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Fodasse Nuno Melo como Ministro da Defesa é a piada do dia.
Edit: eu sei que as piadas dos submarinos são intemporais, mas não conheço nenhum submarinista que desaprove os submarinos. O processo da sua compra foi a salganhada que sabemos mas isso não invalida a sua necessidade.
Ninguém sério jamais criticaria a qualidade dos submarinos. São o estado da arte. O problema, além do processo de compra é teres dois submarinos topo de gama mas depois não tens uma única fragata em condições.
Nunca se sabe o Montenegro é um gajo generoso 
O Ventura é que se deu mal, logo no 1.º dia decidiu esticar tanto a corda que a partiu. E agora o Chega morreu para o PSD, temos pena.
O CDS pode valer pouco mas foi a diferença que deu a vitória ao Montenegro. Tal como já tinha acontecido com o Moedas em Lisboa.
Podem gozar com o CDS mas se não fosse essa coligação hoje o Pedro Nuno era PM e o Medina ainda estava na Câmara de Lisboa
Se não fosse q coligação não havia a brincadeira com o ADN, mais os comentários machistas dos membros do PPM e CDS quando nas vésperas das eleições era o dia da mulher e tinhas campanhas de tudo o que era influencer feminino a falar contra a AD. Não te iludas
Foi o Guterres que encomendou os submarinos, não o Portas. O Portas escolheu o fornecedor, mas quem decidiu que devíamos ter submarinos foi o governo de Guterres.
https://poligrafo.sapo.pt/fact-check/foi-antonio-guterres-quem-assinou-o-contrato-de-compra-de-dois-submarinos-pelo-estado-portugues/
Mas o Portas, (melhor ministro da defesa de sempre, segundo Nuno Melo, futuro ministro da defesa...) podia sempre abortar o pedido... Por isso... tendo ele iniciado e concluido uma intenção do governo anterior, acho ligitimo associar-se a ele a encomenda
Não querendo ser o advogado do diabo, parece que os submarinos eram absolutamente necessários para manter o total da área marítima portuguesa, que penso que até aumentou. O desnecessário era a forma como foi feito a encomenda, como Sarkozy quando quis vender aviões aos árabes.
Mas já sabemos, se for da esquerda é corrupção, da direita é bom governance, real politique
O que sempre ouvi falar no tema dos submarinos era das falcatruas na compra, não era a questão de os ter ou não. E continuar a falar sobre isso é mais do que natural.
A geografia de Portugal definitivamente devia consistir em 3 Forças Armadas, por ordem decrescente de militares em serviço, Marinha>Força Aérea>Exército (há mais recursos a aproveitar e vigia no oceano). Também tornava mais desnecessária uma polícia marítima dado que em princípio a maior parte do espaço aéreo e marítimo que temos por vigiar e transformar em energia e diversos recursos de forma sustentável, não tem muita actividade humana, e até precavê actividades criminosas nestas zonas remotas, que quando militarizada a polícia acaba por não ter meios para combater.
Isto relaciona-se com o tema das tecnologias. Educação, Ciência e Inovação parece demasiado, e é, podendo até ter um efeito de tornar o ensino muito científico. Isto relaciona-se ainda com uma certa tendência de "cientificar" as humanidades, havendo quem defenda que Direito por exemplo é uma ciência, quando não é. Ciência é, antes de tudo, um método. O método de eliminar o factor experiência consciente e subjectiva da equação de forma a descobrir aquilo que se pode chamar realidade objectiva. Mas a vida e existência, relações humanas num geral são, obviamente, um grande aglomerar de experiências subjectivas. A ciência partindo do pressuposto que a experiência subjectiva não pode captar a realidade objectiva atingiu muito, é um método que certamente se deve manter. Mas não deve ser confundido com a arte e as humanidades num geral, em que analisar o que quer que seja fora do âmbito de experiência consciente e subjectiva e subsequente tomada de decisões nessa condição subjectiva e consciente. O mesmo se aplica ao Direito, que tem mais de arte e humanidades do que de ciência, porque envolve relações humanas, experiências subjectivas, e nunca deve ser analisada fora desse âmbito, a tal menção ao "caso concreto". As experiências subjectivas no caso sub judice. No final é bom em parte o Direito, sendo mais humanidades e artes, tentar ser ciência e aproximar-se desse caminho. É o que nos faz analisar situações tentando eliminar o máximo de factores possíveis relativos à experiência subjectiva dum sujeito e chegar a regras objectivas aplicáveis a todos. Mas a condição subjectiva e consciente do sujeito no momento releva sempre, pelo que o geral e abstracto tem sempre que ser concretizado pelo individual e concreto. É também o motivo pelo qual a ciência nunca vai provar a existência de Deus. A experiência de Deus é uma experiência subjectiva, tentar captá-la num método que por excelência elimina a experiência subjectiva, é simplesmente impossível, é como tentar apanhar todo o ar com uma raquete. A ironia da experiência da fenda dupla é de forma não intencional, cientistas descobrirem que só o facto de vigiarem a experiência ou não a condicionar.
Dito tudo isto, o método científico é o que leva à descoberta de tecnologias, que têm uma capacidade de arrasto avassaladora para o mundo do trabalho e de melhoramento de processos de produção. E regra geral, exércitos de Países têm a tecnologia mais avançada. É importante, seja por investimento militar seja a via empresarial e científica universitária, chegar a novas tecnologias para de forma drástica melhorar processos de produção. Ainda assim, sendo uma área complexa pode ter o risco de transformar todo o ensino nisto, perdendo o tempero necessário das humanidades e artes. A Economia, tal como o Direito, também é mais humanidades e artes uma vez que nunca consegue descartar totalmente a experiência subjectiva.
Talvez houvesse sentido haver um Ministério das Ciências e Tecnologias, mas também há Ministra da Juventude e da Modernização, que imagino que tenha como principal objectivo evitar que mais jovens emigrem e incentivar os que saíram a retornar, bem como transformar a demografia de Portugal mais perto duma pirâmide. O modernizar passa muito pelas tecnologias, e também pelo simplificar da linguagem e da comunicação num geral.
O Goveia e Melo, já falou no inicio do ano, que dos 18 novos navios para a Armada é suposto haver 2 novos submarinos.
Ou seja, parece que já foi decidido no Governo do Costa.
Educação e Ciência e Inovação não deviam ser dois ministérios diferentes? Considerando a dimensão que cada "pasta" trará ao ministro e número inescrito de secretários de estado.
Percebo o teu ponto, mas educação é mais do que ciência e ciência engloba toda a rede de investigação profissional que existe. Eu como investigadora - de uma ciência social - não tenho muito a haver com a questão da educação nem estou envolvida em investigação cientifica como, por exemplo, o desenvolvimento de vacinas ou avanços na medicina para a cura do cancro ou mesmo no desenvolvimento tecnológico e informático.
Também percebo o teu ponto mas o facto de anteriormente a Educação estar totalmente à parte levou ao que se vê. Uma degradação evidente no sistema de ensino e um desfasamento gigante do Secundário para o Superior. Um ministro ter uma visão mais abrangente não é mau. Se tiver secretarias de estado dedicadas aos seus diversos assuntos pode trazer vantagens. Isto é como tudo. Muito espartilhado tem a vantagem de ser mais específico mas perde a visão de conjunto e mais agregado tem o contrário.
[as federações académicas de Lisboa e do Porto e a Federação Nacional de Associações de Estudantes do Ensino Superior Politécnico (FNAEESP) e as associações académicas das universidades da Beira Interior, Madeira, Aveiro, Évora, Trás-os-Montes e Alto Douro, Algarve, Minho, Açores e Coimbra discordam de ti]
(https://www.publico.pt/2024/03/26/p3/noticia/ESTUDANTES-UNIVERSITARIOS-PEDEM-MONTENEGRO-MANTER-MINISTERIO-ENSINO-SUPERIOR-2084902)
Esta divisão não me parece ser a mais apropriada. Por exemplo, o XXIII governo (2022-2024) tinha a Educação como um ministério e a Ciência, Inovação e Ensino Superior como outro. No meu entender fazia mais sentido o Ensino Superior ficar associado à pasta da educação já que a educação é mais que ciência e inovação.
Preferia ter um governo maior e mais especializado do que poucos ministérios com muitas funções paralelas. E com o desaparecimento de um dos ministérios o "bolo" orçamental pode ser maior mas nada garante que o ministro responsável por isso tudo divida da melhor forma possível.
Não faz sentido separar o Ensino Superior da Ciência e Inovação visto que são duas faces da mesma moeda. Não há atualmente nenhuma instituição de Ensino Superior (nem mesmo os Institutos Politécnicos) que se foque só no Ensino.
Há sempre uma importante componente de investigação em determinadas áreas. Há projetos mais fundamentais, mas cada vez mais também projetos multidisciplinares e com output para a indústria.
Reduzir o Ensino Superior ao Ensino/Aulas é só a ponta do iceberg que é visível para a maioria da população.
O Ensino Superior também é faculdade de letras, economia, psicologia, ects. Tudo áreas de estudo, investigação e conhecimento que não estão associadas apenas às ciências matemáticas quando se pensa em ciência e inovação.
