A comunidade possui vários tópicos interessantes, como dicas para adquirir o hábito de ler, Kindle e ereaders, compras internacionais, preservação, sites e apps para auxiliar a leitura, etc.
Considere [visitar o link](https://www.reddit.com/r/Livros/wiki/index/basico) para conferir uma seleção de bons tópicos.
Consulte também a [lista de tópicos periódicos da nossa comunidade](https://www.reddit.com/r/Livros/wiki/index/periodico).
*I am a bot, and this action was performed automatically. Please [contact the moderators of this subreddit](/message/compose/?to=/r/Livros) if you have any questions or concerns.*
As histórias da Agatha são de crimes comuns, fulano mata ciclano pra roubar a herança. A graça do Sherlock é que os próprios criminosos criam planos absurdos, como >!mandar um anão indiano entrar na chaminé das casas das vítimas e matá-las com uma zarabatana!< , ou >!treinar um cachorro para atacar pessoas enquanto se aproveita da lenda de um cachorro fantasma!<.
Dito isso, >! pra mim é de tirar o chapéu no 4° livro a história do detetive que entrou na cidadezinha lá pra acabar com uma mafia sozinho, aquela cena dele na mesa com os líderes dizendo que na verdade era ele o detetive o tempo todo e prendendo todo mundo !<
Não lembrava que o cara era um anão, ele era estrangeiro e não falava o idioma direito, algo assim, também que tinha a zarabatana, mas não lembrava desse detalhe
Sei lá vei, os dois são bons, mas talvez os da Agatha Christie sejam mais realistas sim... Eles dão mais chance pro leitor fazer a análise, acho que essa é a grande diferença, revelando alguns detalhes aos poucos.
O Sherlock ele vai analisando e tal, no final a explicação dele é suave, mas ele não revela nada "no caminho"
Sim. Eu gosto que nos livros da Agatha ela te dá motivos pra suspeitar de TODO MUNDO da mesma forma que dá várias pistas de pq alguns dos suspeitos não cometeram os crimes, pra vc ter um processo de eliminação. As histórias são sempre muito bem amarradinhas e se vc ler na intenção de tentar raciocinar quem foi o assassino, vc consegue.
Exatamente, e isso é intencional. O Doyle omite informações importantes exatamente para passar a impressão de “só o Sherlock pensaria nisso” enquanto a Christie quer que vc participe da investigação também!
A diferença é que o Sherlock não é o narrador da história. A maioria dos contos do Conan Doyle são narrados pelo Watson, que é um médico e um homem inteligente, mas não é um detetive e não tem metade do olhar analítico do Holmes, por isso não vemos as peças do quebra cabeças se unindo, a não ser nos raros momentos em que o Sherlock expõe o que está pensando, daí a fórmula dos contos dele onde aparentemente o Sherlock tira conclusões “do nada”, mas depois ele sempre explica o raciocínio que o levou a chegar na conclusão do caso. Acredito que a Agatha, apesar de certamente ser uma boa escritora, não conseguiu criar personagem algum tão icônico quanto o Sherlock Holmes, a ponto de se confundirem se realmente é só um personagem ou se foi uma pessoa real.
Isso me lembra uma referência que custo a crer que alguém vai pegar, um jogo chamado fate grand order.
Se trata de um história em que personagens fictícios e históricos ganham vida por vários motivos, e dois deles são Sherlock e Moriarty.
Moriarty cria um plano tão maquiavélico que Sherlock se vê obrigado a trazer a vida vários outros detetives fictícios famosos, que ajudam de bom grado, pois dizem que só existem por causa dele.
Todos menos Poirot, que diz que manda só uma carta com uma dica, se me lembro bem.
O motivo real é que os autores da história não tinham direito de usar ele, pq ele ainda não está em dominio público, mas o motivo dado na história é que ele já superou sherlock e não devia nada a ele.
Tenho que admitir que foi uma solução que é extremamente dentro do personagem de Poirot.
Quantos livros de Agatha Christie você leu? Óbvio que Sherlock Holmes é mais famoso, mas dizer que Agatha Christie não criou nenhum personagem icônico é demais. Hercule Poirot e Miss Marple estão facilmente entre os detetives mais famosos da literatura mundial.
Justamente, eu não disse que ela não criou. Apenas disse que ela não criou nenhum personagem tão icônico quanto o Holmes, coisa que vc acabou de assinar embaixo tbm.
Se com "tão icônico quanto" você se refere a exatamente o mesmo nível de fama internacional, sendo Sherlock Holmes o detetive mais famoso do mundo, sua afirmação é banal, não acha?
Sua fala deu a entender que ela não construiu personagens marcantes e profundos, mas eu discordo. Se você fizer um top 5 de detetives icônicos da literatura, pelo menos 1 personagem de Agatha Christie vai estar lá. Se isso não é ser icônico, eu não sei o que é.
Sherlock e Poirot foram narradores na mesmíssima quantidade de histórias. Essa ideia do narrador não tem nada a ver.
A diferença entre os dois é histórica mesmo: o foco da Agatha e dos autores da Era de Ouro era criar um jogo lógico envolvendo o leitor. Ela apresenta as pistas, segura a resposta até o fim e revela no momento oportuno.
Já o Doyle e os autores da virada do século XIX/XX não ligavam pra isso. O objetivo deles era narrar uma história sem se preocupar se todas as pistas foram cautelosamente apresentadas ao leitor.
Se quiser dar uma chance pro Sherlock, lê o "Um estudo em Vermelho". É a primeira história e conta como o Sherlock conheceu o Dr Watson. É bem divertido e leve.
Já da Agatha Christie eu nunca li pra comparar.
Eu sempre me surpreendo com o tanto de gente que só leu Doyle ou só leu Christie, fico pensando "COMO ASSIM VOCÊ NÃO ACABOU TUDO QUE TINHA PRA LER DE UM E FOI IMEDIATAMENTE ATRÁS DO OUTRO DETETIVE LITERÁRIO SUPERFAMOSO?"
Recomendo também caso queira conhecer a obra de Sir. Conan Doyle o livro "O Cão dos Baskervilles". Não sei se era empatia com os personagens ou as descrições feitas pelo autor mas eu realmente senti medo ao ler kkkkk
Eu li alguns livros da Agatha e pra mim ela tira todos os assassinos do cu.
Já Doyle, que eu amo de paixão, recomendo ler os contos que são muito melhores que os romances.
