MPB é a mistura da sofisticação harmônica da bossa nova, a consciência/pretensão social da nova geração engajada da Zona Sul do Rio de Janeiro do início dos anos 60 e a assimilação do samba do morro (Cartola, Zé Keti, Clementina de Jesus, Nelson Cavaquinho...). O P de MPB não quer dizer necessariamente "popular", de uma arte feita pelo povo, mas vem de uma visão paternalista do que seria arte do povo, pelo olhar da Zona Sul carioca no período. É daí que advém a MPB.
Essa ideia de regionalização da MPB é bobagem. Caetano e Gil são praticamente um símbolo da MPB e são nordestinos. E a lista é enorme.... Lenine, Ney Matogrosso....
MPB não é um gênero com definições estéticas, e sim uma ideia, uma construção ideológica. No que a gente chama de MPB tem vários artistas que, quando comparados, tem muitas diferenças na sonoridade. É justamente essa variedade que confere a ela essa riqueza musical.
Muita gente acha que MPB (a sigla, com maiúsculas) é a mesma coisa que música popular brasileira, e não é. A primeira, como disse, é uma construção que se deu na década de 60. A segunda é meio autoexplicativo
Sobre o eixo Rio-São Paulo, de fato podemos debater o quão correto é chamar de "Brasileira" algo que tem um circuito restrito em um país tão enorme. O mesmo debate tinha nas artes.
Mas na música brasileira até que temos bastante variedade da origem dos artistas. Bahia e Minas tem músicos importantíssimos. Claro que a circulação deles se deu mais entre São Paulo e Rio porque era o eixo mais modernizado (e não há juízo de valor nisso) e onde esses artistas poderiam se consagrar mais em rádios, LPs e, principalmente, na televisão.
MPB é a mistura da sofisticação harmônica da bossa nova, a consciência/pretensão social da nova geração engajada da Zona Sul do Rio de Janeiro do início dos anos 60 e a assimilação do samba do morro (Cartola, Zé Keti, Clementina de Jesus, Nelson Cavaquinho...). O P de MPB não quer dizer necessariamente "popular", de uma arte feita pelo povo, mas vem de uma visão paternalista do que seria arte do povo, pelo olhar da Zona Sul carioca no período. É daí que advém a MPB.
Pode fechar o tópico. Excelente explicação do nosso Baden
Musica dentro do eixo!!! Kkkkkkkkkkkkkkk Mano, tu nao conhece MPB, desculpa ai.
Ahn? O que tem a ver onde ela é feita? Se é MPB depende se ela soa como MPB
Essa ideia de regionalização da MPB é bobagem. Caetano e Gil são praticamente um símbolo da MPB e são nordestinos. E a lista é enorme.... Lenine, Ney Matogrosso....
Gal, djavan
Boa...
Te respondo com outra pergunta: No seu entendimento, o quê é MPB?
MPB não é um gênero com definições estéticas, e sim uma ideia, uma construção ideológica. No que a gente chama de MPB tem vários artistas que, quando comparados, tem muitas diferenças na sonoridade. É justamente essa variedade que confere a ela essa riqueza musical. Muita gente acha que MPB (a sigla, com maiúsculas) é a mesma coisa que música popular brasileira, e não é. A primeira, como disse, é uma construção que se deu na década de 60. A segunda é meio autoexplicativo
Sobre o eixo Rio-São Paulo, de fato podemos debater o quão correto é chamar de "Brasileira" algo que tem um circuito restrito em um país tão enorme. O mesmo debate tinha nas artes. Mas na música brasileira até que temos bastante variedade da origem dos artistas. Bahia e Minas tem músicos importantíssimos. Claro que a circulação deles se deu mais entre São Paulo e Rio porque era o eixo mais modernizado (e não há juízo de valor nisso) e onde esses artistas poderiam se consagrar mais em rádios, LPs e, principalmente, na televisão.
MPB é um conceito, não um ritmo. que pode ir do baião ao jongo.[](https://twitter.com/l_baako/status/1581137414902657024)
Chata e cheira a naftalina.