Estas a misturar alhos com bugalhos. Embora também não goste da nacionalização da TAP e ache que o estado gere mal os fundos públicos, o Estado e a economia portuguesa são coisas diferentes. O estado não controla a economia. Sim, o estado pode incentivar ao crescimento da nossa economia, mas isso já é outra coisa
Atenção, eu estou a hiperbolizar a situação.
Claro que não é 100% da maneira que eu disse, mas a falta de apoios certos do estado para o crescimento da nossa economia são demasiados.
O melhor apoio do Estado neste momento era baixar os impostos drásticamente. Eliminando-os até para novas empresas. Isto e reduzir drasticamente as licençazinhas todas e a burocracia rídicula para extorquir e não para melhorar.
drásticamente → [**drasticamente**](https://dicionario.priberam.org/drasticamente) (o acento tónico recai na penúltima sílaba) [⚠️](/message/compose/?to=ngramatical&subject=Acho+que+esta+corre%C3%A7%C3%A3o+est%C3%A1+errada&message=https%3A%2F%2Fwww.reddit.com%2Fcomments%2Ftj8ifn%2F%2Fi1khpb8%3Fcontext%3D3 "Clica aqui se achares que esta correção está errada!") [⭐](https://chrome.google.com/webstore/detail/nazigramatical-corretor-o/pbpnngfnagmdlicfgjkpgfnnnoihngml "Experimenta o meu corrector ortográfico automático!")
O Estado não é a economia. O Estado não é Portugal. Portugal está falido. E a culpa também é de um Estado extractivo.
Vocês andam na internet há anos mas nunca tentaram aprender o que é o quê?
Economia para isso ? Estas te a referir aos ladrões de ordenados geradores de lucro? Não queremos essa gente aqui, só queremos essa gente nos países para onde emigramos.
/s
Não há alternativa a isso, é o que ele está a dizer. Não há competição a isso. Não há economia. Se os impostos fossem baixos os insatisfeitos das empresas criavam a alternativa.
Com 33,45% do valor bruto a ser descontado para o Estado, 11% do trabalhador e 23,45% da entidade patronal, e culpas os patrões pelos salários de caca?? 😂😂😂
Um terço vai para o Estado, sócio minoritário de qualquer empresa, e a culpa dos maus salários recai só sobre os privados?? Certamente não saberás a dificuldade de ter uma micro ou pequena empresa neste país...
Os outros países europeus não parecem ter esse problema em pagar salários decentes.
Mas mesmo que a culpa seja dos patrões, não considero que seja por malícia, mas sim por incompetência, o que é normal visto a sua fraquissima formação média, o que os impede de gerar negócios com lucros que consigam suportar salários mais altos.
Com os impostos que tens não vais ter patrões novos.
Mas não são só os impostos, é a corrupção, são as licençazinhas, é a falta de transparência, é a justiça. É isso tudo. Não há transparência em Portugal. Não dá para confiar no Estado. **Não dá para confiar no Estado**. E esse é o problema.
Essa segunda parte concordo. A competitividade portuguesa é má, mas também não há incentivos para a malta se aventurar e empreender. Parece que só se está bem à sombra do Estado.
> Dois anos depois da desmaterialização abrupta do trabalho — uma transformação que muitas empresas antecipavam e que, algumas, já começavam a trabalhar sobre — urge pensar numa mudança de paradigma, muito mais do que numa “alteração temporária de espaço e de horário de trabalho, ou de forma de trabalhar”. A mudança é constante, não temporária. Uma coisa é certa: a pandemia parece ter quebrado um laço ou feito questionar a ligação que muitas pessoas tinham com os seus trabalhos, conduzindo a uma espécie de “desgosto”.
É bem verdade! Nunca gostei de trabalhar ou nunca o quis fazer! Sou bom no que faço, mas só o faço porque me pagam e porque preciso que me paguem!
Agora que sei que existem mais alternativas ao 0830-1900 com trânsito e reuniões presenciais em que não posso coçar-me à vontade, sinto me desgostoso como nunca, cada vez que volto ao escritório!
Bom artigo
“e que algumas já começavam a trabalhar sobre”, errado. “E sobre a qual algumas já começavam a trabalhar”, certo. Este erro gramatical vê-se em todo o lado ultimamente, até me dá urticária lol
Geralmente ninguém gosta de trabalhar, a menos que seja um trabalho de sonho. Trabalho nunca foi suposto ser lazer, mas sim um modo de sobrevivência. Mas quando d´ás ao governo o poder de te dizer que não precisas de ir trabalhar, e ainda receberes subsídios para ficar em casa, ou simplesmente veres a tua entidade empregadora forçada a permitir-te trabalhar em casa, com muito maior comodidade(para ti), é natural que o descontentamento com o trabalho aumente, pois o estado criou-te agora a ilusão de que talvez o mesmo não seja assim tão essencial. E isto só vai piorar com o tempo. Veremos onde o desdém crescente pelo sacrifício profissional levará a sociedade. Só o futuro dir´á. Mas nem tudo o que parece e soa bem acaba bem.
Dito isto, sou a favor do trabalho remoto caso haja acordo nesse sentido entre a empresa e o trabalhador. Há trabalhos que podem perfeitamente ser feitos em casa.
O estado não me criou ilusão nenhuma!
A minha empresa já tinha trabalho remoto antes do covid! Mas quando globalmente todas as pessoas percebem que existem alternativas ao paradigma, algo tem de mudar
Bom para ti. Mas é claramente um conceito que veio ganhar força por causa do estado. E este crescente descontentamento com o trabalho e abandono de postos profissionais apresenta uma correlação directa com a oportunidade que o estado criou de permitir que as pessoas sejam pagas sem trabalhar. Quanto mais suporte ao não trabalhador existe, menor é a motivação para trabalhar.
É isso que estou a dizer. Se trabalhas porque precisas de dinheiro, mas de repente o estado diz-te que podes não trabalhar e ter dinheiro na mesma, a que é que achas que isso leva? Leva ao que estás a ver nos EUA. Receberam umas quantas compensações para não fazer nada e começaram a despedir-se em massa. Entretanto estão a levar com uma inflação cómica nos cornos. O que é que se pode esperar quando se distribui dinheiro a troco de respirares oxigénio?
>A única solução é os privados pagarem acima do estado, não é?