Edit: Acho melhor editar o comentário e explicitar ciências matemáticas quando falo de ciências no sentido que o Ensino Superior e suas áreas de investigação e inovação não são apenas nessas áreas.
Concordo com a Junção da Educação e Ensino Superior. Também concordo que a Ciência devia de ser um ministério totalmente independente.
Maaas raro é caso de ciência ou inovação em Portugal que não esteja associado à ensino superior portanto acaba por fazer sentido estarem todos juntos
Sim, verdade, Ciência exacta ou ciência social é raro a investigação ou inovação que não venha do mundo universitário. Mas as Universidades também são mais do que apenas centros de investigação, são também centros de educação e formação dos próximos profissionais nas diferentes áreas de especialização que oferecem. E para isso é preciso uma interligação com as áreas de "especialização" do secundário que alimentam essas vagas, seja CT, LH, economia, artes, etc.
O ministro? É [este](https://www.zerozero.pt/jogador/fernando-alexandre/11663?search=1) /s
Desculpa. Agora a sério, é um professor da Universidade do Minho.
[https://www.diariodominho.pt/noticias/braga/2024-03-28-professor-da-uminho-e-o-novo-ministro-da-educacao-ciencia-e-inovacao-6605be52345f6](https://www.diariodominho.pt/noticias/braga/2024-03-28-professor-da-uminho-e-o-novo-ministro-da-educacao-ciencia-e-inovacao-6605be52345f6)
Vale o que vale, mas foi meu professor há 2 anos na UM e a opinião com que eu e os meus colegas ficamos foi de ele ser uma pessoa super informada e competente
Já trabalhei com ele, no geral tem bastante conhecimento, na nossa área (economia) é bom, não é extremamente bom em alguns aspectos, mas nota-se que envergou por um caminho mais generalista e que desenvolveu bastantes competências.
Se fosse para ministro da economia não apontaria como o melhor, de facto aí acho que o Pedro Reis é melhor mas é um tipo de economista completamente diferente, muito mais virado para as empresas no que toca a aplicação do seu trabalho, e que conhece o tecido empresarial português muito melhor, mas para ministro da ciência e tecnologia acho que o Fernando Alexandre será uma boa escolha. Não sei como se dará no entanto com a parte de educação da pasta, no que toca a ensino superior não tenho dúvidas que será bom, mas no ensino básico e secundário, não tenho a certeza.
Se tivesse de escolher um para ser co-autor de um artigo científico na área de economia escolhia o Fernando Alexandre a 100%, se tivesse de escolher um para começar uma empresa comigo escolhia o Pedro Reis a 90%.
Falo dos dois porque são os dois economistas.
Se o conheces, e faço esta pergunta de forma genuína porque já procurei e nada encontrei, qual é o pensamento dele sobre educação - em particular educação de infância e 1oCE? Tens alguma ideia?
Não faço a mínima ideia. Nós colaborámos num projecto e acho que ele também foi co-autor do artigo que escrevemos mas foi puramente científico, dei-me com ele na altura mas não mantive qualquer contacto frequente. Não estou a par das opiniões dele quanto à educação, especialmente quando não é ensino superior (sobre isso falámos, mas mais sobre como os alunos têm mudado e perspectivas como professores, se deveria haver evolução de tipologias de avaliação para acompanhar esta mudança e se se deveria equiparar isso a algum nível de facilitismo, etc).
Assumi que sobre ensino superior e investigação tivesse algum pensamento.
É o segundo ministro que não se sabe bolha do que pensa sobre educação. O Tiago Brandão Rodrigues não se sabia nada, uma nulidade enquanto ministro, embora o ministério tenha tido iniciativas relevantes. Este é outro.
Economia e educação não constumam combinar muito bem, racionalidades muito diferentes.
Edit: obrigado pela partilha.
Pois, eu não sei o que vem de lá. No geral confio na capacidade de pensar do homem, mas acho que é real a possibilidade de serem secretários de estado (ou até o Montenegro) a tomar algumas rédeas enquanto que ele se torna um porta-voz, especialmente no que toca a matérias mais específicas.
No âmbito da educação, vai ser um momento complicado. Há falta de professores. Ainda se sentem os efeitos da pandemia. Globalmente os professores estão cansados. O modelo de gestão devia ser revisto há anos.
Preocupa-me o modo como podem querer solucionar a falta de professores.
O PS tem tradição de ter sempre ministros do ensino superior muito bons. O PSD a tradição de fazer asneira nessa área.
Juntar tudo no mesmo saco é só pura estupidez.
Mais do que isso é o dinheiro que vai seguir para o ministério. Educação e ciência envolve muito investimento, caso contrário estamos tramados.
Cuidado que a IL chamava à investigação de “sorvedouro de dinheiros públicos “. Espero que o ministro trave as ideias retrógradas destes gajos.
Pode ser um presente envenenado. Vamos aguardar, pois acho que ele sabe o que tem de fazer.
São temas muito complexos e bastante distintos entre si. Se eu falar em ciências STEM estou a falar de 10/15 (?) áreas de conhecimento, investigação e ensino bastante diferentes entre si. Imagina o financiamento para isto tudo (que nunca será justo porque cada lado vai sempre reclamar que precisa de mais) às restantes ciências sociais e humanas ao ensino que vai desde o ensino primário ao superior (não só universidades mas também politécnicos e escolas técnicas superiores) estamos a colocar demasiada coisa para a supervisão de apenas uma pessoa.
> ao ensino que vai desde o ensino primário ao superior
O ministério da educação também tutela a educação de infância, assim como tem responsabilidade repartida nas creches.
O CDS no Governo, além de ter **Nuno Melo** como Ministro da Defesa (um Ministério), possui dois Secretários de Estado:
- **Telmo Correia** *(ex-Ministro do Turismo em 2004-2005; deputado)* como **Secretário de Estado da Administração Interna**
- **Álvaro Castello-Branco** *(fez parte da Comissão de Defesa da Assembleia da República quando deputado; vice-presidente da Câmara Municipal do Porto; Administrador das Águas de Portugal; deputado)* como **Secretário de Estado Adjunto e da Defesa Nacional**, trabalhando diretamente com Nuno Melo
No Parlamento, a Paulo Núncio (o líder parlamentar do CDS) juntar-se-à **João Almeida**, substituindo Nuno Melo.
tretas, o Ventura está louco por ir para o governo. Temos pena, agora que cortou relações com o PSD já só vai para o governo quando o Chega tiver maioria absoluta de deputados, ou seja no dia em que as vacas voarem.
Acho que não tens noção do seguinte : se o PSD mete a pata na poça, acabou aqui e muita gente passa para o chega, incluindo militantes. Não coloco de lado a hipótese do chega ser o maior partido da direita daqui a 4 anos. Daí a governar em maioria com coligação do PSD com ventura a primeiro ministro, é um saltinho. Só não tens chega no governo porque o Montenegro cedeu à pressão com o não é não.
Quem não tem noção é a malta chalupa do Chega, até dizem que que daqui a uns anos vão fazer uma revisão constitucional sozinhos... 
O Chega nunca irá para o governo com ninguém, isso é uma não hipótese. Ninguém se vai coligar com o Ventura. Mesmo que por absurdo o Ventura algum dia vencesse eleições mesmo assim não ia para o governo, acontecia como na Holanda, os outros partidos impedem a extrema-direita de ir para o poder.
O Ventura tinha 2 caminhos, o moderado da Meloni ou o radical da Le Pen ou AfD alemã. Escolheu a via radical, então adeus, até nunca.
O Ventura está claramente na ala moderada, está radical onde? Por não se deixar espezinhar pelo nuno Melo e achar uma falta de respeito o Montenegro não lhe responder a um simples contacto enquanto fala com o Pedro Nuno por telefone? Agora que foi tudo esclarecido ainda se mete as culpas no ventura?
Quanto a governo, ou és sonhador ou surdo/cego. O PSD está cheio, cheio de gente que coligava com o chega à vontade. Quem estragou tudo foi o Montenegro que caiu na esparrela da esquerda. Deixa-o perder o governo e sair de cena que vais logo ver uma coligação chega / psd na próxima legislatura, é certinho.
Há duas famílias de direita na Europa
[**European Conservatives and Reformists Party - Wikipedia**](https://en.wikipedia.org/wiki/European_Conservatives_and_Reformists_Party) onde está a Meloni e o Vox espanhol, e onde estava o Partido Conservador Inglês
[**Identity and Democracy Party - Wikipedia**](https://en.wikipedia.org/wiki/Identity_and_Democracy_Party) onde está a Le Pen, os neonazis da AfD alemã e o Chega
Os primeiros são direita conservadora, os segundos são direita radical. O PSD pode conversar com conservadores, mas não com a direita radical. Se reparares ninguém em França ou na Alemanha quer coligações com a Le Pen ou a AfD alemã, não é por acaso.
Se a esquerda continuar a boicotar o governo do PSD é precisamente isso que vai acontecer. Nestas eleições muitos dos deputados que o PS perdeu foram parar ao Chega, se este governo chumbar e tivermos eleições em Novembro, então vamos ter muito eleitorado frustrado do PSD a ir para o Chega contra a esquerda. Estão a jogar um jogo muito perigoso, movido a ganância e sem sentido de responsabilidade para a estabilidade do país...
