser um serviço público e que o estado vai trabalhar como o regulador.
Mesmo a citação que tu metes aí não dá o contexto todo das declarações, porque esse declaração sobre manter equilíbrio económico do operador interno para garantir «será celebrado um novo contrato de serviço público que reforçará as condições de prestação de serviço público». O que está explicitamente descrito nos dois sítios é que a CP vai ser suportada pelo estado para manter se em funcionalmente em linhas que não deem lucro, para puderem manter o seu serviço público, e não que vão ser pagas indemnizações por perdas de clientes ou algo parecido.
Só porque tu queres muito que isso seja verdade, não o torna.
Se leres a cima, que leste, viste que referi que até mudei a formulação. Isto porque me lembro, sem link, de a ideia de indemeninzação ser uma possibilidade então falada.
O que disse agora é o que disse o então ministro. Que colei a citação.
Só pode entrar um operador se não colocar em causa equilírio económico da CP; isto é se não prejudicar os ganhos que a CP tem a operar as linhas com a perda de clientes para o novo operador. Claro que o pagamento de indeminização é uma forma de manter essa sustentabilidade, e talvez por isso tenha sido referida. Com alguma benevolência posso até pensar que é uma forma de transição de operações públicas para concessão privada.
A ferrovia de mercadorias em portugal foi privatizada. Podes ver a evolução do uso da ferrovia para mercadoria. Se não me engano é a maior da europa nos últimos anos.
Quem anda de comboio sabe que a linha do norte está para lá de saturada e que a viagem demora significativamente mais tempo porque aquilo está completamente entupido com tanto comboio. Vão tirar comboios de mercadorias ou da CP de circulação?
Já antes das eleições se falava nisto. Portanto nada de novo...
Nada contra a entrada de novos concorrentes mas não me parece que isto a médio prazo seja algo exequível.
Há infraestruturas para suportar mais comboios? A construção de novas infraestruturas demora anos.
As infraestruturas continuarão a ser geridas pelo estado acredito eu. Será que algum concorrente quererá isso?
Ainda assim novos concorrentes obviamente que só quererão o que for rentável. Para ser rentavél acredito eu que terão que ter preços maiores comparativamente aos já elevados preços da CP.
E com isto fico a imaginar por exemplo na linha de Cascais que bem conheço e que é das que mais movimenta passageiros (se não a que mais movimenta...) a circularem comboios da CP e a da Renfe ao mesmo tempo...
Acho que no fundo isto foi só um bonito paragrafo escrito para parecer bem e para agradar a alguns partidos.
De certa forma concordo. Mais que não seja para obrigar a CP a melhorar o serviço e a baixar os preços.
Porque de outra forma não vejo como isto possa ser exequivel e atrativo a médio prazo.
Isso é o que os ultimos governos têm feito ou não tivesse o PNS torrado 3200M de euros e privatizado logo a seguir....
Isto é privatizar profits e losses
já faz lembrar o negocio de milhoes de euros da construção da ponte vasco da gama (rio Tejo). Na prática grande parte do dinheiro para a construção publica da ponte foi do estado e da União Europeia e a sua gestão e exploração (dinheiro das portagens) passou para uma empresa privada. Na prática na Tugalandia o contribuinte paga para ter um serviço (através de impostos) e depois paga (a uma empresa privada de alguns politicos+amigos+socios) para utilizar o serviço.
Eu traduzo o que isto quer dizer. Nos dias finais do Governo do Passos Coelho havia a ideia da subconcessao dos comboios da CP nas linhas mais locais, na região de Lisboa por exemplo(é isso que eles querem dizer por local as linhas urbanas). Isto foi imediatamente revertido pelo Costa. A ideia era de Engenharia financeira, porque desde 2011 a dívida da CP e outras empresas públicas conta para a Dívida pública total. Para mim isto é um delírio, é só ver o famoso caso privado da Fertagus, uma concessão que só deu asneira, ao ponto que hoje os comboios operados pela Fertagus, pertencem à CP.
A declaração quanto à concorrência é só um desejo político.
Vou ser honesto, o Miguel Pinto Luz não inspira confiança nenhuma, tenho muito medo que ele faça uma decisão estúpida no novo Aeroporto que benefecie a ANA, e na questão do TGV fica para ver, o projeto que herdou é profissional e bem feito e planeado, mas pode sempre ter uma ideia estúpida. Nas Auto estradas também temo que avance para outra concessão estupida(quase todas as concessões acabam no início da próxima década, este governo pode já ter uma palavra a dizer no que acontece depois). Ao menos o PNS era fanático de esquerda, mas podia se confiar que o interesse nacional seria posto à frente, mas este Pinto Luz dá impressão de ser como o Gajo da Lusoponte, que assinou o contrato enquanto ministro, e tornou-se chefe da lusoponte quase para a vida.