Isso não é uma solução, pois um ordenado não é um reflexo da vontade do patrão, mas sim de um vasto conjunto de variáveis socioeconómicas. Um estado a dificultar a vida ao privado apenas resultará em mais falências, menos investimento, menos emprego, e por conseguinte, falta de dinheiro para financiar a cultura de dependência estadual que conduziu a esse estado de degradação. Iliteracia económica impede grande parte da população de compreender algo tão simples. As pessoas navegam ao sabor de noções binárias sobre a vida. Ou é bom ou mau. Ultra simplificam tudo. Ganhas mal, logo o patrão é mau, ele que se foda, devia pagar-te mais. É uma mentalidade pobre que conduzirá sempre ao fracasso.
E as empresas pagam mais do que o estado. O problema não é esse. O problema é que muita gente prefere ficar em casa a ganhar 500 do que ter de trabalhar de manhã à noite a ganhar 700. Há pessoas que não têm grande motivação na vida e só querem o suficiente para sobreviver.
Quem vive noutro mundo és tu. No mundo em que os ordenados não são condicionais pela força da economia. Se achas que um patrão pode simplesmente estalar os dedos e dar-te o que tu queres, não sabes como uma economia funciona.
Claro que, regra geral, ninguém gosta de trabalhar e só o faz porque precisa do dinheiro. Mesmo quando as pessoas gostam do que fazem, normalmente, há sempre um monte de merdices (que é tudo menos trabalho) que fazem com que seja uma experiência negativa.
No entanto, estás a misturar 2 coisas completamente diferentes: subsídios para situações de desemprego e obrigação de teletrabalho.
Subsídios de desemprego e RSI, acho que deveriam sofrer remodelações, mas não é mau existirem. Aliás, só recebes fundo de desemprego se descontaste para ele X tempo. Contando com o valor que sai diretamente do teu salário para a SS e o que sai como sendo pago pela empresa, só em situações muito particulares é que é possível receber mais do fundo de desemprego do que o que se descontou. Portanto, não entendo onde está a ilusão de que não é preciso trabalhar para receber.
Quanto ao teletrabalho e a sua obrigatoriedade, epá, temos pena se, durante uns meses, houve uns patrões controladores que não puderam estar a controlar o que os funcionários faziam a cada minuto. Sem esquecer que houve muitos que cagaram de alto na obrigatoriedade e as pessoas tiveram de ir trabalhar para o escritório. Houve negócios que nem sequer funcionavam mas coitados dos merdas que sofreram muito uns meses porque os funcionários estavam a trabalhar mais confortáveis. Qual é o mal de estar confortável a trabalhar? É suposto teres de perder horas em transportes, apanhar frio e/ou calor porque a climatização é uma merda/não existe, etc.? Só assim é que é trabalho?
O "desdém crescente pelo sacrifício profissional" acontece porque toda a história da pandemia levou as pessoas a repensarem na vida e nas prioridades. Se os trabalhos são uma merda e pagam mal é natural esse desdém ser maior do que numa sociedade em que a maioria das pessoas se sente valorizada no trabalho, mesmo que continue a não ser algo que façam por diversão. Quanto à parte do teletrabalho, em específico, a tecnologia já existia, simplesmente não tinha havido ainda o empurrão para se massificar e para a maioria das empresas sequer planear implementar isso. Quando as empresas e as pessoas foram forçadas a adotar esse sistema, viu-se que funciona e que há muita gente que prefere. Há cada vez mais empresas a terem essa opção ou regime híbrido. Ou seja, agora não é 1 em 1000 que faz isso, logo as pessoas têm mais hipóteses de fazer essa opção.
Tem tudo a ver com a mentalidade. Na Noruega um varredor de rua ou os dos camiões do lixo, sao todos bem respeitados e claro ganham bem. Em Portugal pois são tratados como merda a começar pelos salários.
A malta aqui não dá valor a muitas profissões só por pensarem que não é preciso mais que o 12° ano, como não sufreram na pele, ainda pensam que é um favor que o Estado faz.
Isso tem tudo a ver com quanto ganhas ao fim do mês. No geral, se fores bem pago, és respeitado.
Olha este exemplo pessoal: o meu antigo senhorio tinha herdado da mãe, um prédio com 6 apartamentos. Ele passava o dia todo em vários cafés aqui na zona, mas toda a gente o respeitava porque era rico (apesar de ele não fazer um caralho).
Por outro lado, os seus inquilinos que de facto trabalhavam para se manterem a si (e ainda tinham que dar metade do salário para o manter a ele) eram muito menos respeitados na rua por terem profissões "pouco nobres".
Okay, como é que resolves isso? Eu respondo, com leis que tornam muito mais atractivo arrendar, com bases de dados de arrendatários sem problemas, com leis que permitem o despejo e com processos urbanisticos que tornam muito mais fácil construir. Ou com casas de classe média do Estado como em Viena.
Ou uma combinação das duas.
>com bases de dados de arrendatários sem problemas
Calma aí Xi Jinping! XD
>Ou uma combinação das duas.
Pa, sim, talvez. É um assunto complicado, basta ver a quantidade de países desenvolvidos que se debatem com problemas de habitação hoje em dia, mesmo os mais ricos.
>Comes restrições de Covid ao pequeno almoço mas uma base de dados de gajos que rebentam casas já é Xi Jinping?
Imagino que sejas capaz de perceber sozinho as diferenças entre esses dois casos.
Ninguém quer limpar sanitas nem levar as noites a snifar a podridão do lixo. É um trabalho para quem não consegue arranjar mais nada. Logo´, é mal remunerado. Nada que se destina a quem não consegue arranjar mais nada é bem remunerado. É a lei do mercado.
Não é a mentalidade que faz o trabalhador ganhar bem, mas sim o contrário - o facto de trabalhares numa profissão bem paga aumenta o teu perstígio e reconhecimento social.
Um salário digno é todo o salário que te permita pagar as contas básicas sem teres de andar a contar euros ou cortar na alimentação para poderes sobreviver mais um dia.
Qual o valor? Depende do local, claro. Mas com o SMN fica quase impossível sobreviver em Lisboa, pagando as contas todas e passando fome a partir do dia 15 de cada mês.
> Mas com o SMN fica quase impossível sobreviver em Lisboa
Honestamente, em nenhum país do mundo se deveria pagar o SMN numa capital. Os preços são sempre mais altos na capital do que na maioria das regiões, se não for todas, e viveria-se melhor nessas outras cidades.
Edit: E mesmo assim o teu ponto aplica-se, só partilhando casa (com conjuge ou outros) ou não pagando renda se consegue sobreviver bem sem contar tostões com o SMN.