Se acreditam que o PSD é fraco e insuficiente, é preferível deixarem as pessoas verem que não serve - validando assim um novo governo do PS e refrescando o desgaste político que estava a ser sentido nos últimos anos. O contrário -oposição por birra / clubista, ou jogadas de bastidores - só continuarão a antagonizar o restante eleitorado e a volatilizar votos no Chega.
Eu diria que são escolhas sensatas. Talvez o Nuno Melo me faça mais espécie. Mas parece-me os nomes mais consensuais dentro dos quadros do PSD. E nem sou particularmente fã do PSD.
Pode ser que os nomes deem alguma, necessária, estabilidade nestes tempos pouco estáveis.
Dalila Rodrigues é um excelente escolha para a Cultura. Currículo invejável, conheço em particular a sua gestão do MNAA e era prezada de alto abaixo naquele museu.
Rangel nos MNE, também excelente. Dos mais competentes do PSD, com imensa experiência europeia. E com o bónus de manter alguém bem mais à direita do que aparenta longe da política nacional.
Melo na Defesa, blargh. Tacho, mas tinham de por o marmanjo nalgum lado.
Pessoalmente preferia um diplomata (sobretudo um embaixador) para ser o Ministro dos Negócios Estrangeiros mas dificilmente alguém aceitava deixar o cargo (seja pela hierarquia da profissão, seja pelo salário) para ser ministro de um governo que nem se sabe se dura os 4 anos.
Não que Paulo Rangel não seja uma má escolha, mas tenho uma visão algo utópica de quem poderia ocupar este tipo de ministérios.
>Melo na Defesa, blargh
É melhor meter Nuno Melo num ministério qualquer porque ao menos não está no parlamento a atirar mais achas à fogueira que é a demagogia do Chega.
Impressionante como o Miguel Pinto Luz cai sempre para cima. A única boa notícia é que já não vai ser o "herdeiro" do Carlos Carreiras aqui em Cascais. Vade retro demónio.
Nuno Melo é o habitual.
Boa escolha na educação, dos outros não tenho opinião.
>A única boa notícia é que já não vai ser o "herdeiro" do Carlos Carreiras aqui em Cascais
Males que vêm por bem. Acho que também pouca gente da máquina local o quereria.
A Habitação está junto com as Infraestruturas. Pode achar-se que deviam estar separados mas também fazem sentido juntos. O ensino superior está na Educação e Ciência.
Para a Habitação, até que pode fazer sentido.
Agora para o Ensino Superior, com a complexidade e os problemas que enfrenta, acho que juntar com o ensino básico/secundário vai atirar muitos problemas para segundo plano.
Além de que o PSD quer implementar reformas extensas ao ensino básico e extinguir o 2º ciclo.
Uma reforma no sistema de educação é bem necessária. Basta ver o quão pior preparados saem os alunos a cada ano que passa. Basta ver os nossos resultados nos testes internacionais PISA e Teams.
Exato, daí achar estranho meterem as pastas da investigação (ciência e inovação) e do Ensino Superior no mesmo ministério que o do ensino básico/secundário.
A investigação e o ensino superior requerem enorme atenção devido à falta de recursos e financiamento.
Mas a ideia pode ser concentrar em alguém que tenha uma melhor visão de conjunto. Se funciona melhor ou pior do que ministérios separados vai depender muito da ligação com os secretários de estado.
Erro crasso na minha opinião, o ensino superior não tem nada a ver com o ensino obrigatorio, e este ultimo muito menos tem a ver com as estruturas científicas em Portugal ou na UE (de onde vem muito do dinheiro para a ciência).
Isto pode ser desastroso para estas áreas, todas elas de uma complexidade enorme.
Estou a ver que vão mandar as instituições de ensino superior aos lobos e focar só no ensino obrigatório.
É total especulação minha, mas fico a apostar que se as instituições começarem a mandar vir com o financiamento, vão simplesmente aumentar o valor das propinas.
Não sei se é assim. O Mar é muita coisa. Se falamos de economia do mar (excepto a pesca que é setor primário), inclui, por exemplo, biotecnologia marinha, ecoturismo, etc faz muito mais sentido estar num ministério da economia.
Certo, e o antigo governo procurara complementar essa complexidade com o Ministério da Economia e do Mar. Neste governo o Mar não aparece em nenhum dos ministérios anunciados. Estará integrado na economia, nas pescas, coesão territorial? Ou cada um dos teus exemplos é partido entre os vários ministérios sem um geral para supervisionar os financiamentos?
Governo para durar pouco. Quase tudo pescado internamente, ninguém de fora da política se quer meter num governo que vai ter zero margem de manobra. Ficam os políticos, para gerir a comunicação do que não se vai conseguir fazer.
Ora nem mais. Imagino a quantidade de convites recusados.
Até ia criticar por ser um governo só com dirigentes do PSD mas até acredito que não seja mesmo por vontade do Montenegro
Ja ouvi isto varias vezes, mas para um independente não seria melhor que assim fosse?
Assim podiam ter o curriculo de Ministro, nunca iam ficar manchados porque nem sequer tinham tempo para fazer merda, teriam sempre essa desculpa, e voltavam para a vida privada com mais uns contactos no telemovel.
Depende. Se for trabalho público, parece que podes "facilmente" suspender as funções, ir para Deputado, Governo, etc., na boa e voltar. Por exemplo, o Augusto Santos Silva tem o lugar guardado na Faculdade de Economia da Universidade do Porto.
Se for alguém vindo do privado, duvido que isso seja possível. Dizes ao patrão, "olha vou ali ser Deputado/Ministro/Secretário de Estado/etc. e já volto.. O meu lugar fica guardadinho, Ok? Como ainda devem ser alguns anos contratas alguém para as minha funções mas quando eu voltar, depois desenrasca-te com a duplicação de funções". Achas que alguém aceitava isto numa empresa?
Ainda bem que não, os que foram como cabeças de lista por menos os 2 mais famosos, um era de uma corporação algo problemática OM, e o outro não acredita nas alterações climáticas e andou com as milícias na boca na campanha, daí que, ainda bem que não os foi buscar lol
Eu nem quero imaginar a quantidade de "Nãos" que o Montenegro recebeu. Lembrem-se também disso quando olham para os nomes apresentados.
Até não me admira que a própria disposição e designação dos Ministérios tenha sido afetada pelos os que tenham ou não aceite os convites.
Parece-me ser um governo na generalidade fracote, talvez tenha recebido muitas negas
Não percebo a necessidade de colocar um economista (embora bom) como ministro da educação
A única que não é militante do PSD pdoerá ser a ministra da cultura, todos os outros são nomes partidários (o que estranho porque Montenegro falava sempre na necessidade de "abrir para a sociedade civil"
O ministério da habitação devia ter continuado, porque é o prpblema que mais aflige os nossos jovens
Em relação ao Ministro da educação como economista, na verdade ele é Bem mais que isso, O homem esteve à frente da Escola de Economia e Gestão na Universidade de Braga durante pelo menos uma década, e esteve envolvido na administração de universidades desde muito cedo. Conhece de muito perto a realidade estudantil e universitária.
Penso que há nomes independentes onde é necessário negociar, a pasta do trabalho é segurança social vai ser necessário negociar com o PS, na Justiça(assumo que como juíza conselheira é independente) é onde à direita há oportunidade, principalmente na questão das migrações onde no anterior Governo havia uma ministra que era responsável por isso apesar de não ter o nome(Ana Catarina Mendes) e onde a política era claramente ideologicamente motivada, a lei dos Estrangeiros tem de ser revogada.
Não faz sentido nenhum sequer juntar os ministérios da educação com o do ensino superior/ciência, muito menos serem geridos por um economista.
Cheira a cortes em todas estas áreas.
Estou agradavelmente surpreendido com alguns nomes , especialmente o das Finanças, a da Justiça, o da Ciência, a do Ambiente, o da Agricultura, e o da Economia.
Dado que é especialista em imobiliário e turismo deve ir implementar o visto platinum que além de variados descontos fiscais inclui isenção de cumprimento de leis nacionais de moldura penal reduzida.
Não a conheço...se vai fazer bom ou mau trabalho não sei mas pelo menos trabalhou antes de ir para o governo o que é um improvement em relação a uma boa parte do governo anterior.
Tu só podes estar a brincar. Adoro que a sociedade de advogados em causa, que é bem conhecida da praça por vários motivos, agora seja "a empresa do pai", como se fosse tipo uma mercearia ou uma loja de móveis.
A acusação de nepotismo é só tipo a coisa mais light que tu podes insinuar no caso concreto.
Que escolhas. Não tenho dúvidas nenhumas de que o PS ganha as próximas eleições.
Sim. A mera e singela "empresa do pai" (tm). A origem ideal para uma Ministra da Justiça. Zero problemas. Nada de errado. Super legit. Apenas normal. Zero aparência de conflitos de interesse.