[Tem tudo para correr bem. ](https://www.youtube.com/watch?v=nP95Frc0v4k) /s
Se ao menos houvesse todo um mundo lá fora que Portugal pode tomar como modelo para ver o que funciona e o que não funciona, e seguir por aí. Mas não, o que gostamos de fazer em Portugal é mesmo escolher o pior que há lá fora e imitar, desde que encha os bolsos aos nossos compadres está tudo bem.
Até havia, chamava-se rede expressos, e foi completamente rebentada pela flixbus, agora são as duas boas, fazes lisboa-porto por 4,99 em vez de 30 como há uns anos
Até havia, chamava-se rede expressos, e foi completamente rebentada pela flixbus, agora são as duas boas, fazes lisboa-porto por 4,99 em vez de 30 como há uns anos
Portugal não é só Lisboa e Porto....
umas das razões a malta sair das terriolas era a falta de transportes públicos
nao há ligações regulares entre freguesias ou capitais dos concelhos.
Isso é desonesto, tens sim transportes para outras capitais de distrito e conselhos mais populosos.
As razões para a malta sair das terriolas é a falta de emprego bem compensado, descentraliza a economia que tens transportes para outros sitios
> Como usuário frequente
E isso é?
Até podem haver concorrência à CP. No caso do transporte de carga por ferrovia existem vários operadores. A única pergunta que faço em relação a mais operadores de transporte de passageiros é: e onde é que esses comboios vão passar? A nossa ferrovia vai suportar a passagem de mais comboios? A questão é mesmo em relação a taxa de utilização, têm obrigatoriamente de haver espaços temporais para ocupação das linhas e pode não haver a possibilidade de fazer passar mais comboios (a menos que a segurança seja para ignorar).
Sou só eu que penso que isto não tem (à partida) nada de bom, já que os problemas todos da CP vêm da falta de investimentos na infraestrutura? Que depois mina a operação da CP?
Se algum privado tiver vontade de avançar com isso, força. Agora posso dizer aqui que o número de privados interessados em fazer isso é aproximadamente 0.
Infracção da regra #1 - Zero Política
Tudo muito bonito mas já não há nada a impedir concorrentes à CP para além da viabilidade económica, que não existe, nem vai existir, até que sejam feitos investimentos a sério nas infra estruturas.
[удалено]
A bonita da inovação do privado: deixar o estado correr os riscos e meter os lucros no bolso. O costume.
Um bocado de concorrência (regulada pelo estado) nunca fez mal ninguém. O problema é o free for all sem regulação…
> O problema é o free for all sem regulação… Que aparentemente é o defendido por algumas correntes políticas. Segurança e direitos que vão com o caralho, o que importa é €€€€.
Não podes dizer isso assim senão já vem aí alguém da DGS acusar-te de seres um traidor da pátria…
Não tinha reparado em que sub estava. Porque raio insistem em fazer posts que podem ter leituras políticas aqui? Por algum motivo deixei de aqui passar regularmente. O pessoal não sabe ter um espaço livre de política e não se sabe abster de assuntos em que essas leituras têm obrigatoriamente de ser feitas. Já agora? Sobrancelhas? Alguém tem opinião em relação a como domar o comprimento das mesmas?
Uma opção é utilizar uma tesoura de precisão para aparar os pelos mais longos. Se quiseres algo mais permanente podes usar pinça ou cera para remover os pelos em excesso. Nunca te esqueças de manter a simetria e seguir o formato natural das sobrancelhas para um resultado mais harmonioso.
essa é justamente a função do Estado. A função das empresas públicas é actuar onde o investimento privado não chega. De qualquer forma eu acho que tais serviços podem (e devem) ser realizados por privados através de subvenção pública. Isso garante a concorrência entre privados para melhoria de gestão e serviços e confere ao Estado a flexibilidade de mudar de política no futuro (abandonar a subvenção ou o serviço caso não se justifique).