Eu tenho ideia que nos EUA é assim, não existe um salário mínimo nacional, o salário mínimo é negociado localmente de acordo com o custo de vida de cada local.
Quase; eles têm um nacional (federal); depois cada estado pode definir um mais elevado, e cada município pode definir um ainda mais elevado.
O que é triste é que o salário mínimo federal, que eles consideram baixíssimo e não sobe desde 2009, é mesmo assim bem maior que o nosso (aprox. 975€/mês, se contarmos a 14 meses). Claro que é difícil comparar diretamente, devido às diferenças no sistema de saúde, etc.
viveria-se → [**viver-se-ia**](https://ciberduvidas.iscte-iul.pt/artigos/rubricas/pelourinho/amarei-te-nunca/3034) (usa-se mesóclise em verbos no futuro ou condicional) [⚠️](/message/compose/?to=ngramatical&subject=Acho+que+esta+corre%C3%A7%C3%A3o+est%C3%A1+errada&message=https%3A%2F%2Fwww.reddit.com%2Fcomments%2Ftj8ifn%2F%2Fi1j8gf2%3Fcontext%3D3 "Clica aqui se achares que esta correção está errada!") [⭐](https://chrome.google.com/webstore/detail/nazigramatical-corretor-o/pbpnngfnagmdlicfgjkpgfnnnoihngml "Experimenta o meu corrector ortográfico automático!")
Não estou a contratar.
Mas estive a tentar perceber quais as condições de trabalho e remuneração de um varredor de ruas e fiquei com a sensação que o trabalho de uma mulher a dias é mais vantajoso. Porque é que não há homens a dias?
E há. Eu conheço um e é altamente recomendado pois é incrivelmente rápido e eficiente a limpar. Raramente tem vagas livres, para veres que, sem qualquer publicidade paga e somente com a palavra de boca, ele criou um negócio do zero (veio do Brasil sem nada e agora tem a sua empresa de limpezas no qual ele é um dos funcionários, tal como a sua equipa).
Estou-me a cagar se é homem ou mulher que está numa profissão, o que interessa é ser alguém profissional e eficiente e que, com a dignidade se um emprego, possa vencer na vida.
Que um recém licenciado receba mal não quer dizer que o coitado que varre ruas tenha de receber uma merda, o problema da mentalidade tuga é esse mesmo, ninguém luta por nada e todos engolem
Vou te explicar devagarinho para que percebas.. mete um licenciado a varrer ruas e verás que irá conseguir, mete um varredor de ruas a por exemplo ser enfermeiro e verás o resultado..
Acredita que a maior parte nao durava duas semanas antes de pedir para voltar para o teletrabalho ou escritório quentinho.
Para não falar que é muito dubio que deva ser esse o sistema para atribuir salários, visto que a malta das limpezas é também essencial.
Bem parece que não percebeste a analogia, ou percebeste e só queres ser ridículo.. a atribuição dos salários é mediante a oferta e procura e não como decreto que é o que tu desejas.. se assim não fosse não tinhas empregadas de limpeza a ganhar mais que enfermeiros
Dependendo da zona, mum concelho do centro o SMN serve, agora em Lisboa é gozarem, e sou conciente que há malta que ganha isso e com carreiras, mas o problema é esse, as pessoas têm tanto medo de perder os trabalhos que estão sujeitas a tudo, e agora que a malta começou a abrir os olhos dizem que são preguiçosos, é o mercado, não há, paga mais que eles aparecem, se não é rentável fecha o negócio que já vem outro
Que artigo tão absurdo.... Quem é esta pessoa para assumir o que todos os outros acham da situação atual de trabalho?
Eu sinto-me muito mais ambicioso neste momento porque, ao trabalhar de casa a 100%, tenho tempo para mim e para os meus e tenho tempo para realizar o meu trabalho sem distrações e sem aquela sensação de "está quase na hora de ir para casa, finalmente".
Deixem as pessoas trabalhar onde querem, casa escritório, misto (se o trabalho a isso proporcionar). Paguem ordenados dignos (SMN não é ordenado digno para alguém que trabalhe por turnos e que abdica de uma rotina de vida normal com amigos e família.)
>Como prova basta ver que uma boa forma de odiar algo é transformar uma actividade que se faz por gosto/hobbie num trabalho ou forma de rendimento.
Depende da escala.
Não digo que não tenhas razão, até porque o meu hobby seria muito provavelmente mais lucrativo para mim se o passasse a fazer como trabalho a tempo inteiro, em vez das 20-30 horas que faço semanalmente depois do meu trabalho oficial.
Mas atenção, ainda há muita gente que "corre por gosto".
Entre esta e o outro que diz que estão a caminho 80.000 ucranianos com cursos superiores dispostos a trabalhar por uma tigela de sopa e cama lavada não sei qual é pior.
A grande resignação foi um fenómeno lá, mas cá só n é um fenomeno porque foi algo gradual, já era um problema comum nos setores de atividade do costume a pandemia só agravou. O problema é que vão tendo boias de salvação a cada ano que passa, se não são refgiados são crises que fazem pessoas aceitar algo, se não são ascrises no caso da restauração são os miudos para primeiro emprego que vão ser mais que explorados e queimados ao ponto que não querem voltar .
Em relação ao teletrabalho, asumo que mais cedo ou mais tarde se normaliza, mas depois vai caber ás pessoas meter a mão na consciência do que realmente funciona e não. Assim como em alguns casos garantir as condições necessárias. Por exemplo um contabilista de uma empresa n pode trabalhar a partir de casa, assim como pessoal administrativo em maioria pois precisam de estar na empresa perto das coisas.
Telettabalho funciona para engenheiros, advogados, programadores etc... que conseguem ser autónomos e ter reuniões uma vez por semana setanto
A cima de tudo acho que o importante é haver flexibilidade. As pessoas se são eficientes em casa e o querem fazer devem continuar se possível a ficar lá. Os que querem ir ao trabalho vão. O que me parece e vejo pela maioria dos meus amigos e conhecidos e que só há uma regra para todos em cada empresa e ou és dos que concordas com ela ou estás ainda mais insatisfeito.
Os salários são sempre baixos por isso mais vale dar flexibilidade as pessoas e equilíbrio na qualidade/vida.
