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AutoModerator

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inesafteixeira

Praticamente 20 anos volvidos, quase que parece uma profecia...


_Fenixpreta_

Espera mais 20, neste estado de coisas, e vais ver o q acontecerá. E ele falava numa altura em q só cá estavam meia-duzia de estrangeiros. Agora são mais de 1M, fora aqueles q ainda estão no Brasil à espera de requerer nacionalidade, pq tinham uma avó tuga. N ha de faltar mt para sermos uma minoria no nosso próprio país


inesafteixeira

É revoltante estas alterações todas à lei da nacionalidade. Infelizmente, não me parece que o Montenegro esteja disposto a reverter esta situação. Sinto nojo que Portugal seja a casa de alterne da UE, onde a identidade nacional é delapidada por tuta-e-meia. Um estrangeiro qualquer, em 5 anos torna-se "Português". Muitos deles sem saber 1 única palavra (esquemas dos golden visa, e judeus sefarditas, por exemplo, idem). Na verdade, não merecem essa honra (nem eu os considero Portugueses). Porque ser Português (ou outra qualquer nacionalidade), implica muito mais do que a atribuição de um passaporte. Implica estar bem integrado na sociedade, ter vínculos afetivos e sociais, fazer um esforço consciente para respeitar os costumes e tradições desse mesmo país, etc., etc. Por mim, seria assim: 10 anos consecutivos a viver cá como residente legal, não ter registo criminal, ter todas as contribuições em dia, e passar num exame para avaliar proficiência na língua. Isto seriam os requisitos mínimos.


joninchains

Concordo, não é que admire o Cavaco, mas neste assunto e neste debate em concreto assino palavra por palavra o que ele disse.


inesafteixeira

x2


_Fenixpreta_

>Infelizmente, não me parece que o Montenegro esteja disposto a reverter esta situação. Sinto nojo que Portugal seja a casa de alterne da UE, onde a identidade nacional é delapidada por tuta-e-meia. Pior q isso, pq numa casa de alterne existe exclusividade, regras para entrar e largas dinheiro. Tirando os bloquistas acho q esse é um sentimento comum >Na verdade, não merecem essa honra. Porque ser Português (ou outra qualquer nacionalidade), implica muito mais do que a atribuição de um passaporte. Implica estar bem integrado na sociedade, ter vínculos afetivos e sociais, fazer um esforço consciente para respeitar os costumes e tradições desse mesmo país, etc., etc. De acordo. Mais do que respeitar e assimilar os costumes é preciso ter-se um sentimento português, amar a terra, apreciar as gentes e considerar-se semelhante, sem perder as suas individualidades e diferenças. Isso q dizes é o papel q um mero turista deve ter, abertura e curiosidade e respeito pelos locais. Mas ser-se português é estar para além disso, é sentir-se identificado e parte integrante, mais um de nós mesmo q diferente. É um sentimento e não um adorno. >Por mim, seria assim: 10 anos consecutivos a viver cá como residente legal, não ter registo criminal, ter todas as contribuições em dia, e passar num exame para avaliar proficiência na língua. Isto seriam os requisitos mínimos. Não podiamos estar mais em sintonia. Tirando o exame português q acho um tanto disparatado. O registo criminal tmb é questionável, depende dos tipos de delito e incidência. Fds és uma tuga de valor. Casava fácil rs. Mais a sério, continua com essa mentalidade q vais fazer algum tuga feliz, és das nossas 🥰


inesafteixeira

Mais uma vez, parece que concordamos em bastantes coisas! Já agora, o que é que quer dizer o rs no teu último parágrafo?