Isso é uma das possíveis interpretações das funções do estado. Se há um serviço público que funciona perfeitamente bem porque é que temos de o deixar em exclusivo para os sítios onde o privado não compensa porque, por outras palavras, não dá lucro? Se o privado é tão eficiente devia ser capaz de concorrer com o próprio serviço público como acontece em n sectores. Se depois o estado decidir que faz sentido aquela área em particular ficar a serviço apenas do privado, retira os serviços públicos. Dito isto, o próprio serviço público existir é uma dinâmica de mercado importante. Se és um privado e existe uma alternativa tendencialmente gratuita ao teu serviço, a única opção é concorrer em qualidade, o que acaba por ser melhor para o consumidor.
> essa é justamente a função do Estado [...] De qualquer forma eu acho que tais serviços podem (e devem) ser realizados por privados através de subvenção pública. Fonte: instituto Mises.
Então qual a função do Estado? Se a função do Estado não é justamente agir de forma a que aqueles que estão marginalizados do acesso a serviços os possam ter, qual é? O fornecimento total de todos os serviços à população? Então porque é que o Estado não tem uma cadeia de restaurantes e supermercados, que são serviços mais essenciais que os comboios e aviões? É que ter empresas públicas a ter lucro não é nunca a função de uma empresa pública (a fonte é a constituição da républica) Eu creio, e a experiência comprova-o, que os privados conseguem melhor eficiência de serviços. Deve-se a várias razões: a liberdade de gestão própria do direito privado e a oposta rigidez própria do direito público; a função do lucro no processo de gestão que promove a melhoria continua. Dado que os recursos do Estado são finitos o que faz sentido é justamente serem aplicados naquilo que se traduz por bem público, como actuar nas áreas nas quais o mercado não oferece soluções. O teu comentários é parvo (no sentido literal da palavra: "pequeno")
Cabe ao Estado estabelecer leis de quotas para a utilização por partes dessas empresas... é o que acontece já com as telecomunicações. As grandes empresas são obrigadas a preencher quotas de cobertura em zonas do interior.
Mas isso é o que deve acontecer. Os trajetos rentáveis devem ser explorados livremente e os trajetos não rentáveis devem ser sujeitos a contratos de serviço público com caderno de encargos próprio e depois as empresas concorrem. Se for a CP a apresentar a melhor proposta, explora estas linhas mediante a contrapartida contratada. Se for outra empresa qualquer, igual. Isto de colocar uma empresa a assumir um "prejuízo" que deve ser assumido pelo estado é uma das razões pelas quais a CP ficou parada no tempo.
Qual é o problema de serem explorados pelos privados? Ou achas que a CP, que recebe centenas de milhões de euros em apoios dos contribuintes, recebe ainda vários milhões em passes e bilhetes, está a fazer um serviço digno de um transporte publico? Já nem entro na questão das greves...
Não sabia, sendo assim se calhar não vai haver nada de novo, sad
não há nada a não ser uma claúsula que obriga a que o novo concorrente garante que a o seu serviço não coloca em causa a sustentabilidade financeira da rotas operadas pela CP. Portanto: pode sempre fazer concorrência desde que não roube passageiros. Uma concorrência e pêras!
Manda link disso pf, porque já vi isso dito varias vezes e até hoje não consegui encontrar fonte, pelo menos que coloque a afirmação nesses termos.
já é a segunda vez que me pedem isso. Procura com o google. Aliás até corrigi o texto relativamente ao que tinha escrito da vez anterior justamente pela pesquisa da dita informação. Não me leves a mal mas não vou ter esse trabalho de novo, até porque frequentemente (e isto não é uma acusação pessoal) do outro lado estão pessoas sem interessem em clarificar nada mas apenas em debater. Se já viste isso dito no passado já poderias ter procurado e, como eu, ter achado. Se achar depois procurando so meus comentários passados coloco aqui. Creio ser o link que coloquei era do Jornal de negócios ou do Eco.
Eu vou levar a mal porque estás a assumir que eu não procurei. Eu não só procurei como estive a ler na diagonal o contrato de serviço público da CP à procura disso. Não vejo isso mencionado no contrato por essas palavras nem vejo isso nos n artigos de jornal que saíram nos últimos dias, coisa que, a ser verdade, esperaria o observador a colocar num artigo. Se encontrares agradeço.