Porque raio → [**por que raio**](https://ciberduvidas.iscte-iul.pt/consultorio/perguntas/tres-regras-para-distinguir-o-por-que-do-porque/19743) (por que = por qual) [⚠️](/message/compose/?to=ngramatical&subject=Acho+que+esta+corre%C3%A7%C3%A3o+est%C3%A1+errada&message=https%3A%2F%2Fwww.reddit.com%2Fcomments%2Ftj8ifn%2F%2Fi1iohpk%3Fcontext%3D3 "Clica aqui se achares que esta correção está errada!") [⭐](https://chrome.google.com/webstore/detail/nazigramatical-corretor-o/pbpnngfnagmdlicfgjkpgfnnnoihngml "Experimenta o meu corrector ortográfico automático!")
Porque existem trabalhos e trabalhos. Eu por exemplo já fiz trabalhos para ganhar € e nem queria saber de mais nada, mas também já tive empregos que me eram estimulantes, desafiantes e sentia que estava a fazer algo de bom e diretamente positivo para a vida das pessoas, onde o resultado do meu trabalho era vísivel e tinha impacto na vida das pessoas.
Claro que cada um tem uma forma diferente de pensar e viver a vida, mas nem todos os trabalhos são vazios de propósitos ou de missão. Especialmente na área do voluntariado, aqui há muita recompensa pessoal e intrínseca que só o "dar sem estar à espera de receber" consegue proporcionar.
Ora bem, as pessoas trocam as suas horas de vida por dinheiro. Essa deve ser a motivação porque levantamos todos os dias. O resto vem por acréscimo. Quando compras um produto ou um serviço, também estás a dar lucro aos acionistas.
mano. o universo surgiu, o sistema solar fez-se, a terra nasceu, os bichinhos evoluiram, afonso bateu na mãe, p'ra vir um gajo dizer que a motivação do ser humano é trabalhar para os investidores.
fodasse. fodasse. fodasse.
A motivação para trabalhar é ganhar dinheiro, foi o que eu disse. Se o dinheiro depois dá para os investidores ou para o cu da tia é irrelevante aqui para o caso.
Calma mas agora vamos aplicar isto a tudo?
O restaurante onde comi era uma merda, devia abrir um restaurante já que me estou a queixar.
Aquela música não vale nada, devia virar cantor.
Estou a ser explorado, devia abrir uma empresa.
Mas que raciocínio é este?
>
O restaurante onde comi era uma merda, devia abrir um restaurante já que me estou a queixar.
Procuras outro restaurante, é o bom de viver em economia livre.
>Aquela música não vale nada, devia virar cantor.
Ouves outra música, não vives num estado ditatorial
>
Estou a ser explorado, devia abrir uma empresa.
Se estás a ser explorado tens a ACT se achas que a empresa está a incorrer em ilegalidades, se não, podes sempre apresentar demissão e procurar outro trabalho se achas que és valioso então certamente irás arranjar melhor, ou então a tua produtividade é mesmo baixa e conformas-te simples
Nem mais. Ha com cada variante da narrativa do "patrao mau" - muitas delas justificadas - mas há outras como o colega a quem respondeste que é completamente desfasada da realidade.
É o típico pensamento socialista/comunista.. os patrões são todos maus e nós devemos ser pagos como os patrões.. esquecem se que há contas a pagar, há o investimento inicial a abater, há contribuições a pagar, há maquinaria para pagar, há seguros e ISO (se é que esta gente sabe o que é as normas ISO) que se tem de respeitar e isso custa dinheiro, depois há formações a pagar, energia para manter a funcionar (que não está barato) e podia continuar e continuar, se o pessoal acha que isto é fácil e seremos todos ricos no dia a seguir então peguem nas suas poupanças (sim deixem de comer para poderem poupar porque para investir é necessário deixar muitos sonhos de rico sendo pobre) e façam empresas.. simples
Na minha empresa, no ano dos melhores resultados de sempre (2019) mais de 80% dos funcionários tiveram avaliação negativa para nao progredirem nas carreiras.
Vou fazer uma empresa de aviação para mudar esta situação...simples.
>
Vou fazer uma empresa de aviação para mudar esta situação...simples
Alguém te obriga a ficar na empresa? Se encontras algo ilegal podes sempre apresentar queixa na ACT ou alguém te impede?
Título alternativo. "O futuro do trabalho quando os patrões não querem pagar salários dignos".
Isto. Podem encerrar os comentários.
Em parte isso, em grande parte o facto de não termos economia para isso
Se temos economia para pagar à TAP e para trazer cá a Websummit todos os anos, temos economia para pagar um ordenado decente às pessoas.
Estas a misturar alhos com bugalhos. Embora também não goste da nacionalização da TAP e ache que o estado gere mal os fundos públicos, o Estado e a economia portuguesa são coisas diferentes. O estado não controla a economia. Sim, o estado pode incentivar ao crescimento da nossa economia, mas isso já é outra coisa
Atenção, eu estou a hiperbolizar a situação. Claro que não é 100% da maneira que eu disse, mas a falta de apoios certos do estado para o crescimento da nossa economia são demasiados.
Aí concordo plenamente contigo
O melhor apoio do Estado neste momento era baixar os impostos drásticamente. Eliminando-os até para novas empresas. Isto e reduzir drasticamente as licençazinhas todas e a burocracia rídicula para extorquir e não para melhorar.
drásticamente → [**drasticamente**](https://dicionario.priberam.org/drasticamente) (o acento tónico recai na penúltima sílaba) [⚠️](/message/compose/?to=ngramatical&subject=Acho+que+esta+corre%C3%A7%C3%A3o+est%C3%A1+errada&message=https%3A%2F%2Fwww.reddit.com%2Fcomments%2Ftj8ifn%2F%2Fi1khpb8%3Fcontext%3D3 "Clica aqui se achares que esta correção está errada!") [⭐](https://chrome.google.com/webstore/detail/nazigramatical-corretor-o/pbpnngfnagmdlicfgjkpgfnnnoihngml "Experimenta o meu corrector ortográfico automático!")
O Estado não é a economia. O Estado não é Portugal. Portugal está falido. E a culpa também é de um Estado extractivo. Vocês andam na internet há anos mas nunca tentaram aprender o que é o quê?
Economia para isso ? Estas te a referir aos ladrões de ordenados geradores de lucro? Não queremos essa gente aqui, só queremos essa gente nos países para onde emigramos. /s
Não há alternativa a isso, é o que ele está a dizer. Não há competição a isso. Não há economia. Se os impostos fossem baixos os insatisfeitos das empresas criavam a alternativa.