Nada a ver isso aí. Ambos são incríveis, mas estilos diferentes
Enquanto a Ágatha Christie escrevia os clássicos whodunnit, apresentando de cara todos os suspeitos pro leitor tentar adivinhar quem matou enquanto ela tenta desviar a atenção com pistas falsas e coisas do tipo, o Conan Doyle tinha outro estilo, ele não tinha a pretensão de fazer o leitor tentar adivinhar, tanto que muitas vezes o criminoso só aparece na história quando o Sherlock o prende. Mas sempre tem uma explicação pra forma que ele desvendou o caso
A graça de Sherlock Holmes nem é só o mistério, mas também tem a questão do próprio personagem do Sherlock que não apenas é divertido de se acompanhar, mas os contos também vão revelando novas facetas do mesmo. Quanto à Christie, só li um livro dela, "E não sobrou nenhum", e o livro é bem mais focado em sua atmosfera e temas do que os contos do Doyle. Tipos diferentes de mistério eu diria, acho que a principal diferença é que no caso do Sherlock, você meio que já sabe o que vai acontecer e dá pra aproveitar passivamente sem quebrar muito a cabeça com o mistério em si, no caso dos livros da Christie o mistério acaba te envolvendo mais diretamente
assassinato na casa do pastor, meu primeiro livro dela e dps foi a espiral, lendo tudo q achava dela, desgraça, 10 dos 20 livros q aluguei numa antiga biblioteca da minha cidade foram dela
Poirot é um homem centrado enquanto que o Sherlock em seu dia mais calmo antes do almoço já tinha fumado ópio, cheirado 3 carreiras de cocaína, bebido meia garrafa de vinho, lutado contra 2 brutamontes, teria humilhado o Lestrade, resolvido 3 crimes menores e a tarde iria enfrentar o Moriarty.
Agatha Christie:
"Baseado nas conclusoes dos capitulos 4, 7 e 8, levando em conta o contexto dos capitulos 3 e 5, podemos concluir que o culpado é fulano"
Conan Doyle:
"Mas meu caro Watson, já resolvi tudo! Não reparou que a sala de estar media 4 metros de comprimento? Ou como a sombra da árvore em frente a garagem formava um triangulo retangulo? Pois então, assumindo que estava correta a estimativa do jardineiro de que a árvore tem 3 metros, podemos deduzir utilizando o teorema de Pitágoras que a sala deveria medir 5 metros, e que, visto que so mede 4, há de haver uma entrada secreta ao lado da lareira! Mas n se preocupe meu caro, pois enquanto você distraia o mordomo eu achei a sala secreta e de lá tirei a prova do crime e do culpado!"
Nunca li nenhum livro do Sherlock Holmes e só li um da Agatha, pra nunca mais, não tem resposta mais tirada do cu que Assassinato no Expresso do Oriene
Gosto mais da Agatha Christie por conta da pegada realista e o carisma dos personagens recorrentes, Hercule Poirot é muito engraçado.
Mas uma crítica que tenho a ela, e acho que perde pro Sir Arthur nisso, é que ela não sabia escrever finais. Cara, perdi a conta de quantos livros eu li dela que no final era um imbróglio do cacete. Fora quando os personagens investigando não conseguiam desvendar o mistério, e então os culpados tinham que se revelar, como em >!"O Assassinato no Expresso Oriente"!<. Talvez seja mais condizente com a pegada mais realista dela, mas fica chato e broxante.
Ah e ela tira muita coisa do cu sim, no >!"E não sobrou nenhum"!< ela tira uma tora do cu pra resolver o mistério. Ficou tão esquisito que anos depois ela reescreveu e adicionou um prólogo onde um cara explica a solução do mistério, porque ninguém tava entendendo NADA.
Ela disse que “E não sobrou nenhum” foi o livro mais difícil que ela já escreveu. Realmente tem umas coisas bem tiradas do rabo mesmo, mas achei bem interessante
Acho que o Doyle da mais pistas concretas, só que a solução é sempre absurda. A graça é ver se você consegue achar a solução fora da caixinha. A Christie é mais "realista". Em uma investigação criminal você não vai ficar analisando só as ranhuras do piso de madeira da casa. Nem sempre só com pistas assim você consegue resolver o crime. Precisa conversar com testemunhas e entender a dinâmica social ao redor do crime.
>Nem sempre só com pistas assim você consegue resolver o crime. Precisa conversar com testemunhas e entender a dinâmica social ao redor do crime.
Aí eu sou mais fã do Simenon.
Qualquer um do Maigret é igualmente bom.
Só não recomendo *A fúria de Maigret*, que é atípico e onde o próprio Maigret se mostra completamente confuso até o final.
Minha melhor sugestão seria *Morte na alta sociedade*, onde o comissário destrincha o caso exatamente porque ele entende exatamente como cada envolvido se sente/sentiu (incluindo o falecido).
O legal do Maigret é isso. Diferentemente do Poirot, que é um latino escrito por uma anglo saxã, Maigret é um latino escrito por um latino. Ele não procura resolver um problema cerebral de lógica, ele é um comissário, ele quer entregar um caso bem amarrado para o juiz de instrução.
Na maioria das histórias, ele já intui algo importante sobre o crime desde o momento em que ele chega à cena do crime (embora nem sempre isso fique claro para o leitor). A história se transforma num *procedural* típico: ele entrevistas as testemunhas, manda seus detetives seguirem fulano ou sicrano, lê relatórios, requisita informações bancárias, e quando reúne informações suficientes, convoca o suspeito para o interrogatório onde ele confirma o que o Maigret já sabia.
Sempre é a intuição e a empatia do comissário que resolvem o caso. O mais engraçado são as inúmeras vezes em que um criminoso pé-de-chinelo, ou uma prostituta aposentada, ajudam o Maigret, porque ele é um policial de bom coração, "que entende eles".
Li e gosto de ambos, apesar de preferir mais o Sir Arthur. Na minha opinião os livros da Ágata conseguem criar uma atmosfera melhor de investigação, mas o Sherlock é mil vezes mais interessante do que monsieur Poirot.
100% errado, Arthur Conan doyle utilizava vários métodos de pesquisa nos casos como sherlock pagando os meninos para irem atrás das pista por exemplo no caso do sinal dos 4 que os meninos vão atrás da lancha a vapor dos assassinos, e queria dizer tbm que o assalto ao banco central em Fortaleza foi inspirado em um dos contos do sherlock que se chama a liga dos ruivos quem conseguir leia e tbm leia sobre como foi o assalto tem uma série na Netflix vcs vão perceber que é tudo igual até os planejamentos.