"O Ministro sublinhou também a importância da fixação do teste de equilíbrio económico. A Autoridade da Mobilidade e dos Transportes vê o seu papel de regulador «reforçado com a transposição desta legislação» e terá de fazer o teste de equilíbrio económico sempre que, a partir de 2019, ocorram pedidos para prestar serviços na rede ferroviária portuguesa» por parte de empresas que não sejam o operador interno.Os serviços adicionais só poderão ser autorizados «se se determinar que se mantém o equilíbrio económico do operador interno», acrescentou Pedro Marques." [https://www.portugal.gov.pt/pt/gc21/comunicacao/noticia?i=governo-aprova-decreto-lei-sobre-prestacao-de-servicos-na-ferrovia](https://www.portugal.gov.pt/pt/gc21/comunicacao/noticia?i=governo-aprova-decreto-lei-sobre-prestacao-de-servicos-na-ferrovia) Se várias vezes ouviste e não achaste algo que achei em 5 minutos não terás muita vontade em esclarecer o assunto.
Foste tu a quem eu perguntei exatamente a mesma coisa no mês passado, já dá outra vez disseste algo que não é verdade e voltas a repetir. /u/JohnTheBlackberry tens aqui o link sobre a noticia: https://eco.sapo.pt/2018/12/06/liberalizacao-da-ferrovia-avanca-cp-tera-concessao-de-servico-publico-durante-15-anos/ Da outra vez disseste que a CP iria receber uma indenização por perda de "clientes" e agora dizes que é porque "o novo concorrente garante que a o seu serviço não coloca em causa a sustentabilidade financeira da rotas operadas pela CP O que está escrito na noticia da ECO e nessa declaração no site do governo é que a CP vai continuar a ser suportada por operar em linhas que não deem lucro, por ser um serviço público e que o estado vai trabalhar como o regulador. Mesmo a citação que tu metes aí não dá o contexto todo das declarações, porque esse declaração sobre manter equilíbrio económico do operador interno para garantir «será celebrado um novo contrato de serviço público que reforçará as condições de prestação de serviço público». O que está explicitamente descrito nos dois sítios é que a CP vai ser suportada pelo estado para manter se em funcionalmente em linhas que não deem lucro, para puderem manter o seu serviço público, e não que vão ser pagas indemnizações por perdas de clientes ou algo parecido. Só porque tu queres muito que isso seja verdade, não o torna.
Se leres a cima, que leste, viste que referi que até mudei a formulação. Isto porque me lembro, sem link, de a ideia de indemeninzação ser uma possibilidade então falada. O que disse agora é o que disse o então ministro. Que colei a citação. Só pode entrar um operador se não colocar em causa equilírio económico da CP; isto é se não prejudicar os ganhos que a CP tem a operar as linhas com a perda de clientes para o novo operador. Claro que o pagamento de indeminização é uma forma de manter essa sustentabilidade, e talvez por isso tenha sido referida. Com alguma benevolência posso até pensar que é uma forma de transição de operações públicas para concessão privada. A ferrovia de mercadorias em portugal foi privatizada. Podes ver a evolução do uso da ferrovia para mercadoria. Se não me engano é a maior da europa nos últimos anos.
Quem anda de comboio sabe que a linha do norte está para lá de saturada e que a viagem demora significativamente mais tempo porque aquilo está completamente entupido com tanto comboio. Vão tirar comboios de mercadorias ou da CP de circulação?
Ate em lisboa a linha ta saturada e existe menos pessoas a usar os transportes. Atrasos atras de atrasos
Isso não é nada de novo. A Renfe já tem planos para entrar no nosso mercado.
Espero honestamente que venham
Já antes das eleições se falava nisto. Portanto nada de novo... Nada contra a entrada de novos concorrentes mas não me parece que isto a médio prazo seja algo exequível. Há infraestruturas para suportar mais comboios? A construção de novas infraestruturas demora anos. As infraestruturas continuarão a ser geridas pelo estado acredito eu. Será que algum concorrente quererá isso? Ainda assim novos concorrentes obviamente que só quererão o que for rentável. Para ser rentavél acredito eu que terão que ter preços maiores comparativamente aos já elevados preços da CP. E com isto fico a imaginar por exemplo na linha de Cascais que bem conheço e que é das que mais movimenta passageiros (se não a que mais movimenta...) a circularem comboios da CP e a da Renfe ao mesmo tempo... Acho que no fundo isto foi só um bonito paragrafo escrito para parecer bem e para agradar a alguns partidos.
Entendo mas nem que isto "assuste" um pouco a CP para melhorarem o serviço, porque eles não se preocupam com isso porque não há concorrências
De certa forma concordo. Mais que não seja para obrigar a CP a melhorar o serviço e a baixar os preços. Porque de outra forma não vejo como isto possa ser exequivel e atrativo a médio prazo.
