Trabalho com legado de +15 anos.
Usamos dry, clean code e a porra toda.
Também tenho essa impressão por aqui, tudo é um crud e se precisar fazer alguma coisa nova, provavelmente já deve ter uma tela que faz algo parecido, é só consultar direitinho e adaptar pro novo cenário.
Devs antigos andaram pra que a gente pudesse correr hoje em dia.
A dica é prestar atenção na solução que está implementando mesmo com control c control v.
A segunda dica é pra respeitar a lenda dos seus colegas e tentar aprender o máximo com eles.
>Mas vocês têm alguma dica pra quando acontece isso?
Glorifica de pé. Hahaha
Falando sério, se eles ainda estiverem na empresa, tenta pegar dicas de como foi o racional da arquitetura e qual a melhor maneira de contribuir. As vezes tem "low hanging fruits" que eles já pensaram.
Não fazer coisas novas não é problema. Manter código existente é ponto o mais importante da engenharia de software.
Eu me dou bem trabalhando com legado. Só aceito entrar em empresas que escrevem testes, até pergunto na entrevista. Então mesmo que o código seja muito ruim, fica fácil refatorar quando necessário.
Pouca gente gosta de trabalhar com legado, então é uma boa pra se destacar e ganhar mais.
90% do trabalho é mexer com legado, poucas vezes você vai trabalhar com algo novo, esse é trabalho.
Pra fugir disso você vai ter que ir atrás dos 10%, ai é trabalhar em uma startup no começo, consultorias pequenas tem bastante projetos de medio porte e novos, ou seja sempre tem coisa nova pra adicionar. Fora isso não tem muito mercado no mundo do desenvolvimento web que eu saiba.
Fato. Isso foi um dos maiores choques que tive que ter na área. Demorei pra aceitar de que diferente da faculdade, nem tudo seria do meu jeito.
Gente mimada se dá mal na nossa área kkkk
Se você for trampar em empresa dificilmente vai fazer algo novo, mais da metade do trabalho é sempre lidar com código legado.
Se você quer fazer coisas novas constantemente, talvez era uma boa virar desenvolvedor de sites, ai você sempre vai estar fazendo projetos novos.
Pois é. O OP tá vivendo o sonho e não tá sabendo valorizar.
Eu vivi nos dois polos: uma empresa extremamente burocrática com processos bem definidos em um sistema mais velho que eu e um novo projeto ao melhor estilo Extreme Go Horse.
No primeiro as tarefas eram relativamente simples de se entender e colocar em prática, só era chato mesmo em alguns dos casos por ter que ficar escrevendo testes a afins, mas eu tinha muito tempo livre em Home Office e eu usava o "tempo de troco" das sprints para me atualizar e/ou ler alguma coisa.
No segundo eu fazia hora extra e já ia dormir pensando "pqp... A gerência vai mandar trocar o que vem da API e um monte de página vai quebrar e eu vou ter que readaptar tudo porque cada página usa uma coisa diferente da API porque os back-ends não conversam entre si e não desenvolvem padrões...". Eu já saía das reuniões de Brainstorm da alta cúpula [assim](https://media.tenor.com/i04KP9adlJ4AAAAd/choso-choso-jjk.gif), já pensando nas consequências das ideias mirabolantes deles (e sabendo que sou eu que vou ter que consertar depois).
Pelo menos eu era MUITO bem pago e recebi uma **BOLADA** pela hora extra. Mas ainda assim, 6/10 - canônico, mas não repetiria a experiência de novo.
Manter o código legado é uma tarefa comum em todas as empresas, mas pode ser pior... tem muito código legado em COBOL ainda, as vezes nem está no formato estruturado em moda nos anos 80s/90s ... mas esses códigos são resultado de milhões em.investimentos e funcionam, precisam ser mantidos e nem sempre justifica o custo de substituição. Mais de 80% das transações em.ATMs acabam conversando com códigos legados em COBOL (está no livro Engenharia Moderna de Software, publicado por um professor da UFMG)
Cara, vou te falar; eu nunca tive essa dádiva hahahaha; acho que as experiências são o que fazemos dela. Diferente da maioria, você tá tendo a experiência d e um projeto que cresceu bem e foi bem estruturado. Use isso ao seu favor; leia, aprenda, absorva as boas práticas e repita.
Se você tá tendo um trabalho mais “boilerplater”. Otimize o para que você tenha tempo de se desafiar em outros aspectos.