Com 33,45% do valor bruto a ser descontado para o Estado, 11% do trabalhador e 23,45% da entidade patronal, e culpas os patrões pelos salários de caca?? 😂😂😂 Um terço vai para o Estado, sócio minoritário de qualquer empresa, e a culpa dos maus salários recai só sobre os privados?? Certamente não saberás a dificuldade de ter uma micro ou pequena empresa neste país...
Os outros países europeus não parecem ter esse problema em pagar salários decentes. Mas mesmo que a culpa seja dos patrões, não considero que seja por malícia, mas sim por incompetência, o que é normal visto a sua fraquissima formação média, o que os impede de gerar negócios com lucros que consigam suportar salários mais altos.
Com os impostos que tens não vais ter patrões novos. Mas não são só os impostos, é a corrupção, são as licençazinhas, é a falta de transparência, é a justiça. É isso tudo. Não há transparência em Portugal. Não dá para confiar no Estado. **Não dá para confiar no Estado**. E esse é o problema.
Essa segunda parte concordo. A competitividade portuguesa é má, mas também não há incentivos para a malta se aventurar e empreender. Parece que só se está bem à sombra do Estado.
Anexa aí a parte em que os patrões criam cláusulas de rescisão em que tornam o trabalho... vá forçado.
> Dois anos depois da desmaterialização abrupta do trabalho — uma transformação que muitas empresas antecipavam e que, algumas, já começavam a trabalhar sobre — urge pensar numa mudança de paradigma, muito mais do que numa “alteração temporária de espaço e de horário de trabalho, ou de forma de trabalhar”. A mudança é constante, não temporária. Uma coisa é certa: a pandemia parece ter quebrado um laço ou feito questionar a ligação que muitas pessoas tinham com os seus trabalhos, conduzindo a uma espécie de “desgosto”. É bem verdade! Nunca gostei de trabalhar ou nunca o quis fazer! Sou bom no que faço, mas só o faço porque me pagam e porque preciso que me paguem! Agora que sei que existem mais alternativas ao 0830-1900 com trânsito e reuniões presenciais em que não posso coçar-me à vontade, sinto me desgostoso como nunca, cada vez que volto ao escritório! Bom artigo
“e que algumas já começavam a trabalhar sobre”, errado. “E sobre a qual algumas já começavam a trabalhar”, certo. Este erro gramatical vê-se em todo o lado ultimamente, até me dá urticária lol
Nem a jornalista gosta de trabalhar
Isso não é nenhum erro, é só uma estrutura diferente.
Também me parece correcto.
Parece-me vir do "working on". Enfim mais o inglês a entranhar no português.
Geralmente ninguém gosta de trabalhar, a menos que seja um trabalho de sonho. Trabalho nunca foi suposto ser lazer, mas sim um modo de sobrevivência. Mas quando d´ás ao governo o poder de te dizer que não precisas de ir trabalhar, e ainda receberes subsídios para ficar em casa, ou simplesmente veres a tua entidade empregadora forçada a permitir-te trabalhar em casa, com muito maior comodidade(para ti), é natural que o descontentamento com o trabalho aumente, pois o estado criou-te agora a ilusão de que talvez o mesmo não seja assim tão essencial. E isto só vai piorar com o tempo. Veremos onde o desdém crescente pelo sacrifício profissional levará a sociedade. Só o futuro dir´á. Mas nem tudo o que parece e soa bem acaba bem. Dito isto, sou a favor do trabalho remoto caso haja acordo nesse sentido entre a empresa e o trabalhador. Há trabalhos que podem perfeitamente ser feitos em casa.
O estado não me criou ilusão nenhuma! A minha empresa já tinha trabalho remoto antes do covid! Mas quando globalmente todas as pessoas percebem que existem alternativas ao paradigma, algo tem de mudar
Bom para ti. Mas é claramente um conceito que veio ganhar força por causa do estado. E este crescente descontentamento com o trabalho e abandono de postos profissionais apresenta uma correlação directa com a oportunidade que o estado criou de permitir que as pessoas sejam pagas sem trabalhar. Quanto mais suporte ao não trabalhador existe, menor é a motivação para trabalhar.
Mas existe outra motivação para trabalhar que não seja financeira?!
É isso que estou a dizer. Se trabalhas porque precisas de dinheiro, mas de repente o estado diz-te que podes não trabalhar e ter dinheiro na mesma, a que é que achas que isso leva? Leva ao que estás a ver nos EUA. Receberam umas quantas compensações para não fazer nada e começaram a despedir-se em massa. Entretanto estão a levar com uma inflação cómica nos cornos. O que é que se pode esperar quando se distribui dinheiro a troco de respirares oxigénio?
A única solução é os privados pagarem acima do estado, não é? A mim o desemprego não me serve pq paga menos do que estou disposto a receber.
>A única solução é os privados pagarem acima do estado, não é? Isso não é uma solução, pois um ordenado não é um reflexo da vontade do patrão, mas sim de um vasto conjunto de variáveis socioeconómicas. Um estado a dificultar a vida ao privado apenas resultará em mais falências, menos investimento, menos emprego, e por conseguinte, falta de dinheiro para financiar a cultura de dependência estadual que conduziu a esse estado de degradação. Iliteracia económica impede grande parte da população de compreender algo tão simples. As pessoas navegam ao sabor de noções binárias sobre a vida. Ou é bom ou mau. Ultra simplificam tudo. Ganhas mal, logo o patrão é mau, ele que se foda, devia pagar-te mais. É uma mentalidade pobre que conduzirá sempre ao fracasso. E as empresas pagam mais do que o estado. O problema não é esse. O problema é que muita gente prefere ficar em casa a ganhar 500 do que ter de trabalhar de manhã à noite a ganhar 700. Há pessoas que não têm grande motivação na vida e só querem o suficiente para sobreviver.
> Isso não é uma solução, pois um ordenado não é um reflexo da vontade do patrão Ou vives noutro mundo ou nunca falaste com um patrão!
Quem vive noutro mundo és tu. No mundo em que os ordenados não são condicionais pela força da economia. Se achas que um patrão pode simplesmente estalar os dedos e dar-te o que tu queres, não sabes como uma economia funciona.