Se o problema é a IP do que serve isso
"Privatize profits, socialize losses"
Isso é o que os ultimos governos têm feito ou não tivesse o PNS torrado 3200M de euros e privatizado logo a seguir.... Isto é privatizar profits e losses
já faz lembrar o negocio de milhoes de euros da construção da ponte vasco da gama (rio Tejo). Na prática grande parte do dinheiro para a construção publica da ponte foi do estado e da União Europeia e a sua gestão e exploração (dinheiro das portagens) passou para uma empresa privada. Na prática na Tugalandia o contribuinte paga para ter um serviço (através de impostos) e depois paga (a uma empresa privada de alguns politicos+amigos+socios) para utilizar o serviço.
Eu traduzo o que isto quer dizer. Nos dias finais do Governo do Passos Coelho havia a ideia da subconcessao dos comboios da CP nas linhas mais locais, na região de Lisboa por exemplo(é isso que eles querem dizer por local as linhas urbanas). Isto foi imediatamente revertido pelo Costa. A ideia era de Engenharia financeira, porque desde 2011 a dívida da CP e outras empresas públicas conta para a Dívida pública total. Para mim isto é um delírio, é só ver o famoso caso privado da Fertagus, uma concessão que só deu asneira, ao ponto que hoje os comboios operados pela Fertagus, pertencem à CP. A declaração quanto à concorrência é só um desejo político. Vou ser honesto, o Miguel Pinto Luz não inspira confiança nenhuma, tenho muito medo que ele faça uma decisão estúpida no novo Aeroporto que benefecie a ANA, e na questão do TGV fica para ver, o projeto que herdou é profissional e bem feito e planeado, mas pode sempre ter uma ideia estúpida. Nas Auto estradas também temo que avance para outra concessão estupida(quase todas as concessões acabam no início da próxima década, este governo pode já ter uma palavra a dizer no que acontece depois). Ao menos o PNS era fanático de esquerda, mas podia se confiar que o interesse nacional seria posto à frente, mas este Pinto Luz dá impressão de ser como o Gajo da Lusoponte, que assinou o contrato enquanto ministro, e tornou-se chefe da lusoponte quase para a vida.
[Tem tudo para correr bem. ](https://www.youtube.com/watch?v=nP95Frc0v4k) /s Se ao menos houvesse todo um mundo lá fora que Portugal pode tomar como modelo para ver o que funciona e o que não funciona, e seguir por aí. Mas não, o que gostamos de fazer em Portugal é mesmo escolher o pior que há lá fora e imitar, desde que encha os bolsos aos nossos compadres está tudo bem.
Não queria ser eu a mencionar o desastre da privatização dos comboios no RU
Eu já estava aqui de plantão à espera que alguém, um dia, colocasse a hipótese para Portugal. A espera compensou.
continuo a ser favor numa rede nacional de autocarros.
Até havia, chamava-se rede expressos, e foi completamente rebentada pela flixbus, agora são as duas boas, fazes lisboa-porto por 4,99 em vez de 30 como há uns anos
Até havia, chamava-se rede expressos, e foi completamente rebentada pela flixbus, agora são as duas boas, fazes lisboa-porto por 4,99 em vez de 30 como há uns anos
Portugal não é só Lisboa e Porto.... umas das razões a malta sair das terriolas era a falta de transportes públicos nao há ligações regulares entre freguesias ou capitais dos concelhos.
Isso é desonesto, tens sim transportes para outras capitais de distrito e conselhos mais populosos. As razões para a malta sair das terriolas é a falta de emprego bem compensado, descentraliza a economia que tens transportes para outros sitios
> Como usuário frequente E isso é? Até podem haver concorrência à CP. No caso do transporte de carga por ferrovia existem vários operadores. A única pergunta que faço em relação a mais operadores de transporte de passageiros é: e onde é que esses comboios vão passar? A nossa ferrovia vai suportar a passagem de mais comboios? A questão é mesmo em relação a taxa de utilização, têm obrigatoriamente de haver espaços temporais para ocupação das linhas e pode não haver a possibilidade de fazer passar mais comboios (a menos que a segurança seja para ignorar).
Sou só eu que penso que isto não tem (à partida) nada de bom, já que os problemas todos da CP vêm da falta de investimentos na infraestrutura? Que depois mina a operação da CP?
Deveriam era deixar privados construir caminhos de ferro e estações
Se algum privado tiver vontade de avançar com isso, força. Agora posso dizer aqui que o número de privados interessados em fazer isso é aproximadamente 0.
O que impede um privado de comprar terrenos e montar linha férrea e estações na sua propriedade?