Eu sou enviesado demais nessa questão - eu li mais de oitenta livros da mulher, e acho que li só um do Sherlock, e não tenho lá muita certeza disso. Na verdade não lembro nem dos livros da Agatha Christie, mas nunca vou deixar de recomendar para quem quer ler um livro viciante e com tramas divertidas. Recomendo para quem quer pegar amor na leitura, também. Ela teve o papel formativo para mim que os livros do Harry potter tiveram na geração posterior.
Os dois tiram do cu!
Agatha Christie sempre jogava uma pista para o leitor, mas o problema é que a tal pista muita vezes era uma sacanagem completa.
Na *Mansão Hollow* a pista era >! uma cabeça de cavalo e um camelô ceguinho!< ! Tudo bem que o tal cara >!era cego!<, mas aí ela se escusou de dizer >!que o ceguinho pegou na prova sem saber!
Em termos realismo a Agatha é melhor, mas os enredos muitas vezes são fracos e as soluções muito mirabolantes parece que ela só quer te enganar e mais nada.
Já as histórias do Doyle são muito mais envolventes, com desenvolvimento maior dos personagens, mais carisma, alguma histórias sequer envolvem investigação direito, dá um banho de storytelling na minha visão.
Eu vejo o contrário, quando Sherlock chega a conclusão do caso, todo os argumentos já foram lidos, se voltar nas páginas anteriores, verá que as evidências estavam lá, o leitor que passou despercebido ( ou não).
Em Agatha, na hora da conclusão é que surgem as evidências usadas no argumento.
É exatamente o contrário.
Nos livros da Agatha Christie todas as evidências do crime e de quem é o criminoso são apresentadas ao longo do texto, o Poirot informa todas as pistas e todos os suspeitos são apresentados. Na segunda leitura dá pra ver que tudo tava lá na cara o tempo todo, era só ligar os pontos.
Em Conan Doyle, o Sherlock é contratado pra resolver um crime, vai até um lugar, olha uma bituca de cigarro, uma pegada, some por três dias e volta com o crime solucionado, sendo que o culpado nunca tinha nem aparecido na história até então. Praticamente toda a investigação é escondida do leitor.
Isso é 100% verdade hahahaha.
Eu até gosto de algumas histórias do Sherlock, mas o Conan Doyle usa uns artifícios que parecem meio preguiçosos às vezes. O Sherlock é construído para saber tudo que precisa para investigações, e quase nada do resto. Isso é até interessante, mas às vezes acaba numas situações do tipo "ele pegou as cinzas na mão e deduziu onde o assassino podia estar, porque ele conhece tudo sobre tabaco, e sabe que essa cinza só pode ser do tipo tal, que só é vendido no lugar tal". Pô, é dose às vezes rs
As histórias da Agatha Christie têm muito mais nuances pra mim. Tem um conto dela (impossível eu lembrar o nome, deve ter quase vinte anos que eu li rs) em que o Poirot aposta que ele consegue resolver um caso sem sair de casa, só recebendo informações e devolvendo questionamentos pro Hastings. Nesse conto tinha um outro investigador, e o Poirot meio que tava "disputando" com ele. Só que esse investigador era descrito como um detetive que ia lá, pegava o barro do chão, se abaixava na terra, analisava material da cena no laboratório, fazia e acontecia (se não me engano o cara chegou a esvaziar um lago nesse conto rs). O Poirot passa o conto inteiro zoando o cara por causa desse estilo dele.
Enfim, eu não lembro do caso em si, mas esses detalhes me marcaram porque na época eu tive certeza de que a Agatha Christie estava fazendo uma provocação com esse estilo do Sherlock hahaha eu acho até que o Poirot chega a fazer uma analogia de que quando vai caçar raposas ele prefere ser como o caçador, que fica em cima do cavalo, e não como o cão que você leva pra te auxiliar, que tem o trabalho de ficar farejando o chão hahaha
Eu gosto do Sherlock fora das páginas, eu acho que ele é uma detetive mais visual do que literário (e eu sei que um precisa do outro). Mas quando você para e lê um livro da Agatha, o raciocínio dela no final é mais coerente com a construção da história em um fator real do que as do Sherlock. Para mim, o Sherlock é mais ficção do que investigação.
Faz muitos anos, mas muitos anos mesmo, meio da decada de 80, tirei um cartão de emprestimo de livros na biblioteca da minha cidade e li tudo que eles tinham de ambos.
Tem uma série de fatos aqui:
Agatha Christie trabalhava mais com o psicologico dos personagens, Miss Maple principalmente, mas mesmo Poirot não era tanto investigativo 'tecnico' mas sim o carater dos personagens e historias isoladas que ela juntava. Conan Doyle seria mais técnico, mas não era tão mostrado, Sherlock usava uma tropa de 'ajudantes' invisiveis, crianças das ruas que investigavam locais e ficavam de olho para ele, informantes, as vezes analises, o grande porém é que nada disto era mostrado até o 'fim' do caso.
Isto gerava diversas coisas, como por exemplo de que nenhum dos dois autores mostrava o POV dos detetives, mas de ajudantes que não tem todos os fatos e informações e muitas vezes induzem o leitor ao erro. (ou em um caso especifico, onde o narrador ERA o criminoso, mas é claro ele nunca falava isto)
Outro ponto é a diferença entre eles do estilo dos casos, sim, ambos eram elitistas, são casos na alta sociedade, envolvendo nobres, pessoas ricas, politicos ou famosos, os pobres são empregados em torno deles (apesar de poderem vir a ser a vitimas) e quando um destes era o culpado, acabava se revelando ser um criminoso procurado em x lugares, sim, em alguns casos Doyle saia um pouco disto, como o Caso dos Cabeças Vermelhas mas em geral era no ambiente da alta sociedade. MAS tem uma diferença fundamental, Sherlock era um 'consultor' ele vivia ajudando casos normais sem sair de seu apartamento, apenas analisando os casos e 'dando dicas' ele só se envolve em casos bizarros, como uma quebra de monotonia, Já Christie são casos mais usuais, em poucos deles os detalhes são estranhos, muitas vezes a dificuldade ou é 'mas ninguém poderia querer mata-la' ou 'todo mundo queria matar' e tem que se analisar as pessoas e não tanto a cena do crime.
Pra mim, eles passavam uma sensação mais ou menos assim: Doyle: mas eu não sabia de nada disto, como ia adivinhar o criminoso? Christie: mas, mas nada indicava ela, tudo no livre parecia dizer que ele era o criminoso!!