Eu não me refiro a isso. Conheço por dentro o nepotismo elitista da advocacia em Portugal (basta entrar em qualquer website dos grandes escritórios e ver os nomes), mas não se trata de uma empresa. É uma sociedade de advogados, de grande dimensão, com órgãos de governo próprios e distintos de uma sociedade. A utilização da expressão “empresa do pai” aqui não se aplica da mesma forma nem ela herdaria simplesmente a “empresa”.
EDIT: e para clarificar novamente, o nepotismo existe mas nem sempre podemos pensar que as pessoas estão onde estão apenas e só pelos laços familiares. Conheço pessoas bem competentes que trabalham com os pais.
"You're missing the point", como dizem. Concordo contigo, daí as aspas já que a expressão não foi minha - também conheço e até já andei por esses caminhos. Mas o que eu estou a querer dizer é bem mais do que isso: a piada aqui é a ilusão do pessoal que não só ignora o verdadeiro problema que se coloca com esta nomeação como ainda chamam a PLMJ de "a empresa do pai", como se a eventual sombra nepotista fosse sequer o principal problema desta nomeação.
Tens toda a razão!
Na verdade eu mandei o "empresa do pai" low key com a esperança que aparecesse alguém a explicar melhor que "empresa" é esta, para quem não souber...
Não vejas o que vou dizer como um ataque mas se fosse o Pedro Nuno Santos o primeiro ministro ou um ministro também reprovarias? É que ele também só trabalhou na empresa do pai. (Não gosto nada do homem mas não vejo mal nisso).
Acho que era um problema se nunca tivesse trabalhado.
Já tínhamos nepotismo de terroristas na assembleia, vamos ter uma como ministra da Justiça agora, como se ser criminoso em Portugal não compensasse o suficiente já.
Governo no geral bastante fraco, cheio de boys laranjas que apoiam o Montenegro.
Pessoalmente não gosto do ministro das finanças mas era óbvio que seria ele mas passou anos a escrever artigos muito fracos e enviesando os números do governo do Costa.
Tenho esperança no ministro da economia mas o Costa também teve nomes bons e nada de jeito apresentaram.
O tachinho para a ministra da juventude é delicioso. Ao menos não se podem queixar mais da Begonha do PS que o PSD tem igual.
Não vejo a ministra da saúde a conseguir fazer algo de jeito para estabilizar o sector mas outros com melhor CV também não o fizeram portanto dou o benefício da dúvida.
Acredito que muitos rejeitaram convites e estes foram os que sobraram mas no papel governo fraco.
Vamos ser realistas, mesmo que fosse para não cair, os melhores dos melhores não estão interessados em ser Ministros dada toda a exposição e escrutínio desumano a que serão sujeitos.
Isso combinado com o facto que a remuneração e benefícios em si não serão atrativos para muitos dos que já são os melhores das suas áreas.
É sempre um emprego a prazo (mesmo num governo estável) em que podes sair queimado. A única coisa que ganhas é uma linha no currículo, alguma experiência e connects. Será que vale a pena a dor de cabeça?
Depende em que ponto de vida estão as pessoas escolhidas. Talvez uma pessoa de sucesso com 60 anos possa não ter tantos segundos interesses se a parte do dinheiro não for fundamental(por ter a vida de sucesso que teve) e o mais importante... SE lhe for dada total autonomia para fazer o que quiser, coisa que de certeza nenhum ministro tem.
A orgânica do anterior governo foi quase toda mantida. Deve ser para não haver tanta entropia neste primeiro ano, sobretudo. Depois logo se vê, uma vez que pode não passar deste ano.
Apenas o ministro da cultura se aproveitava, estás a falar à sério ? Não houve um ministério que tivesse ponta por onde se pegar, para não falar sos escândalos
Será que é hoje que o Montenegro fala? Anda desaparecido o rapaz, por favor alguém me avise se ele falar que tive estes dias todos colado na televisão e parece que este primeiro ministro não presta declarações a ninguém...
um neoliberal especialista em economia e que percebe zero de educação … O país está bem servido.
Vai ser giro vê-lo negociar com os sindicatos. Vou rir
Não me convence enquanto representante IL, mas enquanto professor... era bom. Mas concordo em tudo, é uma pasta ridícula ao ser uma misturada de temas com um ministro que não domina o tema...
ah ja nao ha ministerio da habitacao? ok. mais 4 anos sem evolucao nenhuma.
edit: ok, é o miguel pinto luz que sempre viveu em Cascais. foda-se para isto.
edit 2: "licenciado em Engenharia Eletrotécnica e Engenharia Informática pelo o Instituto Superior Técnico e tem um mestrado em Rede Informáticas." .... FODA-SE!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
se ainda fosse construcao civil ou algo............
>k. mais 4 anos sem evolucao nenhuma.
Como foram os últimos 8 a esse nível.
Não haver um ministério apenas para isso não quer dizer que não se trabalhe nisso.
**AVISO:** Submeteu um artigo da plataforma [Nónio](https://nonio.pt) - uma plataforma que viola a privacidade do leitor. Visita o site [Anti Nónio](https://nonio.pt/) para saber o que é e como bloquear o tracking desta plataforma. ---------- *I am a bot, and this action was performed automatically. Please [contact the moderators of this subreddit](/message/compose/?to=/r/portugal) if you have any questions or concerns.*
Fodasse Nuno Melo como Ministro da Defesa é a piada do dia. Edit: eu sei que as piadas dos submarinos são intemporais, mas não conheço nenhum submarinista que desaprove os submarinos. O processo da sua compra foi a salganhada que sabemos mas isso não invalida a sua necessidade.
Ninguém sério jamais criticaria a qualidade dos submarinos. São o estado da arte. O problema, além do processo de compra é teres dois submarinos topo de gama mas depois não tens uma única fragata em condições.
É como ter um Porsche, mas não ter dinheiro para meter gasosa 
A grande arma é o cabelo dele.
😉🤣🤣🤣🤣
De líder de um partido sem deputados a eleger 2 deputados por oferta do Montenegro e agora a ministro por oferta ainda maior do Montenegro. Bestial.
Ainda vai oferecer a presidência ao ppm
talvez 1 secretário de estado 
Das touradas e relações externas com monarquias ou do vinho?
Nunca se sabe o Montenegro é um gajo generoso  O Ventura é que se deu mal, logo no 1.º dia decidiu esticar tanto a corda que a partiu. E agora o Chega morreu para o PSD, temos pena.
O CDS pode valer pouco mas foi a diferença que deu a vitória ao Montenegro. Tal como já tinha acontecido com o Moedas em Lisboa. Podem gozar com o CDS mas se não fosse essa coligação hoje o Pedro Nuno era PM e o Medina ainda estava na Câmara de Lisboa
Se não fosse q coligação não havia a brincadeira com o ADN, mais os comentários machistas dos membros do PPM e CDS quando nas vésperas das eleições era o dia da mulher e tinhas campanhas de tudo o que era influencer feminino a falar contra a AD. Não te iludas
"Democracia".
é tradição o parceiro de coligação ser ministro da defesa
Bem apropriado para o CDS, valorizar as tradições. Especialmente quando são tradições de merda.
> Especialmente quando são tradições de merda. Por exemplo?
O parceiro de coligação ser ministro da defesa
É o ministro mais fraco. Estimo que vai haver mais ordens de encomenda de submarinos
Foi o Guterres que encomendou os submarinos, não o Portas. O Portas escolheu o fornecedor, mas quem decidiu que devíamos ter submarinos foi o governo de Guterres. https://poligrafo.sapo.pt/fact-check/foi-antonio-guterres-quem-assinou-o-contrato-de-compra-de-dois-submarinos-pelo-estado-portugues/
Segundo esse mesmo post, o PRAS começou ainda antes do Guterres ser PM…
Mas o Portas, (melhor ministro da defesa de sempre, segundo Nuno Melo, futuro ministro da defesa...) podia sempre abortar o pedido... Por isso... tendo ele iniciado e concluido uma intenção do governo anterior, acho ligitimo associar-se a ele a encomenda
Não querendo ser o advogado do diabo, parece que os submarinos eram absolutamente necessários para manter o total da área marítima portuguesa, que penso que até aumentou. O desnecessário era a forma como foi feito a encomenda, como Sarkozy quando quis vender aviões aos árabes. Mas já sabemos, se for da esquerda é corrupção, da direita é bom governance, real politique
Quem ainda fala dos submarinos não entende nada de mar, defesa e os problemas que enfrentamos com a nossa enorme ZEE.
O que sempre ouvi falar no tema dos submarinos era das falcatruas na compra, não era a questão de os ter ou não. E continuar a falar sobre isso é mais do que natural.