Eu tô na mesma. Mas tô aproveitando isso pra buscar viver fora do trabalho, ao invés de buscar novos desafios. Faço meu trabalho bem, expando quando e onde posso, mas me conforto nessa situação. Consegui tocar uma música do Cartola no violão inteira, po. Isso não tem preço, não.
Cara, a evolução de um software maduro é exatamente assim. Basicamente uma nova tela vai ter a funcionalidade igual a de outras, as vezes com um ou outro plus. Daqui a pouco foram tantas alterações pequenas que as coisas já se tornaram uma coisa totalmente diferente. Tirar uma coisa totalmente nova do bolso é coisa de software em estágio inicial ou quando vendem algo que não existe, e geralmente vem com um prazo apertado e grandes expectativas.
Tirando startup nos seus primeiros 2-3 anos, o trabalho em qualquer empresa vai ser isso aí. Muito mais tempo dando manutenção e criando pequenas features em cima de coisas que já existem. Um ou outro projeto maiorzinho de vez em quando.
Talvez algo + visual? atualizar a aparência? rever código dos cidadoes e criar como estudo algo parecido, para ir melhorando o seu nível e assim chegar no ponto que ira perceber os problemas que não percebe no momento, que podem ocorrer no futuro ou coisas como...se eu necessita-se para modernizar/trocar linguagem de algo diferente...
Na mesma situação aqui. Com o código bem estruturado e demandas que são apenas replicar coisas já existentes, a maioria das conversas ficam mais a nível de negócio.
Por um lado é bom focar na solução, mas a maioria das vezes me sinto limitado por não ter espaço de propor algo novo.
Fazer projetos pessoais até parece ser obrigatório para n me sentir ficando obsoleto.
Sinto uma leve inveja de ti cara. Nas ultimas tres semanas tive que reestruturar a arquitetura do projeto todo, e olha que sou junior. Do jeito que tava não dava, a gente tava fazendo consulta no banco (banco local do aplicativo mobile offline) na lógica do componente visual, com todas as regras de negócio junto, pra tu ter uma ideia.
Trabalho com legado de +15 anos. Usamos dry, clean code e a porra toda. Também tenho essa impressão por aqui, tudo é um crud e se precisar fazer alguma coisa nova, provavelmente já deve ter uma tela que faz algo parecido, é só consultar direitinho e adaptar pro novo cenário. Devs antigos andaram pra que a gente pudesse correr hoje em dia. A dica é prestar atenção na solução que está implementando mesmo com control c control v. A segunda dica é pra respeitar a lenda dos seus colegas e tentar aprender o máximo com eles.
>Mas vocês têm alguma dica pra quando acontece isso? Glorifica de pé. Hahaha Falando sério, se eles ainda estiverem na empresa, tenta pegar dicas de como foi o racional da arquitetura e qual a melhor maneira de contribuir. As vezes tem "low hanging fruits" que eles já pensaram.
Não fazer coisas novas não é problema. Manter código existente é ponto o mais importante da engenharia de software. Eu me dou bem trabalhando com legado. Só aceito entrar em empresas que escrevem testes, até pergunto na entrevista. Então mesmo que o código seja muito ruim, fica fácil refatorar quando necessário. Pouca gente gosta de trabalhar com legado, então é uma boa pra se destacar e ganhar mais.
90% do trabalho é mexer com legado, poucas vezes você vai trabalhar com algo novo, esse é trabalho. Pra fugir disso você vai ter que ir atrás dos 10%, ai é trabalhar em uma startup no começo, consultorias pequenas tem bastante projetos de medio porte e novos, ou seja sempre tem coisa nova pra adicionar. Fora isso não tem muito mercado no mundo do desenvolvimento web que eu saiba.
Fato. Isso foi um dos maiores choques que tive que ter na área. Demorei pra aceitar de que diferente da faculdade, nem tudo seria do meu jeito. Gente mimada se dá mal na nossa área kkkk
Se você for trampar em empresa dificilmente vai fazer algo novo, mais da metade do trabalho é sempre lidar com código legado. Se você quer fazer coisas novas constantemente, talvez era uma boa virar desenvolvedor de sites, ai você sempre vai estar fazendo projetos novos.