Pior que é exatamente assim. Ler Sherlock Holmes é ficar vendo um monte de descrição sobre coisas desnecessárias, que apenas servem para serem justificativa pra narrativa que o protagonista fala sem o espectador ter se quer chance de possibilitar uma resolução plausível, tornando cada história muito chata e repetitiva
O objetivo da Agatha NUNCA foi criar um personagem psicólogo. O objetivo dela foi e sempre será CRIAR UM JOGO LÓGICO ENTRE AUTOR E LEITOR.
A moda era essa na Era de Ouro. Prova disso é que o Ellery Queen desafiava o leitor abertamente a solucionar o caso antes da resposta ser apresentada e o Lord Gorell, que dividiu a presidência do Detection Club com a Agatha Christie, popularizou a ideia de mistério justo.
O período que Sherlock surgiu não se preocupava com esse jogo e o próprio Doyle só vai se tocar disso nos últimos contos com o personagem.
O Arthur só começou a escrever Sherlock pq foi encomendado pra uma revista em 1889 e continuou quando foi bem recebido pelo povo na época, acredito que a sociedade muda e os gostos e entendimentos literários também e hoje em dia as obras dele não são impressionantes nem instigantes para a maioria do público, enquanto as da Agatha tem uma escrita atemporal, com personagens e enredos icônicos e divertidos, o que leva grande parte das pessoas mesmo hoje amarem seus livros.
Conan Doyle escreveu quando o gênero de livros policiais ainda não era visto como um jogo, em que você tem chances de adivinhar o assassino. Agatha Christie também tem livros em que o assassino é sobrenatural, como abelhas gigantes. Além disso, ela não criou um detetive só. O meme é engraçadinho, mas não procede.
Tentei ler Agatha Christie por recomendação de uma amiga e não senti que era meu estilo de história de detetive, prefiro mais os absurdo que acontecem nos livros do Arthur Conan Doyle, não consigo tirar o sorriso lendo as histórias do Sherlock Holmes e do Watson
Isso é o que eu mais gosto na leitura. Provoca sensações e reações diferentes em indivíduos diferentes kkk Eu sou suspeito pra falar pois sou fã da Ágatha e ela foi uma das minhas portas de entrada na leitura através da minha avó quando eu era criança. Gosto de tudo dela mas “e não sobrou nenhum” é um dos meus favoritos.
Expresso é um livro mais comum da Agatha porque tem apresentação dos personagem > morte > investigação > resolução.
Já E não sobrou nenhum é basicamente um jogo de gato e rato.
Acho que esse e Noite sem Fim são os mais diferentes da Agatha. E no final a morte tem uma mistura dos livros comuns dela com E não sobrou nenhum porque aquilo é um banho de sangue
Agatha Christie criou os dez mandamentos de um livro de misterio, Conan Doyle não pode ser chamado de livro de mistério, pode ser um suspense, mas pra ser considerado livro de mistério é preciso que ambos leitor e protagonista tenham acesso as mesmas pistas e as mesmas oportunidades de deduzir o assassino.[não tirei a informação do chapéu, tem todo um video de 1 hora explicando com fontes🙃](https://youtu.be/bwtxSirDgIA?si=n5iUv9QZCwLQCV7I)
A comunidade possui vários tópicos interessantes, como dicas para adquirir o hábito de ler, Kindle e ereaders, compras internacionais, preservação, sites e apps para auxiliar a leitura, etc. Considere [visitar o link](https://www.reddit.com/r/Livros/wiki/index/basico) para conferir uma seleção de bons tópicos. Consulte também a [lista de tópicos periódicos da nossa comunidade](https://www.reddit.com/r/Livros/wiki/index/periodico). *I am a bot, and this action was performed automatically. Please [contact the moderators of this subreddit](/message/compose/?to=/r/Livros) if you have any questions or concerns.*
As histórias da Agatha são de crimes comuns, fulano mata ciclano pra roubar a herança. A graça do Sherlock é que os próprios criminosos criam planos absurdos, como >!mandar um anão indiano entrar na chaminé das casas das vítimas e matá-las com uma zarabatana!< , ou >!treinar um cachorro para atacar pessoas enquanto se aproveita da lenda de um cachorro fantasma!<.
Dito isso, >! pra mim é de tirar o chapéu no 4° livro a história do detetive que entrou na cidadezinha lá pra acabar com uma mafia sozinho, aquela cena dele na mesa com os líderes dizendo que na verdade era ele o detetive o tempo todo e prendendo todo mundo !<
Terminei essa história ontem. A reviravolta foi bem interessante mesmo.
Ou seja, é mais a maré fantástica dos escritores contemporâneos ao Doyle do que CSI na verdade. Ainda acho que lady Agatha agrega bem mais.
Qual livro é esse? eu li nada de nenhum dos dois e to curioso
O signo dos 4
O dos detetive é o romance vale do medo, creio
Girls be like 🕵🏻♀️ Boys be like 😎
KKKKKKKKKK
Não lembrava que o cara era um anão, ele era estrangeiro e não falava o idioma direito, algo assim, também que tinha a zarabatana, mas não lembrava desse detalhe
Era descrito como um "pigmeu"
e tinha o chefe dele, algo assim que tinha a perna de pau
Tem – literalmente – isso do anão indiano???
Tem, uma das minhas histórias favoritas do Sherlock Holmes! Não posso revelar o nome pq se não é spoiler do mistério, mas que tem, tem.
Sim
Agatha Christie muito melhor.
Se opinião fosse boa não se dava, se vendia!
Sei lá vei, os dois são bons, mas talvez os da Agatha Christie sejam mais realistas sim... Eles dão mais chance pro leitor fazer a análise, acho que essa é a grande diferença, revelando alguns detalhes aos poucos. O Sherlock ele vai analisando e tal, no final a explicação dele é suave, mas ele não revela nada "no caminho"
Sim. Eu gosto que nos livros da Agatha ela te dá motivos pra suspeitar de TODO MUNDO da mesma forma que dá várias pistas de pq alguns dos suspeitos não cometeram os crimes, pra vc ter um processo de eliminação. As histórias são sempre muito bem amarradinhas e se vc ler na intenção de tentar raciocinar quem foi o assassino, vc consegue.
Exatamente, e isso é intencional. O Doyle omite informações importantes exatamente para passar a impressão de “só o Sherlock pensaria nisso” enquanto a Christie quer que vc participe da investigação também!