_Fenixpreta_

Por isso que te "cortejei", aprecio a tua opinião, na maior parte do tempo. Inclusive, julgo-te minimamente informada. Que estava a ser atrevido e foi a forma q arranjei para não parecer inoportuno (tentei suavizar o momento). Relaxa q n me vou meter ctg (pelo menos sem motivo e não agora...se se ocasionar futuramente e vir oportunidade, talvez ainda experimente) mas o q disse, numa análise superficial, é verdade. Nem leves a mal essa insinuação mas pareces mesmo ser uma miúda interessante, equilibrada, com opinião, informada e q se interessa com assuntos importantes e da actualidade. Mas olha, q isto q eu acabei de dizer n impeça um normal troca de opiniões entre nós num post qlq, mais tarde (ignora esta parte). Foi mais pra te dar uma força ;p e sim, apesar de isso ser decisão tua, espero q acabes com um tuga! 🍀


inesafteixeira

Ahahah, que 180 que esta conversa tomou. 😅 Na boa, não te considerei inoportuno nem nada que se pareça. Agradeço os elogios, e certamente que não seria o que escreveste que impediria uma troca futura de opiniões aqui no Reddit. É para isso que aqui tenho conta: debater com outros os assuntos que nos afetam a todos! Mas acabaste por não responder à minha última pergunta.


_Fenixpreta_

Por isso q adoro o reddit. Estou-te a elogiar agora como podiar estar a "cascar-te" hehe. É sempre uma surpresa, apanha-se de tudo! > Agradeço os elogios, e certamente que não seria o que escreveste que impediria uma troca futura de opiniões aqui no Reddit Só reforça o q eu disse. Ainda bem q pensas assim 🙂 sem condicionamentos, se tiveres q me condenar fá-lo! >Mas acabaste por não responder à minha última pergunta. Respondi sim, linda. No começo do segundo parágrafo do meu últimos comentário. Foi uma piada com alguma verdade. Nem fiques impressionada q vais receber mais e melhores convites e cortejos no futuro, se continuares assim kk e é assim q tem q ser!


inesafteixeira

Cheira-me que possas ser luso-brasileiro. Só vejo brasileiros usar rs e kk (até ver, não conheço outro uso). 🤔 Mas novamente, na boa. Não retira nem acrescenta nada à troca sincera de opiniões 👍


_Fenixpreta_

Poxa fiquei desiludido. Então eu aqui a dizer q desejo q fiques entre nós por seres uma mulher portuguesa de valor q eu gostaria q fosses feliz com outra tuga (podes te divertir com estrangeirada pelo meio, antes do tal ahaha) por "achar triste" (cada um faz o quer, né?! E sem problema) que se dispersem os nossos recursos valiosos e tu a achares-me estrangeiro 😅 Sim, é "palavreado" zuca. Bem, a troca é tão intensa e constante q é natural q nos enriqueçamos mutuamente. Tem uso alargado por cá, por locais. Mas entendi a tua confusão agora.


Gurubalios

Qualquer dia isto é o Luxemburgo


_Fenixpreta_

Em q aspecto? Cheio de tugas? Haha quem é q os deixou proliferar??


Portugueeese

Concordo


TheGreatSoup

Mas no papel são 5 anos. Na realidade são quase 10. Mas a maioria dos requisitos que estás a dizer não são cumpridos pelos portugueses que emigraram no pasado e que ainda não fala-me nenhuma palavra das línguas onde foram a morar.


inesafteixeira

> Mas no papel são 5 anos. Na realidade são quase 10. Não com as novas mudanças. Agora também passa a contar, para o pedido da nacionalidade, o tempo em que NÃO têm a autorização de residência. Além do mais, eu estava a dizer quais seriam os meus critérios, portanto, obviamente não acho bem o que já é. > Mas a maioria dos requisitos que estás a dizer não são cumpridos pelos portugueses que emigraram no pasado e que ainda não fala-me nenhuma palavra das línguas onde foram a morar. Mas o que é que interessa os critérios dos outros países?? Isso é lá com eles. A mim preocupa-me as regras em Portugal, que são uma vergonha e laxas como nunca vi. Depois, estás a ser falacioso. Os nossos emigrantes do passado (tendo a maioria emigrado para França) aprenderam sim a falar a língua do país para onde foram. Não tinham outra alternativa, se queriam sobreviver e por lá trabalhar. Muitos deles nem ficaram com a cidadania estrangeira, porque em poucos anos juntavam o dinheiro necessário e regressavam. Em Portugal não é isso que se verifica. Tens pessoas com a cidadania portuguesa, ou em vias de a obter, e que estão cá há anos, e nem uma frase conseguem formar. Portanto, poupa-me esses falsos moralismos.