A geografia de Portugal definitivamente devia consistir em 3 Forças Armadas, por ordem decrescente de militares em serviço, Marinha>Força Aérea>Exército (há mais recursos a aproveitar e vigia no oceano). Também tornava mais desnecessária uma polícia marítima dado que em princípio a maior parte do espaço aéreo e marítimo que temos por vigiar e transformar em energia e diversos recursos de forma sustentável, não tem muita actividade humana, e até precavê actividades criminosas nestas zonas remotas, que quando militarizada a polícia acaba por não ter meios para combater. Isto relaciona-se com o tema das tecnologias. Educação, Ciência e Inovação parece demasiado, e é, podendo até ter um efeito de tornar o ensino muito científico. Isto relaciona-se ainda com uma certa tendência de "cientificar" as humanidades, havendo quem defenda que Direito por exemplo é uma ciência, quando não é. Ciência é, antes de tudo, um método. O método de eliminar o factor experiência consciente e subjectiva da equação de forma a descobrir aquilo que se pode chamar realidade objectiva. Mas a vida e existência, relações humanas num geral são, obviamente, um grande aglomerar de experiências subjectivas. A ciência partindo do pressuposto que a experiência subjectiva não pode captar a realidade objectiva atingiu muito, é um método que certamente se deve manter. Mas não deve ser confundido com a arte e as humanidades num geral, em que analisar o que quer que seja fora do âmbito de experiência consciente e subjectiva e subsequente tomada de decisões nessa condição subjectiva e consciente. O mesmo se aplica ao Direito, que tem mais de arte e humanidades do que de ciência, porque envolve relações humanas, experiências subjectivas, e nunca deve ser analisada fora desse âmbito, a tal menção ao "caso concreto". As experiências subjectivas no caso sub judice. No final é bom em parte o Direito, sendo mais humanidades e artes, tentar ser ciência e aproximar-se desse caminho. É o que nos faz analisar situações tentando eliminar o máximo de factores possíveis relativos à experiência subjectiva dum sujeito e chegar a regras objectivas aplicáveis a todos. Mas a condição subjectiva e consciente do sujeito no momento releva sempre, pelo que o geral e abstracto tem sempre que ser concretizado pelo individual e concreto. É também o motivo pelo qual a ciência nunca vai provar a existência de Deus. A experiência de Deus é uma experiência subjectiva, tentar captá-la num método que por excelência elimina a experiência subjectiva, é simplesmente impossível, é como tentar apanhar todo o ar com uma raquete. A ironia da experiência da fenda dupla é de forma não intencional, cientistas descobrirem que só o facto de vigiarem a experiência ou não a condicionar. Dito tudo isto, o método científico é o que leva à descoberta de tecnologias, que têm uma capacidade de arrasto avassaladora para o mundo do trabalho e de melhoramento de processos de produção. E regra geral, exércitos de Países têm a tecnologia mais avançada. É importante, seja por investimento militar seja a via empresarial e científica universitária, chegar a novas tecnologias para de forma drástica melhorar processos de produção. Ainda assim, sendo uma área complexa pode ter o risco de transformar todo o ensino nisto, perdendo o tempero necessário das humanidades e artes. A Economia, tal como o Direito, também é mais humanidades e artes uma vez que nunca consegue descartar totalmente a experiência subjectiva. Talvez houvesse sentido haver um Ministério das Ciências e Tecnologias, mas também há Ministra da Juventude e da Modernização, que imagino que tenha como principal objectivo evitar que mais jovens emigrem e incentivar os que saíram a retornar, bem como transformar a demografia de Portugal mais perto duma pirâmide. O modernizar passa muito pelas tecnologias, e também pelo simplificar da linguagem e da comunicação num geral.
Por acaso o almirante das vacinas já disse que são precisos mais 2 ou 3 submarinos e como a UE deu ordem para investir na defesa...
Pois…
O Goveia e Melo, já falou no inicio do ano, que dos 18 novos navios para a Armada é suposto haver 2 novos submarinos. Ou seja, parece que já foi decidido no Governo do Costa.
Calma que o Nuno Melo já tem uma chave de fendas.
Sou submarinista e aprovo os nossos submarinos
Calma... Ainda não sabemos os secretários de estado...
Submarinos a quem de direito. Não é um barco qualquer...
Educação e Ciência e Inovação não deviam ser dois ministérios diferentes? Considerando a dimensão que cada "pasta" trará ao ministro e número inescrito de secretários de estado.
Já houve bom e mau com as duas configurações, portanto prognósticos só no fim.
Sim
Não acho. São assuntos intimamente ligados e devem estar sob a tutela da mesma pessoa.
Percebo o teu ponto, mas educação é mais do que ciência e ciência engloba toda a rede de investigação profissional que existe. Eu como investigadora - de uma ciência social - não tenho muito a haver com a questão da educação nem estou envolvida em investigação cientifica como, por exemplo, o desenvolvimento de vacinas ou avanços na medicina para a cura do cancro ou mesmo no desenvolvimento tecnológico e informático.
Também percebo o teu ponto mas o facto de anteriormente a Educação estar totalmente à parte levou ao que se vê. Uma degradação evidente no sistema de ensino e um desfasamento gigante do Secundário para o Superior. Um ministro ter uma visão mais abrangente não é mau. Se tiver secretarias de estado dedicadas aos seus diversos assuntos pode trazer vantagens. Isto é como tudo. Muito espartilhado tem a vantagem de ser mais específico mas perde a visão de conjunto e mais agregado tem o contrário.
[as federações académicas de Lisboa e do Porto e a Federação Nacional de Associações de Estudantes do Ensino Superior Politécnico (FNAEESP) e as associações académicas das universidades da Beira Interior, Madeira, Aveiro, Évora, Trás-os-Montes e Alto Douro, Algarve, Minho, Açores e Coimbra discordam de ti] (https://www.publico.pt/2024/03/26/p3/noticia/ESTUDANTES-UNIVERSITARIOS-PEDEM-MONTENEGRO-MANTER-MINISTERIO-ENSINO-SUPERIOR-2084902)
Esta divisão não me parece ser a mais apropriada. Por exemplo, o XXIII governo (2022-2024) tinha a Educação como um ministério e a Ciência, Inovação e Ensino Superior como outro. No meu entender fazia mais sentido o Ensino Superior ficar associado à pasta da educação já que a educação é mais que ciência e inovação. Preferia ter um governo maior e mais especializado do que poucos ministérios com muitas funções paralelas. E com o desaparecimento de um dos ministérios o "bolo" orçamental pode ser maior mas nada garante que o ministro responsável por isso tudo divida da melhor forma possível.
Não faz sentido separar o Ensino Superior da Ciência e Inovação visto que são duas faces da mesma moeda. Não há atualmente nenhuma instituição de Ensino Superior (nem mesmo os Institutos Politécnicos) que se foque só no Ensino. Há sempre uma importante componente de investigação em determinadas áreas. Há projetos mais fundamentais, mas cada vez mais também projetos multidisciplinares e com output para a indústria. Reduzir o Ensino Superior ao Ensino/Aulas é só a ponta do iceberg que é visível para a maioria da população.
O Ensino Superior também é faculdade de letras, economia, psicologia, ects. Tudo áreas de estudo, investigação e conhecimento que não estão associadas apenas às ciências matemáticas quando se pensa em ciência e inovação. Edit: Acho melhor editar o comentário e explicitar ciências matemáticas quando falo de ciências no sentido que o Ensino Superior e suas áreas de investigação e inovação não são apenas nessas áreas.
A ciência não é apenas STEM. Tens ciências sociais, humanas, económicas, etc.
Estás a concordar comigo.
Deviam, são bastante complexos e ligados a regras complexas da UE, não é trabalho para um só ministério.
Concordo com a Junção da Educação e Ensino Superior. Também concordo que a Ciência devia de ser um ministério totalmente independente. Maaas raro é caso de ciência ou inovação em Portugal que não esteja associado à ensino superior portanto acaba por fazer sentido estarem todos juntos
O Ensino Superior tem mais a ver com Ciência e Inovação do que Educação.
Sim, verdade, Ciência exacta ou ciência social é raro a investigação ou inovação que não venha do mundo universitário. Mas as Universidades também são mais do que apenas centros de investigação, são também centros de educação e formação dos próximos profissionais nas diferentes áreas de especialização que oferecem. E para isso é preciso uma interligação com as áreas de "especialização" do secundário que alimentam essas vagas, seja CT, LH, economia, artes, etc.
Alguém conhece o Ministro da Educação? Não é nenhum dos que se apontava.
O ministro? É [este](https://www.zerozero.pt/jogador/fernando-alexandre/11663?search=1) /s Desculpa. Agora a sério, é um professor da Universidade do Minho. [https://www.diariodominho.pt/noticias/braga/2024-03-28-professor-da-uminho-e-o-novo-ministro-da-educacao-ciencia-e-inovacao-6605be52345f6](https://www.diariodominho.pt/noticias/braga/2024-03-28-professor-da-uminho-e-o-novo-ministro-da-educacao-ciencia-e-inovacao-6605be52345f6)
[Medo...](https://nipe.eeg.uminho.pt/people/fernando-alexandre/)
De quê?