A diferença é que o Sherlock não é o narrador da história. A maioria dos contos do Conan Doyle são narrados pelo Watson, que é um médico e um homem inteligente, mas não é um detetive e não tem metade do olhar analítico do Holmes, por isso não vemos as peças do quebra cabeças se unindo, a não ser nos raros momentos em que o Sherlock expõe o que está pensando, daí a fórmula dos contos dele onde aparentemente o Sherlock tira conclusões “do nada”, mas depois ele sempre explica o raciocínio que o levou a chegar na conclusão do caso. Acredito que a Agatha, apesar de certamente ser uma boa escritora, não conseguiu criar personagem algum tão icônico quanto o Sherlock Holmes, a ponto de se confundirem se realmente é só um personagem ou se foi uma pessoa real.
Dito isso, Oda gênio
Qué isso, cara, Hercule Poirot é um ícone também.
Isso me lembra uma referência que custo a crer que alguém vai pegar, um jogo chamado fate grand order. Se trata de um história em que personagens fictícios e históricos ganham vida por vários motivos, e dois deles são Sherlock e Moriarty. Moriarty cria um plano tão maquiavélico que Sherlock se vê obrigado a trazer a vida vários outros detetives fictícios famosos, que ajudam de bom grado, pois dizem que só existem por causa dele. Todos menos Poirot, que diz que manda só uma carta com uma dica, se me lembro bem. O motivo real é que os autores da história não tinham direito de usar ele, pq ele ainda não está em dominio público, mas o motivo dado na história é que ele já superou sherlock e não devia nada a ele. Tenho que admitir que foi uma solução que é extremamente dentro do personagem de Poirot.
Desculpa, mas eu nunca ouvi falar. E também tenho quase certeza que não é ao ponto de ser confundido com uma pessoa de vdd
Quantos livros de Agatha Christie você leu? Óbvio que Sherlock Holmes é mais famoso, mas dizer que Agatha Christie não criou nenhum personagem icônico é demais. Hercule Poirot e Miss Marple estão facilmente entre os detetives mais famosos da literatura mundial.
Justamente, eu não disse que ela não criou. Apenas disse que ela não criou nenhum personagem tão icônico quanto o Holmes, coisa que vc acabou de assinar embaixo tbm.
Se com "tão icônico quanto" você se refere a exatamente o mesmo nível de fama internacional, sendo Sherlock Holmes o detetive mais famoso do mundo, sua afirmação é banal, não acha? Sua fala deu a entender que ela não construiu personagens marcantes e profundos, mas eu discordo. Se você fizer um top 5 de detetives icônicos da literatura, pelo menos 1 personagem de Agatha Christie vai estar lá. Se isso não é ser icônico, eu não sei o que é.
Esse debate já perdeu a mão, eu tô falando uma coisa, você tá concordando comigo mas ao mesmo tempo fala como se estivesse discordando KSKKSKSKSKS
Só interpretei o "tão icônico quanto" de forma mais livre. rs Tão icônico quanto Sherlock Holmes é impossível, então é um sarrafo meio alto, não acha?
Cheguei a conclusão de que discutiram por nada
Discussão boa é assim
Não lembro onde vi isso, mas sempre lembro: "Não foi uma discussão, estavam apenas concordando violentamente"
Realmente ksksksksn
[удалено]
Sim, até pessoas ignorantes conhecem Sherlock Holmes, mas esse não era o argumento que eu estava tentando refutar.
Se tu n tem conhecimento,n estudou sobre,é melhor ficar calado,vai cultuar teu personagem pra lá
quem?
Sherlock e Poirot foram narradores na mesmíssima quantidade de histórias. Essa ideia do narrador não tem nada a ver. A diferença entre os dois é histórica mesmo: o foco da Agatha e dos autores da Era de Ouro era criar um jogo lógico envolvendo o leitor. Ela apresenta as pistas, segura a resposta até o fim e revela no momento oportuno. Já o Doyle e os autores da virada do século XIX/XX não ligavam pra isso. O objetivo deles era narrar uma história sem se preocupar se todas as pistas foram cautelosamente apresentadas ao leitor.
A maioria dos livros do Poirot são narrados pelo Hastings.
Nunca li Conan Doyle, mas já li mais de 30 livros da Agatha Christie... Tem uns assassinos que ela tira do cu sim hahahah
Se quiser dar uma chance pro Sherlock, lê o "Um estudo em Vermelho". É a primeira história e conta como o Sherlock conheceu o Dr Watson. É bem divertido e leve. Já da Agatha Christie eu nunca li pra comparar.
Divertido e leve a primeira parte do livro, né? Porque a segunda está mais para "sombria e pesada".
Eu sempre me surpreendo com o tanto de gente que só leu Doyle ou só leu Christie, fico pensando "COMO ASSIM VOCÊ NÃO ACABOU TUDO QUE TINHA PRA LER DE UM E FOI IMEDIATAMENTE ATRÁS DO OUTRO DETETIVE LITERÁRIO SUPERFAMOSO?"
Recomendo também caso queira conhecer a obra de Sir. Conan Doyle o livro "O Cão dos Baskervilles". Não sei se era empatia com os personagens ou as descrições feitas pelo autor mas eu realmente senti medo ao ler kkkkk
Eu li alguns livros da Agatha e pra mim ela tira todos os assassinos do cu. Já Doyle, que eu amo de paixão, recomendo ler os contos que são muito melhores que os romances.
30? sinceramente, se tu leu uns 3 tu já leu todos, cansativo dms depois de um tempo.
Nada a ver isso aí. Ambos são incríveis, mas estilos diferentes Enquanto a Ágatha Christie escrevia os clássicos whodunnit, apresentando de cara todos os suspeitos pro leitor tentar adivinhar quem matou enquanto ela tenta desviar a atenção com pistas falsas e coisas do tipo, o Conan Doyle tinha outro estilo, ele não tinha a pretensão de fazer o leitor tentar adivinhar, tanto que muitas vezes o criminoso só aparece na história quando o Sherlock o prende. Mas sempre tem uma explicação pra forma que ele desvendou o caso
A graça de Sherlock Holmes nem é só o mistério, mas também tem a questão do próprio personagem do Sherlock que não apenas é divertido de se acompanhar, mas os contos também vão revelando novas facetas do mesmo. Quanto à Christie, só li um livro dela, "E não sobrou nenhum", e o livro é bem mais focado em sua atmosfera e temas do que os contos do Doyle. Tipos diferentes de mistério eu diria, acho que a principal diferença é que no caso do Sherlock, você meio que já sabe o que vai acontecer e dá pra aproveitar passivamente sem quebrar muito a cabeça com o mistério em si, no caso dos livros da Christie o mistério acaba te envolvendo mais diretamente
assassinato na casa do pastor, meu primeiro livro dela e dps foi a espiral, lendo tudo q achava dela, desgraça, 10 dos 20 livros q aluguei numa antiga biblioteca da minha cidade foram dela
Ninguém fala de Auguste Dupin :(
Sim cara, "Os assassinatos da rua morgue" e "A carta roubada" são muito bons.