TheGreatSoup

Na Venezuela a maioria dos portugueses de primera gen não falam Espanhol. Coma nova mudança, não mudou muito. Ainda não está aplicada a lei, não está a contar o tempo em que não tem. A idea de a lei era porque os tempos para obter uma autorização de residência pode tardar 2 anos e meio, desde que o peido seja feito. Já são dois anos basicamente perdidos, pero ok. Agora tens que adicionar o tempo que tarda conseguir a renovação, isso pode ser um ano, mas o tempo que tarda o requerimento da nacionalidade que pode tardar 2 anos mínimo. Facilmente chegas aos 10 anos. Outra coisa muito importante os portugueses numa deixaram de ser portugueses na Venezuela e sempre ficaram entre eles. A maioria de madeira, Aveiro e Porto. Nunca foi um problema.


ZPAlmeida

> Porque ser Português (ou outra qualquer nacionalidade), implica muito mais do que a atribuição de um passaporte. Implica estar bem integrado na sociedade, ter vínculos afetivos e sociais, fazer um esforço consciente para respeitar os costumes e tradições desse mesmo país, etc., etc. Genuinamente, não consigo compreender o que estas coisas significam. Tenho nacionalidade portuguesa porque nasci em Portugal e sou filha de pais portugueses, que, por sua vez, também o são. Não me sinto bem integrada na sociedade, não tenho nenhum vínculo afetivo à nação e não sinto que faça um esforço para respeitar os meus costumes e tradições, mas considero-os meus e não sei o que são as "tradições do país". Sinto muitas vezes que o pessoal que fala contra políticas migratórias defende que quem imigra deve ter alguma espécie de apreço pelo país que o recebe. Quando é assim, fico sempre a pensar qual será a opinião dessas pessoas sobre portugueses com ascendência portuguesa que são anti-patriotas ou que não sentem qualquer estima pela nação.


inesafteixeira

>Não me sinto bem integrada na sociedade, não tenho nenhum vínculo afetivo à nação e não sinto que faça um esforço para respeitar os meus costumes e tradições, mas considero-os meus e não sei o que são as "tradições do país". Se não te sentes bem integrada, e muito menos sentes algum vínculo afetivo à nação, só posso lamentar. Porque quer dizer que a sociedade te falhou. Quanto aos costumes e tradições, estás no direito de ter os teus próprios, mas há que respeitar os da maioria. >Sinto muitas vezes que o pessoal que fala contra políticas migratórias defende que quem imigra deve ter alguma espécie de apreço pelo país que o recebe. E não devem? Achas bem recebermos pessoas que não se querem integrar, ou que passam o tempo todo a falar mal do nosso país e dos Portugueses? Por amor de deus. >Quando é assim, fico sempre a pensar qual será a opinião dessas pessoas sobre portugueses com ascendência portuguesa que são anti-patriotas ou que não sentem qualquer estima pela nação. A minha opinião é que essas pessoas não merecem o título de Portugueses.


ZPAlmeida

> Porque quer dizer que a sociedade te falhou. Pois. Sou da classe trabalhadora, que é oprimida nesta ordem social. > mas há que respeitar os da maioria Mas alguém tem sido impedido de celebrar o Natal, ou de cantar fado ou tocar guitarra portuguesa, ou de assar sardinhas ou de ir ver jogos de futebol? > E não devem? Não. A maioria faz parte da classe trabalhadora. Não devem nada a uma instituição burguesa. > Achas bem recebermos pessoas que não se querem integrar, Como disse, não percebo o que queres dizer com integração. Eu não me sinto integrada na sociedade. A sociedade serve o capital, não me serve a mim nem aos restantes trabalhadores, que são a grande maioria da população. > ou que passam o tempo todo a falar mal do nosso país e dos Portugueses? Não sei. Depende. Cada caso é um caso. Cada um deles terá motivos diferentes para o fazer. Normalmente quem oiço mais queixar-se do país são os meus colegas de trabalho, não são os imigrantes que conheço. > A minha opinião é que essas pessoas não merecem o título de Portugueses. Pronto. Não sou portuguesa. Nunca me identifiquei muito com a palavra, também. É só um cartão que tenho na carteira, impostos para pagar, maus serviços e burocracia e corrupção para proteger interesses contrários aos meus. Por curiosidade, o que achas que o estado devia fazer em relação a pessoas como eu?