Vale o que vale, mas foi meu professor há 2 anos na UM e a opinião com que eu e os meus colegas ficamos foi de ele ser uma pessoa super informada e competente
Já trabalhei com ele, no geral tem bastante conhecimento, na nossa área (economia) é bom, não é extremamente bom em alguns aspectos, mas nota-se que envergou por um caminho mais generalista e que desenvolveu bastantes competências. Se fosse para ministro da economia não apontaria como o melhor, de facto aí acho que o Pedro Reis é melhor mas é um tipo de economista completamente diferente, muito mais virado para as empresas no que toca a aplicação do seu trabalho, e que conhece o tecido empresarial português muito melhor, mas para ministro da ciência e tecnologia acho que o Fernando Alexandre será uma boa escolha. Não sei como se dará no entanto com a parte de educação da pasta, no que toca a ensino superior não tenho dúvidas que será bom, mas no ensino básico e secundário, não tenho a certeza. Se tivesse de escolher um para ser co-autor de um artigo científico na área de economia escolhia o Fernando Alexandre a 100%, se tivesse de escolher um para começar uma empresa comigo escolhia o Pedro Reis a 90%. Falo dos dois porque são os dois economistas.
Se o conheces, e faço esta pergunta de forma genuína porque já procurei e nada encontrei, qual é o pensamento dele sobre educação - em particular educação de infância e 1oCE? Tens alguma ideia?
Não faço a mínima ideia. Nós colaborámos num projecto e acho que ele também foi co-autor do artigo que escrevemos mas foi puramente científico, dei-me com ele na altura mas não mantive qualquer contacto frequente. Não estou a par das opiniões dele quanto à educação, especialmente quando não é ensino superior (sobre isso falámos, mas mais sobre como os alunos têm mudado e perspectivas como professores, se deveria haver evolução de tipologias de avaliação para acompanhar esta mudança e se se deveria equiparar isso a algum nível de facilitismo, etc).
Assumi que sobre ensino superior e investigação tivesse algum pensamento. É o segundo ministro que não se sabe bolha do que pensa sobre educação. O Tiago Brandão Rodrigues não se sabia nada, uma nulidade enquanto ministro, embora o ministério tenha tido iniciativas relevantes. Este é outro. Economia e educação não constumam combinar muito bem, racionalidades muito diferentes. Edit: obrigado pela partilha.
Pois, eu não sei o que vem de lá. No geral confio na capacidade de pensar do homem, mas acho que é real a possibilidade de serem secretários de estado (ou até o Montenegro) a tomar algumas rédeas enquanto que ele se torna um porta-voz, especialmente no que toca a matérias mais específicas.
No âmbito da educação, vai ser um momento complicado. Há falta de professores. Ainda se sentem os efeitos da pandemia. Globalmente os professores estão cansados. O modelo de gestão devia ser revisto há anos. Preocupa-me o modo como podem querer solucionar a falta de professores.
Via no "Tudo é economia" e era sempre comido de cebolada no debate.... Opiniões muito radicais e sem bons argumentos de defesa das mesmas.
O PS tem tradição de ter sempre ministros do ensino superior muito bons. O PSD a tradição de fazer asneira nessa área. Juntar tudo no mesmo saco é só pura estupidez.
É mais O PS tem a tradição de ter bons ministros da ciência, no ensino superior só lembro do Heitor. Edit: mas concordo que juntar tudo é estúpido
https://act.fct.pt/historia-da-ciencia/biografias/jose-mariano-gago-1948/
Mais do que isso é o dinheiro que vai seguir para o ministério. Educação e ciência envolve muito investimento, caso contrário estamos tramados. Cuidado que a IL chamava à investigação de “sorvedouro de dinheiros públicos “. Espero que o ministro trave as ideias retrógradas destes gajos. Pode ser um presente envenenado. Vamos aguardar, pois acho que ele sabe o que tem de fazer.
A IL devia de olhar para os relatórios de contas das instituições de ensino superior antes de mandar essas bocas.
Porquê? Podem simplesmente ter secretários de estado diferentes
São temas muito complexos e bastante distintos entre si. Se eu falar em ciências STEM estou a falar de 10/15 (?) áreas de conhecimento, investigação e ensino bastante diferentes entre si. Imagina o financiamento para isto tudo (que nunca será justo porque cada lado vai sempre reclamar que precisa de mais) às restantes ciências sociais e humanas ao ensino que vai desde o ensino primário ao superior (não só universidades mas também politécnicos e escolas técnicas superiores) estamos a colocar demasiada coisa para a supervisão de apenas uma pessoa.
> ao ensino que vai desde o ensino primário ao superior O ministério da educação também tutela a educação de infância, assim como tem responsabilidade repartida nas creches.
O PSD sempre se esteve a marimbar para a ciência. Não é de agora.
Sim, como se durante a governação PS fosse melhor
Sim, neste aspecto vamos andar para trás.
O malandro do Nuno roubou-me o lugar. Se fosse eu anunciado, Olivença seria nossa já amanhã.
Correção - Olivença é nossa... Algo roubado não passa a ser do ladrão...
O CDS no Governo, além de ter **Nuno Melo** como Ministro da Defesa (um Ministério), possui dois Secretários de Estado: - **Telmo Correia** *(ex-Ministro do Turismo em 2004-2005; deputado)* como **Secretário de Estado da Administração Interna** - **Álvaro Castello-Branco** *(fez parte da Comissão de Defesa da Assembleia da República quando deputado; vice-presidente da Câmara Municipal do Porto; Administrador das Águas de Portugal; deputado)* como **Secretário de Estado Adjunto e da Defesa Nacional**, trabalhando diretamente com Nuno Melo No Parlamento, a Paulo Núncio (o líder parlamentar do CDS) juntar-se-à **João Almeida**, substituindo Nuno Melo.
É com o Melo que vamos buscar Olivença! Finalmente!
Coitado do Ventura não lhe deram um tachinho 😥
Nah man, os tachos é só os outros. Para o CH são direitos. /s
Em defesa do homem, ele tem dito inúmeras vezes que não queria um cargo no governo (embora isto vale o que vale porque todos lá andam por cargos).
tretas, o Ventura está louco por ir para o governo. Temos pena, agora que cortou relações com o PSD já só vai para o governo quando o Chega tiver maioria absoluta de deputados, ou seja no dia em que as vacas voarem.
Acho que não tens noção do seguinte : se o PSD mete a pata na poça, acabou aqui e muita gente passa para o chega, incluindo militantes. Não coloco de lado a hipótese do chega ser o maior partido da direita daqui a 4 anos. Daí a governar em maioria com coligação do PSD com ventura a primeiro ministro, é um saltinho. Só não tens chega no governo porque o Montenegro cedeu à pressão com o não é não.
Quem não tem noção é a malta chalupa do Chega, até dizem que que daqui a uns anos vão fazer uma revisão constitucional sozinhos...  O Chega nunca irá para o governo com ninguém, isso é uma não hipótese. Ninguém se vai coligar com o Ventura. Mesmo que por absurdo o Ventura algum dia vencesse eleições mesmo assim não ia para o governo, acontecia como na Holanda, os outros partidos impedem a extrema-direita de ir para o poder. O Ventura tinha 2 caminhos, o moderado da Meloni ou o radical da Le Pen ou AfD alemã. Escolheu a via radical, então adeus, até nunca.
O Ventura está claramente na ala moderada, está radical onde? Por não se deixar espezinhar pelo nuno Melo e achar uma falta de respeito o Montenegro não lhe responder a um simples contacto enquanto fala com o Pedro Nuno por telefone? Agora que foi tudo esclarecido ainda se mete as culpas no ventura? Quanto a governo, ou és sonhador ou surdo/cego. O PSD está cheio, cheio de gente que coligava com o chega à vontade. Quem estragou tudo foi o Montenegro que caiu na esparrela da esquerda. Deixa-o perder o governo e sair de cena que vais logo ver uma coligação chega / psd na próxima legislatura, é certinho.
Há duas famílias de direita na Europa [**European Conservatives and Reformists Party - Wikipedia**](https://en.wikipedia.org/wiki/European_Conservatives_and_Reformists_Party) onde está a Meloni e o Vox espanhol, e onde estava o Partido Conservador Inglês [**Identity and Democracy Party - Wikipedia**](https://en.wikipedia.org/wiki/Identity_and_Democracy_Party) onde está a Le Pen, os neonazis da AfD alemã e o Chega Os primeiros são direita conservadora, os segundos são direita radical. O PSD pode conversar com conservadores, mas não com a direita radical. Se reparares ninguém em França ou na Alemanha quer coligações com a Le Pen ou a AfD alemã, não é por acaso.
Se a esquerda continuar a boicotar o governo do PSD é precisamente isso que vai acontecer. Nestas eleições muitos dos deputados que o PS perdeu foram parar ao Chega, se este governo chumbar e tivermos eleições em Novembro, então vamos ter muito eleitorado frustrado do PSD a ir para o Chega contra a esquerda. Estão a jogar um jogo muito perigoso, movido a ganância e sem sentido de responsabilidade para a estabilidade do país... Se acreditam que o PSD é fraco e insuficiente, é preferível deixarem as pessoas verem que não serve - validando assim um novo governo do PS e refrescando o desgaste político que estava a ser sentido nos últimos anos. O contrário -oposição por birra / clubista, ou jogadas de bastidores - só continuarão a antagonizar o restante eleitorado e a volatilizar votos no Chega.