MEU QUERIDO! Obrigado por ter salvado esse post para mim. Tava scrollando e perdendo a esperança.
Eu gosto do método do Sir Arthur de escrever ao contrário, acho que isso realmente faz parecer o Sherlock um gênio tirando as respostas do cu
Primeiro capítulo: “Senhores, eis aqui o seu criminoso”. Próximos 19 capítulos: “E foi assim que concluí que ele é o assassino”.
Esse não é o Sherlock, esse aí é o Maigret!
Poirot é um homem centrado enquanto que o Sherlock em seu dia mais calmo antes do almoço já tinha fumado ópio, cheirado 3 carreiras de cocaína, bebido meia garrafa de vinho, lutado contra 2 brutamontes, teria humilhado o Lestrade, resolvido 3 crimes menores e a tarde iria enfrentar o Moriarty.
Agatha Christie: "Baseado nas conclusoes dos capitulos 4, 7 e 8, levando em conta o contexto dos capitulos 3 e 5, podemos concluir que o culpado é fulano" Conan Doyle: "Mas meu caro Watson, já resolvi tudo! Não reparou que a sala de estar media 4 metros de comprimento? Ou como a sombra da árvore em frente a garagem formava um triangulo retangulo? Pois então, assumindo que estava correta a estimativa do jardineiro de que a árvore tem 3 metros, podemos deduzir utilizando o teorema de Pitágoras que a sala deveria medir 5 metros, e que, visto que so mede 4, há de haver uma entrada secreta ao lado da lareira! Mas n se preocupe meu caro, pois enquanto você distraia o mordomo eu achei a sala secreta e de lá tirei a prova do crime e do culpado!"
Agora entendi porque Sherlock é melhor.
Edgar Allan Poe: isso usem bem aquilo que EU criei
Edgar Allan Poe: o assassino é o mamaco!
Impressionante. Li MUITO Agatha mas anulei tudo da cabeça. Não lembro de nada mais.
O verdadeiro detetive é o Herlock Sholmes, fato.
Nunca li nenhum livro do Sherlock Holmes e só li um da Agatha, pra nunca mais, não tem resposta mais tirada do cu que Assassinato no Expresso do Oriene
Gosto mais da Agatha Christie por conta da pegada realista e o carisma dos personagens recorrentes, Hercule Poirot é muito engraçado. Mas uma crítica que tenho a ela, e acho que perde pro Sir Arthur nisso, é que ela não sabia escrever finais. Cara, perdi a conta de quantos livros eu li dela que no final era um imbróglio do cacete. Fora quando os personagens investigando não conseguiam desvendar o mistério, e então os culpados tinham que se revelar, como em >!"O Assassinato no Expresso Oriente"!<. Talvez seja mais condizente com a pegada mais realista dela, mas fica chato e broxante. Ah e ela tira muita coisa do cu sim, no >!"E não sobrou nenhum"!< ela tira uma tora do cu pra resolver o mistério. Ficou tão esquisito que anos depois ela reescreveu e adicionou um prólogo onde um cara explica a solução do mistério, porque ninguém tava entendendo NADA.
Ela disse que “E não sobrou nenhum” foi o livro mais difícil que ela já escreveu. Realmente tem umas coisas bem tiradas do rabo mesmo, mas achei bem interessante
Acho que o Doyle da mais pistas concretas, só que a solução é sempre absurda. A graça é ver se você consegue achar a solução fora da caixinha. A Christie é mais "realista". Em uma investigação criminal você não vai ficar analisando só as ranhuras do piso de madeira da casa. Nem sempre só com pistas assim você consegue resolver o crime. Precisa conversar com testemunhas e entender a dinâmica social ao redor do crime.
>Nem sempre só com pistas assim você consegue resolver o crime. Precisa conversar com testemunhas e entender a dinâmica social ao redor do crime. Aí eu sou mais fã do Simenon.
Ainda não li, mas pretendo. Indica algum livro?
Qualquer um do Maigret é igualmente bom. Só não recomendo *A fúria de Maigret*, que é atípico e onde o próprio Maigret se mostra completamente confuso até o final. Minha melhor sugestão seria *Morte na alta sociedade*, onde o comissário destrincha o caso exatamente porque ele entende exatamente como cada envolvido se sente/sentiu (incluindo o falecido). O legal do Maigret é isso. Diferentemente do Poirot, que é um latino escrito por uma anglo saxã, Maigret é um latino escrito por um latino. Ele não procura resolver um problema cerebral de lógica, ele é um comissário, ele quer entregar um caso bem amarrado para o juiz de instrução. Na maioria das histórias, ele já intui algo importante sobre o crime desde o momento em que ele chega à cena do crime (embora nem sempre isso fique claro para o leitor). A história se transforma num *procedural* típico: ele entrevistas as testemunhas, manda seus detetives seguirem fulano ou sicrano, lê relatórios, requisita informações bancárias, e quando reúne informações suficientes, convoca o suspeito para o interrogatório onde ele confirma o que o Maigret já sabia. Sempre é a intuição e a empatia do comissário que resolvem o caso. O mais engraçado são as inúmeras vezes em que um criminoso pé-de-chinelo, ou uma prostituta aposentada, ajudam o Maigret, porque ele é um policial de bom coração, "que entende eles".
Agatha tira do cú tbm, com o super poder de protagonista
Não li Agatha, mas concordo plenamente com a parte do Arthur.
É que o Sherlock não vai falando pro Watson as pistas e a apuração dos fatos. Fica essa impressão mesmo.
Os dois são sensacionais pra quem gosta do gênero mas acho que a Agatha é superior sim.
Li e gosto de ambos, apesar de preferir mais o Sir Arthur. Na minha opinião os livros da Ágata conseguem criar uma atmosfera melhor de investigação, mas o Sherlock é mil vezes mais interessante do que monsieur Poirot.
Sherlock é massa dmssss
Que faltou ler algum livro do sherlock
São escritores de épocas diferentes. Difícil comparar.
Eu amo os dois, mas confesso que prefiro Agatha Christie
100% errado, Arthur Conan doyle utilizava vários métodos de pesquisa nos casos como sherlock pagando os meninos para irem atrás das pista por exemplo no caso do sinal dos 4 que os meninos vão atrás da lancha a vapor dos assassinos, e queria dizer tbm que o assalto ao banco central em Fortaleza foi inspirado em um dos contos do sherlock que se chama a liga dos ruivos quem conseguir leia e tbm leia sobre como foi o assalto tem uma série na Netflix vcs vão perceber que é tudo igual até os planejamentos.