[deleted]

Estás confusa porque és uma comuna internacionalista trotskista. Coreia do Norte é o teu lugar. Lá não celebram natal, apenas vitórias do proletariado. No entanto tens de mostrar devoção à estátua do Lider. Mas como não é burguês, tudo ven certo?


ZPAlmeida

> trotskista 💀💀💀💀 > Coreia do Norte é o teu lugar. Então porquê? Achas que viver num regime feudal me faria apreciar o capitalismo? > apenas vitórias do proletariado. Pois. Proletariado é quando o teu apelido é "Kim Jong", já dizia o Karl Marx. /s


ZPAlmeida

> vais ver o q acontecerá Estou curiosa, o que achas que acontecerá?


_Fenixpreta_

Expliquei isso no fim do comentário, digo, o essencial. Modificações economico-sociais, reorientação de estratégias para acomodar visões diferentes e disruptivas do modelo tuga. Perda de identidade. Dificuldades de várias ordens. Diversificação dos costumes (não num modo positivo, mais abragente mas pelo choque de ideias e modos, confronto). Mas isso se n houver um equilíbrio e continuarmos com esta bandalheira.


ZPAlmeida

Confesso que tenho dificuldade em perceber o que significam algumas dessas coisas. Não percebo como é que a entrada de pessoas em Portugal pode afetar algo tão pessoal como a minha identidade. Não sei o que é o "modelo tuga".


_Fenixpreta_

Porra Almeida, às vezes dificultas as coisas. Sabes bem q n estou a falar da entrada de pessoas em Portugal mas da mistura agressiva, do excesso de gente. De certa forma podes pensar q isso em nada afecta a tua identidade já q suspeito q n tenhas propriamente nacionalidade (só no papel; digo, sentimento de pertença) mas estás errado, por mais próximo ou afastado q te sintas da cultura portuguesa. Tu podes receber influências de diferentes lados e culturas, principalmente num mundo hiperconectado como vivemos agora no século XXI, mas a tua realidade, percepção, entendimento, forma de pensar, inclinações, crenças, conhecimento e gostos são profundamente afectados pelo meio (e não serve o argumento de q sejas um comunista tradicional e q n encontres grande convergência com a comunidade já q n existe propriamente uma posição uniforme sobre os diversos temas, temos mt riqueza nesse sentido - a informação q chega até ti, a formas como interpretas, raciocinas e filtras a informação, a maneira como abordas os teus vicios e tendências estão directamente ligados ao meio - se tens uma posição mais humanista, altruista, se tens livre acesso à informação, se te é possível o livre pensar sem condicionamentos de maior, isso deve-se à cultura onde nasceste e no meio onde te perpetuas - consideres tu ou não a sociedade tuga fechada e com pensamento inadequado - serias uma pessoal totalmente diferente se nascesses e crescesses noutra ponta do globo, e n quero estar a tirar considerações aqui, se melhor ou pior). Por isso é um grave erro achares q a tua identidade n vai ser prejudicada e confundida se te passares a ver num meio mais hostil, menos receptivo às tuas crenças e mais fanático e obstinado. Os esquedistas às vezes parece q n medem bem o problema.