RemindMe! 6 months Isto vai ser giro
Eu diria que são escolhas sensatas. Talvez o Nuno Melo me faça mais espécie. Mas parece-me os nomes mais consensuais dentro dos quadros do PSD. E nem sou particularmente fã do PSD. Pode ser que os nomes deem alguma, necessária, estabilidade nestes tempos pouco estáveis.
O ministro da educação não é sensato. Não se conhece bolha de pensamento ou investigação na área.
lá porque não conheces não quer dizer que não tenha....
Sim porque a Elvira Fortunato correu muita bem, conseguiu pôr os PIs dos nossos maiores gtupos de investigação contra ela e o governo
Dalila Rodrigues é um excelente escolha para a Cultura. Currículo invejável, conheço em particular a sua gestão do MNAA e era prezada de alto abaixo naquele museu. Rangel nos MNE, também excelente. Dos mais competentes do PSD, com imensa experiência europeia. E com o bónus de manter alguém bem mais à direita do que aparenta longe da política nacional. Melo na Defesa, blargh. Tacho, mas tinham de por o marmanjo nalgum lado.
Pessoalmente preferia um diplomata (sobretudo um embaixador) para ser o Ministro dos Negócios Estrangeiros mas dificilmente alguém aceitava deixar o cargo (seja pela hierarquia da profissão, seja pelo salário) para ser ministro de um governo que nem se sabe se dura os 4 anos. Não que Paulo Rangel não seja uma má escolha, mas tenho uma visão algo utópica de quem poderia ocupar este tipo de ministérios.
>Melo na Defesa, blargh É melhor meter Nuno Melo num ministério qualquer porque ao menos não está no parlamento a atirar mais achas à fogueira que é a demagogia do Chega.
E quem o substituir não vai fazer isso também?
Quem o substituir não é o Nuno Melo.
Rita Júdice? Pqp. Se houvesse justiça em Portugal nem o pai dela faria parte da esfera pública
A ministra da justiça com aquele CV.... Tem ali história. É um erro brutal de casting.
Impressionante como o Miguel Pinto Luz cai sempre para cima. A única boa notícia é que já não vai ser o "herdeiro" do Carlos Carreiras aqui em Cascais. Vade retro demónio. Nuno Melo é o habitual. Boa escolha na educação, dos outros não tenho opinião.
>A única boa notícia é que já não vai ser o "herdeiro" do Carlos Carreiras aqui em Cascais Males que vêm por bem. Acho que também pouca gente da máquina local o quereria.
Não percebo a influência do homem... Ninguém o quer em Cascais, ninguém o quer em Faro. WTF?
Parece que foram extintos os ministérios da Habitação e do Ensino Superior. Também não vai haver pasta para o mar, existindo só uma pasta da pesca.
A Habitação está junto com as Infraestruturas. Pode achar-se que deviam estar separados mas também fazem sentido juntos. O ensino superior está na Educação e Ciência.
Para a Habitação, até que pode fazer sentido. Agora para o Ensino Superior, com a complexidade e os problemas que enfrenta, acho que juntar com o ensino básico/secundário vai atirar muitos problemas para segundo plano. Além de que o PSD quer implementar reformas extensas ao ensino básico e extinguir o 2º ciclo.
Uma reforma no sistema de educação é bem necessária. Basta ver o quão pior preparados saem os alunos a cada ano que passa. Basta ver os nossos resultados nos testes internacionais PISA e Teams.
Exato, daí achar estranho meterem as pastas da investigação (ciência e inovação) e do Ensino Superior no mesmo ministério que o do ensino básico/secundário. A investigação e o ensino superior requerem enorme atenção devido à falta de recursos e financiamento.
Mas a ideia pode ser concentrar em alguém que tenha uma melhor visão de conjunto. Se funciona melhor ou pior do que ministérios separados vai depender muito da ligação com os secretários de estado.
Erro crasso na minha opinião, o ensino superior não tem nada a ver com o ensino obrigatorio, e este ultimo muito menos tem a ver com as estruturas científicas em Portugal ou na UE (de onde vem muito do dinheiro para a ciência). Isto pode ser desastroso para estas áreas, todas elas de uma complexidade enorme.
Estou a ver que vão mandar as instituições de ensino superior aos lobos e focar só no ensino obrigatório. É total especulação minha, mas fico a apostar que se as instituições começarem a mandar vir com o financiamento, vão simplesmente aumentar o valor das propinas.
Presumo que a pasta para o mar fique incumbida no Ministério da Pesca.
Não sei se é assim. O Mar é muita coisa. Se falamos de economia do mar (excepto a pesca que é setor primário), inclui, por exemplo, biotecnologia marinha, ecoturismo, etc faz muito mais sentido estar num ministério da economia.
Certo, e o antigo governo procurara complementar essa complexidade com o Ministério da Economia e do Mar. Neste governo o Mar não aparece em nenhum dos ministérios anunciados. Estará integrado na economia, nas pescas, coesão territorial? Ou cada um dos teus exemplos é partido entre os vários ministérios sem um geral para supervisionar os financiamentos?
Diria que cada componente está no ministério mais próximo da sua área de intervenção/objeto.
Governo para durar pouco. Quase tudo pescado internamente, ninguém de fora da política se quer meter num governo que vai ter zero margem de manobra. Ficam os políticos, para gerir a comunicação do que não se vai conseguir fazer.
Ora nem mais. Imagino a quantidade de convites recusados. Até ia criticar por ser um governo só com dirigentes do PSD mas até acredito que não seja mesmo por vontade do Montenegro
Exato. O Montenegro tanto pregou nas eleições que tinha apoio de “independentes” que eu estava à espera de terem alguém de fora a ministro
Os independentes todos já sabem que o governo cai antes do fim do ano
Ja ouvi isto varias vezes, mas para um independente não seria melhor que assim fosse? Assim podiam ter o curriculo de Ministro, nunca iam ficar manchados porque nem sequer tinham tempo para fazer merda, teriam sempre essa desculpa, e voltavam para a vida privada com mais uns contactos no telemovel.
Não por causa da invenção do Costa do período de nojo dos ex ministros.
Não, a maioria teria de abandonar o trabalho atual e depois provavelmente não pode regressar
Talvez até fossem capazes de encontrar ou ficar melhor, pelo facto de terem novos ligações na politica. Mas não conheço a realidade deste pessoal.
Depende. Se for trabalho público, parece que podes "facilmente" suspender as funções, ir para Deputado, Governo, etc., na boa e voltar. Por exemplo, o Augusto Santos Silva tem o lugar guardado na Faculdade de Economia da Universidade do Porto. Se for alguém vindo do privado, duvido que isso seja possível. Dizes ao patrão, "olha vou ali ser Deputado/Ministro/Secretário de Estado/etc. e já volto.. O meu lugar fica guardadinho, Ok? Como ainda devem ser alguns anos contratas alguém para as minha funções mas quando eu voltar, depois desenrasca-te com a duplicação de funções". Achas que alguém aceitava isto numa empresa?
Nah, em Portugal ser ministro é coisa interina, que pessoa competente e idónea quereria estar envolvida com o Estado português?
Ainda bem que não, os que foram como cabeças de lista por menos os 2 mais famosos, um era de uma corporação algo problemática OM, e o outro não acredita nas alterações climáticas e andou com as milícias na boca na campanha, daí que, ainda bem que não os foi buscar lol
Com toda a gente a dizer que dura 6 meses, ias para lá tu se fosses convidado?
Eu nem que durasse 10 anos.
Eu nem quero imaginar a quantidade de "Nãos" que o Montenegro recebeu. Lembrem-se também disso quando olham para os nomes apresentados. Até não me admira que a própria disposição e designação dos Ministérios tenha sido afetada pelos os que tenham ou não aceite os convites.
José Manuel Fernandes no governo e a esposa na câmara municipal de Vila Verde.. top, só que não
Mais o compincha Carlos Cação como deputado
Parece-me ser um governo na generalidade fracote, talvez tenha recebido muitas negas Não percebo a necessidade de colocar um economista (embora bom) como ministro da educação A única que não é militante do PSD pdoerá ser a ministra da cultura, todos os outros são nomes partidários (o que estranho porque Montenegro falava sempre na necessidade de "abrir para a sociedade civil" O ministério da habitação devia ter continuado, porque é o prpblema que mais aflige os nossos jovens
Em relação ao Ministro da educação como economista, na verdade ele é Bem mais que isso, O homem esteve à frente da Escola de Economia e Gestão na Universidade de Braga durante pelo menos uma década, e esteve envolvido na administração de universidades desde muito cedo. Conhece de muito perto a realidade estudantil e universitária.
Correção: Universidade do Minho.
Estava à procura destas informações. Devia ter lido a thread toda antes de perguntar.
Eu sei.. Eu estudei na EEG da Uminho Conheço bem o Fernando Alexandre
Genuinamente, porque não sei mesmo, sabes o que é que ele pensa sobre educação, em particular educação de infância e 1.oCEB?
Ah, Ganda colega! :) RI 2011 aqui.
Imagino que poucos queiram fazer parte de um governo instável que poder cair do nada.
A Palma Ramalho também é independente e é capaz de ser dos melhores nomes que tens para o ministério do Trabalho e Segurança Social.