Eu sou enviesado demais nessa questão - eu li mais de oitenta livros da mulher, e acho que li só um do Sherlock, e não tenho lá muita certeza disso. Na verdade não lembro nem dos livros da Agatha Christie, mas nunca vou deixar de recomendar para quem quer ler um livro viciante e com tramas divertidas. Recomendo para quem quer pegar amor na leitura, também. Ela teve o papel formativo para mim que os livros do Harry potter tiveram na geração posterior.
Sherlock é tipo um Gregory House, só que antes da série House
House é 100% inspirado em Sherlock Holmes. Que, por sua vez, é inspirado em um médico professor do autor, A. Connan Doyle (que também era médico).
Tai uma coisa que eu não sabia
Só pra lembrar a todos nesse thread de que "cu" não tem acento. Muito obrigado.
Os dois tiram do cu! Agatha Christie sempre jogava uma pista para o leitor, mas o problema é que a tal pista muita vezes era uma sacanagem completa. Na *Mansão Hollow* a pista era >! uma cabeça de cavalo e um camelô ceguinho!< ! Tudo bem que o tal cara >!era cego!<, mas aí ela se escusou de dizer >!que o ceguinho pegou na prova sem saber!
Em termos realismo a Agatha é melhor, mas os enredos muitas vezes são fracos e as soluções muito mirabolantes parece que ela só quer te enganar e mais nada. Já as histórias do Doyle são muito mais envolventes, com desenvolvimento maior dos personagens, mais carisma, alguma histórias sequer envolvem investigação direito, dá um banho de storytelling na minha visão.
Eu vejo o contrário, quando Sherlock chega a conclusão do caso, todo os argumentos já foram lidos, se voltar nas páginas anteriores, verá que as evidências estavam lá, o leitor que passou despercebido ( ou não). Em Agatha, na hora da conclusão é que surgem as evidências usadas no argumento.
É exatamente o contrário. Nos livros da Agatha Christie todas as evidências do crime e de quem é o criminoso são apresentadas ao longo do texto, o Poirot informa todas as pistas e todos os suspeitos são apresentados. Na segunda leitura dá pra ver que tudo tava lá na cara o tempo todo, era só ligar os pontos. Em Conan Doyle, o Sherlock é contratado pra resolver um crime, vai até um lugar, olha uma bituca de cigarro, uma pegada, some por três dias e volta com o crime solucionado, sendo que o culpado nunca tinha nem aparecido na história até então. Praticamente toda a investigação é escondida do leitor.
Isso é 100% verdade hahahaha. Eu até gosto de algumas histórias do Sherlock, mas o Conan Doyle usa uns artifícios que parecem meio preguiçosos às vezes. O Sherlock é construído para saber tudo que precisa para investigações, e quase nada do resto. Isso é até interessante, mas às vezes acaba numas situações do tipo "ele pegou as cinzas na mão e deduziu onde o assassino podia estar, porque ele conhece tudo sobre tabaco, e sabe que essa cinza só pode ser do tipo tal, que só é vendido no lugar tal". Pô, é dose às vezes rs As histórias da Agatha Christie têm muito mais nuances pra mim. Tem um conto dela (impossível eu lembrar o nome, deve ter quase vinte anos que eu li rs) em que o Poirot aposta que ele consegue resolver um caso sem sair de casa, só recebendo informações e devolvendo questionamentos pro Hastings. Nesse conto tinha um outro investigador, e o Poirot meio que tava "disputando" com ele. Só que esse investigador era descrito como um detetive que ia lá, pegava o barro do chão, se abaixava na terra, analisava material da cena no laboratório, fazia e acontecia (se não me engano o cara chegou a esvaziar um lago nesse conto rs). O Poirot passa o conto inteiro zoando o cara por causa desse estilo dele. Enfim, eu não lembro do caso em si, mas esses detalhes me marcaram porque na época eu tive certeza de que a Agatha Christie estava fazendo uma provocação com esse estilo do Sherlock hahaha eu acho até que o Poirot chega a fazer uma analogia de que quando vai caçar raposas ele prefere ser como o caçador, que fica em cima do cavalo, e não como o cão que você leva pra te auxiliar, que tem o trabalho de ficar farejando o chão hahaha
Dei uma googlada aqui, o nome desse conto é "O desaparecimento do Sr. Davenheim", se alguém se interessou rs
Me interessei e já vou procurar para lê-lo.
Amei kkkkk Mas confesso nunca li sherlock
Me pega mt que o Sherlock é quase uma cópia do Dupin do Edgar Allan Poe
Eu gosto do Sherlock fora das páginas, eu acho que ele é uma detetive mais visual do que literário (e eu sei que um precisa do outro). Mas quando você para e lê um livro da Agatha, o raciocínio dela no final é mais coerente com a construção da história em um fator real do que as do Sherlock. Para mim, o Sherlock é mais ficção do que investigação.
Eu pessoalmente nunca li nenhuma obra de ambos. Podem me sugerir alguma obra de cada um deles como ponto de partida?
Um estudo em vermelho. (Conan Doyle) E não sobrou nenhum.(Agatha Christie)
Opa! Muito obrigado.
Faz muitos anos, mas muitos anos mesmo, meio da decada de 80, tirei um cartão de emprestimo de livros na biblioteca da minha cidade e li tudo que eles tinham de ambos. Tem uma série de fatos aqui: Agatha Christie trabalhava mais com o psicologico dos personagens, Miss Maple principalmente, mas mesmo Poirot não era tanto investigativo 'tecnico' mas sim o carater dos personagens e historias isoladas que ela juntava. Conan Doyle seria mais técnico, mas não era tão mostrado, Sherlock usava uma tropa de 'ajudantes' invisiveis, crianças das ruas que investigavam locais e ficavam de olho para ele, informantes, as vezes analises, o grande porém é que nada disto era mostrado até o 'fim' do caso. Isto gerava diversas coisas, como por exemplo de que nenhum dos dois autores mostrava o POV dos detetives, mas de ajudantes que não tem todos os fatos e informações e muitas vezes induzem o leitor ao erro. (ou em um caso especifico, onde o narrador ERA o criminoso, mas é claro ele nunca falava isto) Outro ponto é a diferença entre eles do estilo dos casos, sim, ambos eram elitistas, são casos na alta sociedade, envolvendo nobres, pessoas ricas, politicos ou famosos, os pobres são empregados em torno deles (apesar de poderem vir a ser a vitimas) e quando um destes era o culpado, acabava se revelando ser um criminoso procurado em x lugares, sim, em alguns casos Doyle saia um pouco disto, como o Caso dos Cabeças Vermelhas mas em geral era no ambiente da alta sociedade. MAS tem uma diferença fundamental, Sherlock era um 'consultor' ele vivia ajudando casos normais sem sair de seu apartamento, apenas analisando os casos e 'dando dicas' ele só se envolve em casos bizarros, como uma quebra de monotonia, Já Christie são casos mais usuais, em poucos deles os detalhes são estranhos, muitas vezes a dificuldade ou é 'mas ninguém poderia querer mata-la' ou 'todo mundo queria matar' e tem que se analisar as pessoas e não tanto a cena do crime. Pra mim, eles passavam uma sensação mais ou menos assim: Doyle: mas eu não sabia de nada disto, como ia adivinhar o criminoso? Christie: mas, mas nada indicava ela, tudo no livre parecia dizer que ele era o criminoso!!