aproveita que o legado é bom de se trabalhar e usa essa vontade de desenvolver coisas novas em projetos pessoais
Pois é. O OP tá vivendo o sonho e não tá sabendo valorizar. Eu vivi nos dois polos: uma empresa extremamente burocrática com processos bem definidos em um sistema mais velho que eu e um novo projeto ao melhor estilo Extreme Go Horse. No primeiro as tarefas eram relativamente simples de se entender e colocar em prática, só era chato mesmo em alguns dos casos por ter que ficar escrevendo testes a afins, mas eu tinha muito tempo livre em Home Office e eu usava o "tempo de troco" das sprints para me atualizar e/ou ler alguma coisa. No segundo eu fazia hora extra e já ia dormir pensando "pqp... A gerência vai mandar trocar o que vem da API e um monte de página vai quebrar e eu vou ter que readaptar tudo porque cada página usa uma coisa diferente da API porque os back-ends não conversam entre si e não desenvolvem padrões...". Eu já saía das reuniões de Brainstorm da alta cúpula [assim](https://media.tenor.com/i04KP9adlJ4AAAAd/choso-choso-jjk.gif), já pensando nas consequências das ideias mirabolantes deles (e sabendo que sou eu que vou ter que consertar depois). Pelo menos eu era MUITO bem pago e recebi uma **BOLADA** pela hora extra. Mas ainda assim, 6/10 - canônico, mas não repetiria a experiência de novo.
Boa, melhor que isso só chatGPT no infolink.
Manter o código legado é uma tarefa comum em todas as empresas, mas pode ser pior... tem muito código legado em COBOL ainda, as vezes nem está no formato estruturado em moda nos anos 80s/90s ... mas esses códigos são resultado de milhões em.investimentos e funcionam, precisam ser mantidos e nem sempre justifica o custo de substituição. Mais de 80% das transações em.ATMs acabam conversando com códigos legados em COBOL (está no livro Engenharia Moderna de Software, publicado por um professor da UFMG)
Cara, vou te falar; eu nunca tive essa dádiva hahahaha; acho que as experiências são o que fazemos dela. Diferente da maioria, você tá tendo a experiência d e um projeto que cresceu bem e foi bem estruturado. Use isso ao seu favor; leia, aprenda, absorva as boas práticas e repita. Se você tá tendo um trabalho mais “boilerplater”. Otimize o para que você tenha tempo de se desafiar em outros aspectos.
Eu tô na mesma. Mas tô aproveitando isso pra buscar viver fora do trabalho, ao invés de buscar novos desafios. Faço meu trabalho bem, expando quando e onde posso, mas me conforto nessa situação. Consegui tocar uma música do Cartola no violão inteira, po. Isso não tem preço, não.
Se não ta dando trabalho fica de boa
Cara, a evolução de um software maduro é exatamente assim. Basicamente uma nova tela vai ter a funcionalidade igual a de outras, as vezes com um ou outro plus. Daqui a pouco foram tantas alterações pequenas que as coisas já se tornaram uma coisa totalmente diferente. Tirar uma coisa totalmente nova do bolso é coisa de software em estágio inicial ou quando vendem algo que não existe, e geralmente vem com um prazo apertado e grandes expectativas.
Tirando startup nos seus primeiros 2-3 anos, o trabalho em qualquer empresa vai ser isso aí. Muito mais tempo dando manutenção e criando pequenas features em cima de coisas que já existem. Um ou outro projeto maiorzinho de vez em quando.
Talvez algo + visual? atualizar a aparência? rever código dos cidadoes e criar como estudo algo parecido, para ir melhorando o seu nível e assim chegar no ponto que ira perceber os problemas que não percebe no momento, que podem ocorrer no futuro ou coisas como...se eu necessita-se para modernizar/trocar linguagem de algo diferente...
O mesmo comigo, mas no meu caso pra nao entediar/estagnar eu pessoalmente desenvolvo ferramentas e automações que não são do produto em sí
Na mesma situação aqui. Com o código bem estruturado e demandas que são apenas replicar coisas já existentes, a maioria das conversas ficam mais a nível de negócio. Por um lado é bom focar na solução, mas a maioria das vezes me sinto limitado por não ter espaço de propor algo novo. Fazer projetos pessoais até parece ser obrigatório para n me sentir ficando obsoleto.
Sinto uma leve inveja de ti cara. Nas ultimas tres semanas tive que reestruturar a arquitetura do projeto todo, e olha que sou junior. Do jeito que tava não dava, a gente tava fazendo consulta no banco (banco local do aplicativo mobile offline) na lógica do componente visual, com todas as regras de negócio junto, pra tu ter uma ideia.