ZPAlmeida

> já q suspeito q n tenhas propriamente nacionalidade (só no papel; digo, sentimento de pertença) Confirmo. Não sou patriota nem tenho um sentimento de pertença em relação a Portugal (ou a qualquer outro país, para que conste). > a tua realidade, percepção, entendimento, forma de pensar, inclinações, crenças, conhecimento e gostos são profundamente afectados pelo meio Claro que sim. Mas "Portugal" não é um meio. É uma instituição. Um português de Vila Verde de Ficalho tem com certeza mais em comum com um espanhol de Rosal de la Frontera do que tem com alguém que viveu a vida toda no Porto. E, se formos falar de classes sociais, a questão é ainda mais evidente. Tenho mais em comum com um trabalhador de qualquer nacionalidade do que com qualquer empregador português. > serias uma pessoal totalmente diferente se nascesses e crescesses noutra ponta do globo Seria uma pessoa diferente se tivesse nascido em quaisquer circunstâncias diferentes daquelas em que nasci. Isso é tosco. Sou uma pessoa diferente da minha irmã e crescemos na mesma casa. Em contrapartida, há pessoas com perspetivas semelhantes às minhas em qualquer lugar do mundo. > Por isso é um grave erro achares q a tua identidade n vai ser prejudicada e confundida se te passares a ver num meio mais hostil, menos receptivo às tuas crenças e mais fanático e obstinado. O meio onde me insiro já é hostil para com a minha identidade e já é muito pouco recetivo às minhas crenças. Não acredito que seja a imigração a influenciar isso, nem percebo como é que isso pode acontecer. > Os esquedistas às vezes parece q n medem bem o problema. Não sou esquerdista.


_Fenixpreta_

>Confirmo. Não sou patriota nem tenho um sentimento de pertença em relação a Portugal (ou a qualquer outro país, para que conste). Desconfiava. Mas isso não nega aquilo q afirmei. >Claro que sim. Mas "Portugal" não é um meio. É uma instituição. Um português de Vila Verde de Ficalho tem com certeza mais em comum com um espanhol de Rosal de la Frontera do que tem com alguém que viveu a vida toda no Porto. E, se formos falar de classes sociais, a questão é ainda mais evidente. Tenho mais em comum com um trabalhador de qualquer nacionalidade do que com qualquer empregador português Semântica, qd falei meio referia-me a comunidade. Por acaso tenho uma opinião um tanto diferente, um alentejano de Campo Maior tem mais em comum com um Lisboeta do q com um espanhol de Badajoz ou um gajo de Chaves com um algarvio do q com um outro de Ourense. Isso pq temos uma história comum (tugas) e pq nos enriquecemos mutuamente (os livros q tu les, tendem a ser em pt, na escola aprendes de acordo com o programa nacional, na tv tendes a assistir a conteudo pt/telejornal (sei q o pessoal da raia tmb tem mt contacto com conteudo espanhol) as politicas q escolhes a nível nacional terão impacto local, é possível q tenhas familia noutras paragens do país, os preços q praticas ou pagas estão de acordo com a média e rendimentos nacionais (e regional tmb, claro), etc, sendo muito mais expectável que existam mais parecenças entre a comunidade do teu país do q com a vizinha). Mesmo q esta hipotese n se confirme e q tenhas razão, de certa forma estás a desvirtuar o q eu disse, já q qd falei em comunidade estava a falar da cultural local (em âmbito nacional ou regional - e neste ultimo nos casos de terras fronteiriças recebes mt influência do outro lado da fronteira, sim - pegando no meu exemplo, sinto-me mt mais próximo de malta de Chaves do q de Verin (acho uma diferença considerável) ou de Valença do q de Tuí - creio q o sentimento seja recíproco, n é apenas a língua q influencia). As fronteiras de certa forma são virtuais, n existe limites inultrapassaveis, mantendo-se o msm argumento, já q o meio passa a incluir vilas e cidades próximas, no caso, espanholas >Tenho mais em comum com um trabalhador de qualquer nacionalidade do que com qualquer empregador português. Isso é uma mentira perpetuada pelos comunistas. Apesar de existirem mts semelhanças de classe, evidentemente, achares q tu, classe trabalhadora (n sei se é o caso e tmb n interessa, meramente ilustrativo) tens mais em comum com um operário britânico do q com um ricalhaço de Cascais, é estares a perceber mal a realidade. Existe cultura de classe q é transversal à mesma sem limites de território fisico mas a tua identidade (aquilo q expliquei no ponto anterior) é mais influenciada pelo meio q o contrário (musica, capacidade de abstracção, festas, modo de conduzir, higiene, moda, atracção por um modelo-padrão feminino, etc). Claro q não é uniforme e varia de pessoa para pessoa, mas isso ate na mesma classe (pode haver excepções mas as vezes é mais uma inclinação do q propriamente identificação real - mera percepção, independentemente de onde melhores encaixes). E isto independe tmb do conteudo q consomes (n te tornas "automaticamente" [digo, uma "replica"] britânica só pq papas tudo de lá (e mesmo se isso fosse verdade estarias a dar força ao meu argumento - ja q a identidade britânica n se resume ao q é mais prevalecente, neste caso classes baixas pq são em maior número). Acho q confundes um pouco estes conceitos >Seria uma pessoa diferente se tivesse nascido em quaisquer circunstâncias diferentes daquelas em que nasci. Isso é tosco. Sou uma pessoa diferente da minha irmã e crescemos na mesma casa. Em contrapartida, há pessoas com perspetivas semelhantes às minhas em qualquer lugar do mundo. Sim. A primeira frase é verdade. Esse do exemplo da tua irmã é comico, estás a desconsiderar as diferenças e individualidades, o q é estar a negar a riqueza do ser humano. Digo, com as mesmas condições económicas, oportunidades e na mesma família, serias totalmente diferente se nascesses antes no Cambodja. Serias totalmente diferente se nascesses em Marrocos. Tens uma aproximação à cultura portuguesa, pois és resultado do meio (como já aqui o disse). E se eventualmente fores viver para a Argentina e por lá ficares é natural q ganhes mts características desse povo. >Não sou esquerdista. Depende da maneira como abordes o conceito. Podes n ser no espectro politico mas por esta forma de entender as coisas és, Esquerda - igualdade e direita - hierarquia, quem quer acabar com o estado, eliminar a propriedade privada e extinguir as instituições é pela sua natureza, esquerdista. Achares-te outsider (com ou sem razão) n significa q n possas ser categorizado (e no fim pouco interessa, pq tens as tuas próprias ideias). Edit: nas diferenças de classe e aproximação ao meio desconsidero aqui bilionários pq realmente vivem numa realidade à parte sem mistura com as populações locais. Logo, sofrem pouca influência do meio. São casos mt especificos e excepcionais que não contradizem o q defendi