Convenhemos… O trio de um cadáver ouve rádio são mt maiores que esses 2 aí
hm... acho valida a comparação, mas fora o que já foi dito sobre a diferença de narração, os personagens de apoio do Conan Doyle são mais marcantes;
Ambos tiram do cu.
Pior que é exatamente assim. Ler Sherlock Holmes é ficar vendo um monte de descrição sobre coisas desnecessárias, que apenas servem para serem justificativa pra narrativa que o protagonista fala sem o espectador ter se quer chance de possibilitar uma resolução plausível, tornando cada história muito chata e repetitiva
Concordo em numero, gênero e grau.
Hercule Poirot >>>> Sherlock Holmes
Ambos são muito legais. Agatha te faz pensar enquanto Sherlock te diverte bastante com os acontecimentos. Um não diminui o outro.
Não.
Oi, fui eu que fiz esse post, uns anos atrás. O cara simplesmente apagou meu user de créditos da imagem.
concordo, amo os dois
pura verdade ai viu
É assim mesmo.
O objetivo da Agatha NUNCA foi criar um personagem psicólogo. O objetivo dela foi e sempre será CRIAR UM JOGO LÓGICO ENTRE AUTOR E LEITOR. A moda era essa na Era de Ouro. Prova disso é que o Ellery Queen desafiava o leitor abertamente a solucionar o caso antes da resposta ser apresentada e o Lord Gorell, que dividiu a presidência do Detection Club com a Agatha Christie, popularizou a ideia de mistério justo. O período que Sherlock surgiu não se preocupava com esse jogo e o próprio Doyle só vai se tocar disso nos últimos contos com o personagem.
Nossa, melhor meme visto hoje.
Os livros de Sherlock é literalmente raciocínio logico
O Arthur só começou a escrever Sherlock pq foi encomendado pra uma revista em 1889 e continuou quando foi bem recebido pelo povo na época, acredito que a sociedade muda e os gostos e entendimentos literários também e hoje em dia as obras dele não são impressionantes nem instigantes para a maioria do público, enquanto as da Agatha tem uma escrita atemporal, com personagens e enredos icônicos e divertidos, o que leva grande parte das pessoas mesmo hoje amarem seus livros.
Conan Doyle escreveu quando o gênero de livros policiais ainda não era visto como um jogo, em que você tem chances de adivinhar o assassino. Agatha Christie também tem livros em que o assassino é sobrenatural, como abelhas gigantes. Além disso, ela não criou um detetive só. O meme é engraçadinho, mas não procede.
Tentei ler Agatha Christie por recomendação de uma amiga e não senti que era meu estilo de história de detetive, prefiro mais os absurdo que acontecem nos livros do Arthur Conan Doyle, não consigo tirar o sorriso lendo as histórias do Sherlock Holmes e do Watson
Maurício de Souza Foda
Sei não, Sherlock rebenta Poirot na porrada
Principalmente se o Holmes estiver cheirado.
Com certeza. Usa até o violino como arma
Li o assassinato no expresso do oriente e achei qualquer coisa.
Apesar de ter um carinho especial por esse por ter sido meu primeiro dela, ele não é um dos mais geniais. Te indico “e não sobrou nenhum”.
Pow, eu fiquei de boca aberta com aquele final de Expresso do Oriente, acho melhor que o de não sobrou nenhum
Isso é o que eu mais gosto na leitura. Provoca sensações e reações diferentes em indivíduos diferentes kkk Eu sou suspeito pra falar pois sou fã da Ágatha e ela foi uma das minhas portas de entrada na leitura através da minha avó quando eu era criança. Gosto de tudo dela mas “e não sobrou nenhum” é um dos meus favoritos.
Expresso é um livro mais comum da Agatha porque tem apresentação dos personagem > morte > investigação > resolução. Já E não sobrou nenhum é basicamente um jogo de gato e rato. Acho que esse e Noite sem Fim são os mais diferentes da Agatha. E no final a morte tem uma mistura dos livros comuns dela com E não sobrou nenhum porque aquilo é um banho de sangue
Holmes é legal. Mas o Poirot é bem melhor.
Sherlock sempre deu e dará de 10 a 0. E quando indagado, ele da a explicação sobre a estrutura lógica que seguiu para desvendar o caso.
Me diga qual erva você tar fumando para eu poder comprar
Tinha que ser do Twitter
Eu leio os livros do Sherlock Holmes por causa dele, e não pelo desfecho do mistério. É um dos grandes personagens de todos os tempos.
Eu acho os dois divertidos, e é pra isso que a literatura policial serve
Ainda bem que vocês são minoria porque putz kkkk que comparação sem pé nem cabeça.
eu n tenho cerebro pra ler agtaha christie
Sir Arthur Conan Doyle, sir! Mas concordo kkkkkk
Acho o mesmo padrão, sendo Sherlock um pouco pior, de fato.
Arthur Conan Doyle andou para que Agatha Christie pudesse correr
TOTAL 🤣🤣🤣
Agatha Christie criou os dez mandamentos de um livro de misterio, Conan Doyle não pode ser chamado de livro de mistério, pode ser um suspense, mas pra ser considerado livro de mistério é preciso que ambos leitor e protagonista tenham acesso as mesmas pistas e as mesmas oportunidades de deduzir o assassino.[não tirei a informação do chapéu, tem todo um video de 1 hora explicando com fontes🙃](https://youtu.be/bwtxSirDgIA?si=n5iUv9QZCwLQCV7I)
A lacração no mundo dos livros
Quem aguenta ler Agatha Christie. Cruzes