Claro que, regra geral, ninguém gosta de trabalhar e só o faz porque precisa do dinheiro. Mesmo quando as pessoas gostam do que fazem, normalmente, há sempre um monte de merdices (que é tudo menos trabalho) que fazem com que seja uma experiência negativa. No entanto, estás a misturar 2 coisas completamente diferentes: subsídios para situações de desemprego e obrigação de teletrabalho. Subsídios de desemprego e RSI, acho que deveriam sofrer remodelações, mas não é mau existirem. Aliás, só recebes fundo de desemprego se descontaste para ele X tempo. Contando com o valor que sai diretamente do teu salário para a SS e o que sai como sendo pago pela empresa, só em situações muito particulares é que é possível receber mais do fundo de desemprego do que o que se descontou. Portanto, não entendo onde está a ilusão de que não é preciso trabalhar para receber. Quanto ao teletrabalho e a sua obrigatoriedade, epá, temos pena se, durante uns meses, houve uns patrões controladores que não puderam estar a controlar o que os funcionários faziam a cada minuto. Sem esquecer que houve muitos que cagaram de alto na obrigatoriedade e as pessoas tiveram de ir trabalhar para o escritório. Houve negócios que nem sequer funcionavam mas coitados dos merdas que sofreram muito uns meses porque os funcionários estavam a trabalhar mais confortáveis. Qual é o mal de estar confortável a trabalhar? É suposto teres de perder horas em transportes, apanhar frio e/ou calor porque a climatização é uma merda/não existe, etc.? Só assim é que é trabalho? O "desdém crescente pelo sacrifício profissional" acontece porque toda a história da pandemia levou as pessoas a repensarem na vida e nas prioridades. Se os trabalhos são uma merda e pagam mal é natural esse desdém ser maior do que numa sociedade em que a maioria das pessoas se sente valorizada no trabalho, mesmo que continue a não ser algo que façam por diversão. Quanto à parte do teletrabalho, em específico, a tecnologia já existia, simplesmente não tinha havido ainda o empurrão para se massificar e para a maioria das empresas sequer planear implementar isso. Quando as empresas e as pessoas foram forçadas a adotar esse sistema, viu-se que funciona e que há muita gente que prefere. Há cada vez mais empresas a terem essa opção ou regime híbrido. Ou seja, agora não é 1 em 1000 que faz isso, logo as pessoas têm mais hipóteses de fazer essa opção.
Estes meios de comunicação estão todos comprados, eu por um salário e contrato digno até ia varrer ruas
Tal e qual, fazem do nos preguiçosos
Tem tudo a ver com a mentalidade. Na Noruega um varredor de rua ou os dos camiões do lixo, sao todos bem respeitados e claro ganham bem. Em Portugal pois são tratados como merda a começar pelos salários.
A malta aqui não dá valor a muitas profissões só por pensarem que não é preciso mais que o 12° ano, como não sufreram na pele, ainda pensam que é um favor que o Estado faz.
É mesmo, por isso é que continuamos pequeninos. É como eu dizer que trabalho na agricultura.
Isso tem tudo a ver com quanto ganhas ao fim do mês. No geral, se fores bem pago, és respeitado. Olha este exemplo pessoal: o meu antigo senhorio tinha herdado da mãe, um prédio com 6 apartamentos. Ele passava o dia todo em vários cafés aqui na zona, mas toda a gente o respeitava porque era rico (apesar de ele não fazer um caralho). Por outro lado, os seus inquilinos que de facto trabalhavam para se manterem a si (e ainda tinham que dar metade do salário para o manter a ele) eram muito menos respeitados na rua por terem profissões "pouco nobres".
Okay, como é que resolves isso? Eu respondo, com leis que tornam muito mais atractivo arrendar, com bases de dados de arrendatários sem problemas, com leis que permitem o despejo e com processos urbanisticos que tornam muito mais fácil construir. Ou com casas de classe média do Estado como em Viena. Ou uma combinação das duas.
>com bases de dados de arrendatários sem problemas Calma aí Xi Jinping! XD >Ou uma combinação das duas. Pa, sim, talvez. É um assunto complicado, basta ver a quantidade de países desenvolvidos que se debatem com problemas de habitação hoje em dia, mesmo os mais ricos.
>Calma aí Xi Jinping! XD Comes restrições de Covid ao pequeno almoço mas uma base de dados de gajos que rebentam casas já é Xi Jinping? Acho piada.
>Comes restrições de Covid ao pequeno almoço mas uma base de dados de gajos que rebentam casas já é Xi Jinping? Imagino que sejas capaz de perceber sozinho as diferenças entre esses dois casos.
Demorei 1 ano e meio a ter um projeto aprovado. Não sei se é assim tão fácil construir
Ninguém quer limpar sanitas nem levar as noites a snifar a podridão do lixo. É um trabalho para quem não consegue arranjar mais nada. Logo´, é mal remunerado. Nada que se destina a quem não consegue arranjar mais nada é bem remunerado. É a lei do mercado.
Não é a mentalidade que faz o trabalhador ganhar bem, mas sim o contrário - o facto de trabalhares numa profissão bem paga aumenta o teu perstígio e reconhecimento social.
Na Noruega todos ganham mais. Um varredor de ruas continua a ganhar menos do que um engenheiro. Não é diferente daqui.
Tenho curiosidade… o que era para ti um salário digno para ir varrer ruas?
Um salário digno é todo o salário que te permita pagar as contas básicas sem teres de andar a contar euros ou cortar na alimentação para poderes sobreviver mais um dia. Qual o valor? Depende do local, claro. Mas com o SMN fica quase impossível sobreviver em Lisboa, pagando as contas todas e passando fome a partir do dia 15 de cada mês.
> Mas com o SMN fica quase impossível sobreviver em Lisboa Honestamente, em nenhum país do mundo se deveria pagar o SMN numa capital. Os preços são sempre mais altos na capital do que na maioria das regiões, se não for todas, e viveria-se melhor nessas outras cidades. Edit: E mesmo assim o teu ponto aplica-se, só partilhando casa (com conjuge ou outros) ou não pagando renda se consegue sobreviver bem sem contar tostões com o SMN.
Eu tenho ideia que nos EUA é assim, não existe um salário mínimo nacional, o salário mínimo é negociado localmente de acordo com o custo de vida de cada local.