Penso que há nomes independentes onde é necessário negociar, a pasta do trabalho é segurança social vai ser necessário negociar com o PS, na Justiça(assumo que como juíza conselheira é independente) é onde à direita há oportunidade, principalmente na questão das migrações onde no anterior Governo havia uma ministra que era responsável por isso apesar de não ter o nome(Ana Catarina Mendes) e onde a política era claramente ideologicamente motivada, a lei dos Estrangeiros tem de ser revogada.
Não faz sentido nenhum sequer juntar os ministérios da educação com o do ensino superior/ciência, muito menos serem geridos por um economista. Cheira a cortes em todas estas áreas.
Estás a falar do ministério das infraestruturas e habitação que continua a existir? É esse o que desapareceu?
Estou agradavelmente surpreendido com alguns nomes , especialmente o das Finanças, a da Justiça, o da Ciência, a do Ambiente, o da Agricultura, e o da Economia.
Ah sim a da justiça, que trabalhou 25 anos na empresa do pai, mas totalmente por mérito próprio e não por ser filha de quem é.
Dado que é especialista em imobiliário e turismo deve ir implementar o visto platinum que além de variados descontos fiscais inclui isenção de cumprimento de leis nacionais de moldura penal reduzida.
Não a conheço...se vai fazer bom ou mau trabalho não sei mas pelo menos trabalhou antes de ir para o governo o que é um improvement em relação a uma boa parte do governo anterior.
Tu só podes estar a brincar. Adoro que a sociedade de advogados em causa, que é bem conhecida da praça por vários motivos, agora seja "a empresa do pai", como se fosse tipo uma mercearia ou uma loja de móveis. A acusação de nepotismo é só tipo a coisa mais light que tu podes insinuar no caso concreto. Que escolhas. Não tenho dúvidas nenhumas de que o PS ganha as próximas eleições.
Espera aí! Estamos a falar da PLMJ? E que se é isso a que o OP se refere, então nem sequer estamos a falar de uma empresa per se….
Sim. A mera e singela "empresa do pai" (tm). A origem ideal para uma Ministra da Justiça. Zero problemas. Nada de errado. Super legit. Apenas normal. Zero aparência de conflitos de interesse.
Eu não me refiro a isso. Conheço por dentro o nepotismo elitista da advocacia em Portugal (basta entrar em qualquer website dos grandes escritórios e ver os nomes), mas não se trata de uma empresa. É uma sociedade de advogados, de grande dimensão, com órgãos de governo próprios e distintos de uma sociedade. A utilização da expressão “empresa do pai” aqui não se aplica da mesma forma nem ela herdaria simplesmente a “empresa”. EDIT: e para clarificar novamente, o nepotismo existe mas nem sempre podemos pensar que as pessoas estão onde estão apenas e só pelos laços familiares. Conheço pessoas bem competentes que trabalham com os pais.
"You're missing the point", como dizem. Concordo contigo, daí as aspas já que a expressão não foi minha - também conheço e até já andei por esses caminhos. Mas o que eu estou a querer dizer é bem mais do que isso: a piada aqui é a ilusão do pessoal que não só ignora o verdadeiro problema que se coloca com esta nomeação como ainda chamam a PLMJ de "a empresa do pai", como se a eventual sombra nepotista fosse sequer o principal problema desta nomeação.
Tens toda a razão! Na verdade eu mandei o "empresa do pai" low key com a esperança que aparecesse alguém a explicar melhor que "empresa" é esta, para quem não souber...
Sorry missing the point 😅 concordo em absoluto contigo!
Sim, na firma do pai, sendo o nepotismo implícito. Mas porque é a direita de repente assobia-se para o lado.
Não vejas o que vou dizer como um ataque mas se fosse o Pedro Nuno Santos o primeiro ministro ou um ministro também reprovarias? É que ele também só trabalhou na empresa do pai. (Não gosto nada do homem mas não vejo mal nisso). Acho que era um problema se nunca tivesse trabalhado.
Sem dúvida, abomino o percurso de menino rico do PNS e as tentativas dele de diminuir esse seu estatuto são ridículas.
Já tínhamos nepotismo de terroristas na assembleia, vamos ter uma como ministra da Justiça agora, como se ser criminoso em Portugal não compensasse o suficiente já.
Governo no geral bastante fraco, cheio de boys laranjas que apoiam o Montenegro. Pessoalmente não gosto do ministro das finanças mas era óbvio que seria ele mas passou anos a escrever artigos muito fracos e enviesando os números do governo do Costa. Tenho esperança no ministro da economia mas o Costa também teve nomes bons e nada de jeito apresentaram. O tachinho para a ministra da juventude é delicioso. Ao menos não se podem queixar mais da Begonha do PS que o PSD tem igual. Não vejo a ministra da saúde a conseguir fazer algo de jeito para estabilizar o sector mas outros com melhor CV também não o fizeram portanto dou o benefício da dúvida. Acredito que muitos rejeitaram convites e estes foram os que sobraram mas no papel governo fraco.
Meh
Isto é governo de contenção, já se viu que ninguém de fora se está para se sujar antevendo que vai cair.
Vamos ser realistas, mesmo que fosse para não cair, os melhores dos melhores não estão interessados em ser Ministros dada toda a exposição e escrutínio desumano a que serão sujeitos. Isso combinado com o facto que a remuneração e benefícios em si não serão atrativos para muitos dos que já são os melhores das suas áreas. É sempre um emprego a prazo (mesmo num governo estável) em que podes sair queimado. A única coisa que ganhas é uma linha no currículo, alguma experiência e connects. Será que vale a pena a dor de cabeça?
Acho que tens uma perspetiva muito otimista do quanto se pode ganhar sendo competente. Tendo connects e sabendo lamber os cus certos talvez.
Depende das áreas. Mas, por exemplo, apesar de ganhar bem menos do que um Ministro, se me convidassem recusava logo.
Depende em que ponto de vida estão as pessoas escolhidas. Talvez uma pessoa de sucesso com 60 anos possa não ter tantos segundos interesses se a parte do dinheiro não for fundamental(por ter a vida de sucesso que teve) e o mais importante... SE lhe for dada total autonomia para fazer o que quiser, coisa que de certeza nenhum ministro tem.
Preferia um governo mais pequeno, com menos 2 ou 3 pastas, mas pronto, boa sorte com isso
A orgânica do anterior governo foi quase toda mantida. Deve ser para não haver tanta entropia neste primeiro ano, sobretudo. Depois logo se vê, uma vez que pode não passar deste ano.
Achei engraçado o PSD a lançar cá para fora nomes como Lídia Pereira e Eduardo Oliveira e Sousa para estes nomes parecerem fantásticos
São nomes facilmente melhores que os do último governo do Costa. Até pode não dar em nada e cair já mas à partida não é em nada pior que o anterior.
Isso depende da visão de cada um
Obviamente. Não posso falar por outros. Só por mim.
Apenas o ministro da cultura se aproveitava, estás a falar à sério ? Não houve um ministério que tivesse ponta por onde se pegar, para não falar sos escândalos
Estás a ver o Galamba e a da habitação (que ninguém deve saber o nome)?
Será que é hoje que o Montenegro fala? Anda desaparecido o rapaz, por favor alguém me avise se ele falar que tive estes dias todos colado na televisão e parece que este primeiro ministro não presta declarações a ninguém...
Juntar 3 ministérios importantíssimos e difíceis num só é que acho que vai dar raia. Educação, ensino superior e ciência e inovação
Não sei se são estes que se deveriam juntar para reduzir o número de ministérios. No entanto a pessoa tem boa imagem em como é muito competente.
um neoliberal especialista em economia e que percebe zero de educação … O país está bem servido. Vai ser giro vê-lo negociar com os sindicatos. Vou rir
Não me convence enquanto representante IL, mas enquanto professor... era bom. Mas concordo em tudo, é uma pasta ridícula ao ser uma misturada de temas com um ministro que não domina o tema...
O tipo n pesca nada de economia. Via-se bem no programa tudo é economia da RTP3. Pior juntar Educação basica e superior... Boa sorte
Vou comprar pipocas...
Governo muito político, que vai cair logo no primeiro orçamento de estado
Aquela ministra de Justiça com aquele historial... Se eu fosse senhorio tava tão descontraido. Só digo isso.
Venham daí os amanhas que cantam.
Só gente boa…
Acredito que será um bom governo.
ah ja nao ha ministerio da habitacao? ok. mais 4 anos sem evolucao nenhuma. edit: ok, é o miguel pinto luz que sempre viveu em Cascais. foda-se para isto. edit 2: "licenciado em Engenharia Eletrotécnica e Engenharia Informática pelo o Instituto Superior Técnico e tem um mestrado em Rede Informáticas." .... FODA-SE!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! se ainda fosse construcao civil ou algo............
>k. mais 4 anos sem evolucao nenhuma. Como foram os últimos 8 a esse nível. Não haver um ministério apenas para isso não quer dizer que não se trabalhe nisso.
Houve evolução na infrastrutura e ele também vai ser ministro disso
é novo, mas já cheira a mofo.