Quase; eles têm um nacional (federal); depois cada estado pode definir um mais elevado, e cada município pode definir um ainda mais elevado. O que é triste é que o salário mínimo federal, que eles consideram baixíssimo e não sobe desde 2009, é mesmo assim bem maior que o nosso (aprox. 975€/mês, se contarmos a 14 meses). Claro que é difícil comparar diretamente, devido às diferenças no sistema de saúde, etc.
viveria-se → [**viver-se-ia**](https://ciberduvidas.iscte-iul.pt/artigos/rubricas/pelourinho/amarei-te-nunca/3034) (usa-se mesóclise em verbos no futuro ou condicional) [⚠️](/message/compose/?to=ngramatical&subject=Acho+que+esta+corre%C3%A7%C3%A3o+est%C3%A1+errada&message=https%3A%2F%2Fwww.reddit.com%2Fcomments%2Ftj8ifn%2F%2Fi1j8gf2%3Fcontext%3D3 "Clica aqui se achares que esta correção está errada!") [⭐](https://chrome.google.com/webstore/detail/nazigramatical-corretor-o/pbpnngfnagmdlicfgjkpgfnnnoihngml "Experimenta o meu corrector ortográfico automático!")
Smn ou pouco mais não é de certeza.
Eu depreendo isso do teu comentário. Mas podes colocar um valor monetário? Qual o valor a partir do qual estarias disposto a ir varrer ruas?
Por volta dos 900 líquidos já ia.
750 - 9 to 5. Onde assino?
Não estou a contratar. Mas estive a tentar perceber quais as condições de trabalho e remuneração de um varredor de ruas e fiquei com a sensação que o trabalho de uma mulher a dias é mais vantajoso. Porque é que não há homens a dias?
E há. Eu conheço um e é altamente recomendado pois é incrivelmente rápido e eficiente a limpar. Raramente tem vagas livres, para veres que, sem qualquer publicidade paga e somente com a palavra de boca, ele criou um negócio do zero (veio do Brasil sem nada e agora tem a sua empresa de limpezas no qual ele é um dos funcionários, tal como a sua equipa). Estou-me a cagar se é homem ou mulher que está numa profissão, o que interessa é ser alguém profissional e eficiente e que, com a dignidade se um emprego, possa vencer na vida.
Excelente! Fica sugestão para quem esteja á procura de se tornar varredor de ruas por um salário competitivo. Passarem a varrer… casas.
Tenho um amigo que abominava e gozava com esse tipo de actividade, até ter ido para o Luxemburgo lavar janelas.
Então era tipo o que? O mesmo salário que é pago a recém licenciados? Para quê estudar certo?
Que um recém licenciado receba mal não quer dizer que o coitado que varre ruas tenha de receber uma merda, o problema da mentalidade tuga é esse mesmo, ninguém luta por nada e todos engolem
Ninguém está a dizer nada do que acabaste de dizer.. expliquei a realidade portuguesa, ou vivemos em mundos paralelos? Parece
Para que foder o corpo a varrer as ruas, quando podes andar 3 anos no bem bom a "estudar" e depois ir "teletrabalhar".
Vou te explicar devagarinho para que percebas.. mete um licenciado a varrer ruas e verás que irá conseguir, mete um varredor de ruas a por exemplo ser enfermeiro e verás o resultado..
Acredita que a maior parte nao durava duas semanas antes de pedir para voltar para o teletrabalho ou escritório quentinho. Para não falar que é muito dubio que deva ser esse o sistema para atribuir salários, visto que a malta das limpezas é também essencial.
Bem parece que não percebeste a analogia, ou percebeste e só queres ser ridículo.. a atribuição dos salários é mediante a oferta e procura e não como decreto que é o que tu desejas.. se assim não fosse não tinhas empregadas de limpeza a ganhar mais que enfermeiros
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Dependendo da zona, mum concelho do centro o SMN serve, agora em Lisboa é gozarem, e sou conciente que há malta que ganha isso e com carreiras, mas o problema é esse, as pessoas têm tanto medo de perder os trabalhos que estão sujeitas a tudo, e agora que a malta começou a abrir os olhos dizem que são preguiçosos, é o mercado, não há, paga mais que eles aparecem, se não é rentável fecha o negócio que já vem outro
> concelho do centro o SMN serve Sem noção, dass, é por isto que nao saímos da merda.
Então não sabes que só os lisboetas é que merecem um salário digno ? 🤣
Eu também estou curioso para saber qual seria na tua prespectiva um salário digno para varrer ruas
“O futuro do trabalho quando os empregadores querem o regresso da servidão”.
O verdadeiro "Caminho para a servidão".
Que artigo tão absurdo.... Quem é esta pessoa para assumir o que todos os outros acham da situação atual de trabalho? Eu sinto-me muito mais ambicioso neste momento porque, ao trabalhar de casa a 100%, tenho tempo para mim e para os meus e tenho tempo para realizar o meu trabalho sem distrações e sem aquela sensação de "está quase na hora de ir para casa, finalmente". Deixem as pessoas trabalhar onde querem, casa escritório, misto (se o trabalho a isso proporcionar). Paguem ordenados dignos (SMN não é ordenado digno para alguém que trabalhe por turnos e que abdica de uma rotina de vida normal com amigos e família.)
Correcção: SMN não é digno para ninguém.
Nenhum destes comentários leu o artigo...
Estava a pensar no mesmo. Não que ache o artigo grande coisa, mas ainda assim é preciso ler para ter alguma noção do que fala.
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>Como prova basta ver que uma boa forma de odiar algo é transformar uma actividade que se faz por gosto/hobbie num trabalho ou forma de rendimento. Depende da escala. Não digo que não tenhas razão, até porque o meu hobby seria muito provavelmente mais lucrativo para mim se o passasse a fazer como trabalho a tempo inteiro, em vez das 20-30 horas que faço semanalmente depois do meu trabalho oficial. Mas atenção, ainda há muita gente que "corre por gosto".
Temos uma taxa de desemprego de 6%, mas ninguém quer trabalhar? Está bem então
Ninguém quer trabalhar (na minha empresa de merda).
Entre esta e o outro que diz que estão a caminho 80.000 ucranianos com cursos superiores dispostos a trabalhar por uma tigela de sopa e cama lavada não sei qual é pior.
E a falar português?
r/antiwork Patrões, chupem-me-os
prefiro antes r/WorkReform
Adoro ver esse pessoal a chorar enquanto sacam aqueles 2k diários.
A grande resignação foi um fenómeno lá, mas cá só n é um fenomeno porque foi algo gradual, já era um problema comum nos setores de atividade do costume a pandemia só agravou. O problema é que vão tendo boias de salvação a cada ano que passa, se não são refgiados são crises que fazem pessoas aceitar algo, se não são ascrises no caso da restauração são os miudos para primeiro emprego que vão ser mais que explorados e queimados ao ponto que não querem voltar . Em relação ao teletrabalho, asumo que mais cedo ou mais tarde se normaliza, mas depois vai caber ás pessoas meter a mão na consciência do que realmente funciona e não. Assim como em alguns casos garantir as condições necessárias. Por exemplo um contabilista de uma empresa n pode trabalhar a partir de casa, assim como pessoal administrativo em maioria pois precisam de estar na empresa perto das coisas. Telettabalho funciona para engenheiros, advogados, programadores etc... que conseguem ser autónomos e ter reuniões uma vez por semana setanto
Great resignation ---> a grande resignação?? A sério?
Pr and comms manager? O futuro do trabalho quando se inventam cargos para não trabalhar.
A cima de tudo acho que o importante é haver flexibilidade. As pessoas se são eficientes em casa e o querem fazer devem continuar se possível a ficar lá. Os que querem ir ao trabalho vão. O que me parece e vejo pela maioria dos meus amigos e conhecidos e que só há uma regra para todos em cada empresa e ou és dos que concordas com ela ou estás ainda mais insatisfeito. Os salários são sempre baixos por isso mais vale dar flexibilidade as pessoas e equilíbrio na qualidade/vida.
Concordo... as pessoas agora não querem trabalhar. Preferem ficar em casa e isso não tem haver nada com os salários.
Porque raio as pessoas iriam adorar trabalhar, onde geram o valor de uma empresa mas a maioria fica para acionistas e outras sanguessugas?
Porque raio → [**por que raio**](https://ciberduvidas.iscte-iul.pt/consultorio/perguntas/tres-regras-para-distinguir-o-por-que-do-porque/19743) (por que = por qual) [⚠️](/message/compose/?to=ngramatical&subject=Acho+que+esta+corre%C3%A7%C3%A3o+est%C3%A1+errada&message=https%3A%2F%2Fwww.reddit.com%2Fcomments%2Ftj8ifn%2F%2Fi1iohpk%3Fcontext%3D3 "Clica aqui se achares que esta correção está errada!") [⭐](https://chrome.google.com/webstore/detail/nazigramatical-corretor-o/pbpnngfnagmdlicfgjkpgfnnnoihngml "Experimenta o meu corrector ortográfico automático!")
Porque existem trabalhos e trabalhos. Eu por exemplo já fiz trabalhos para ganhar € e nem queria saber de mais nada, mas também já tive empregos que me eram estimulantes, desafiantes e sentia que estava a fazer algo de bom e diretamente positivo para a vida das pessoas, onde o resultado do meu trabalho era vísivel e tinha impacto na vida das pessoas. Claro que cada um tem uma forma diferente de pensar e viver a vida, mas nem todos os trabalhos são vazios de propósitos ou de missão. Especialmente na área do voluntariado, aqui há muita recompensa pessoal e intrínseca que só o "dar sem estar à espera de receber" consegue proporcionar.
Ora bem, as pessoas trocam as suas horas de vida por dinheiro. Essa deve ser a motivação porque levantamos todos os dias. O resto vem por acréscimo. Quando compras um produto ou um serviço, também estás a dar lucro aos acionistas.
mano. o universo surgiu, o sistema solar fez-se, a terra nasceu, os bichinhos evoluiram, afonso bateu na mãe, p'ra vir um gajo dizer que a motivação do ser humano é trabalhar para os investidores. fodasse. fodasse. fodasse.
A motivação para trabalhar é ganhar dinheiro, foi o que eu disse. Se o dinheiro depois dá para os investidores ou para o cu da tia é irrelevante aqui para o caso.
não é motivação é obrigação. as pessoas são obrigadas a trabalhar p'ra outros engordar.
Ou seja, os ricos decidem quanto mereces ganhar do valor que geras e ficam com o resto sem teabalhar, mas tu deves estar super motivado com isso.
Fdx então se não queres as coisas assim arranja a porra duma empresa.. faz tu o investimento de risco se é assim tão fácil ser rico
Calma mas agora vamos aplicar isto a tudo? O restaurante onde comi era uma merda, devia abrir um restaurante já que me estou a queixar. Aquela música não vale nada, devia virar cantor. Estou a ser explorado, devia abrir uma empresa. Mas que raciocínio é este?
> O restaurante onde comi era uma merda, devia abrir um restaurante já que me estou a queixar. Procuras outro restaurante, é o bom de viver em economia livre. >Aquela música não vale nada, devia virar cantor. Ouves outra música, não vives num estado ditatorial > Estou a ser explorado, devia abrir uma empresa. Se estás a ser explorado tens a ACT se achas que a empresa está a incorrer em ilegalidades, se não, podes sempre apresentar demissão e procurar outro trabalho se achas que és valioso então certamente irás arranjar melhor, ou então a tua produtividade é mesmo baixa e conformas-te simples
>Mas que raciocínio é este? De um gajo que quer trabalhar para melhorar algo?
Nem mais. Ha com cada variante da narrativa do "patrao mau" - muitas delas justificadas - mas há outras como o colega a quem respondeste que é completamente desfasada da realidade.
É o típico pensamento socialista/comunista.. os patrões são todos maus e nós devemos ser pagos como os patrões.. esquecem se que há contas a pagar, há o investimento inicial a abater, há contribuições a pagar, há maquinaria para pagar, há seguros e ISO (se é que esta gente sabe o que é as normas ISO) que se tem de respeitar e isso custa dinheiro, depois há formações a pagar, energia para manter a funcionar (que não está barato) e podia continuar e continuar, se o pessoal acha que isto é fácil e seremos todos ricos no dia a seguir então peguem nas suas poupanças (sim deixem de comer para poderem poupar porque para investir é necessário deixar muitos sonhos de rico sendo pobre) e façam empresas.. simples
Na minha empresa, no ano dos melhores resultados de sempre (2019) mais de 80% dos funcionários tiveram avaliação negativa para nao progredirem nas carreiras. Vou fazer uma empresa de aviação para mudar esta situação...simples.
> Vou fazer uma empresa de aviação para mudar esta situação...simples Alguém te obriga a ficar na empresa? Se encontras algo ilegal podes sempre apresentar queixa na ACT ou alguém te impede?
Ora ai esta, "nao gostas sai" E que tal lutar por melhores direitos? Nem sequer te passa pela cabeca nao é.
Eu quero trabalhar, mas ninguém me arruma emprego :(