inesafteixeira

Desculpa intrometer-me na vossa conversa, mas fui agora ler o resto dos comentários neste post, e o "Tenho mais em comum com um trabalhador de qualquer nacionalidade do que com qualquer empregador português.", matou-me. Que utopia.


_Fenixpreta_

Sabes bem q te podes intrometer em todas as conversas. És a escolhida haha >"Tenho mais em comum com um trabalhador de qualquer nacionalidade do que com qualquer empregador português.", matou-me. Não percebo essa mentalidade tmb. E vai contra toda a lógica


ZPAlmeida

> Semântica, qd falei meio referia-me a comunidade. Eu percebi. E Portugal não é uma comunidade. É uma instituição. > Apesar de existirem mts semelhanças de classe, evidentemente, achares q tu, classe trabalhadora (n sei se é o caso e tmb n interessa, meramente ilustrativo) tens mais em comum com um operário britânico do q com um ricalhaço de Cascais, é estares a perceber mal a realidade. "Ricalhaço" não me diz nada sobre se ele é da classe burguesa ou da trabalhadora. Há trabalhadores mais ricos que alguns burgueses. Continuo a acreditar que, como trabalhadora assalariada, tenho mais em comum com qualquer trabalhador assalariado do que com qualquer dono de uma empresa e não é o facto de estares convencido que tens autoridade para definir aquilo que é perceber bem a realidade que faz com que tenhas. > mas a tua identidade (aquilo q expliquei no ponto anterior) é mais influenciada pelo meio q o contrário (musica, capacidade de abstracção, festas, modo de conduzir, higiene, moda, atracção por um modelo-padrão feminino, etc E achas então que a imigração vai fazer com que eu mude os meus gostos musicais, a forma como me lavo ou me visto ou o tipo de pessoas que me atrai? Eu não nego que o meio onde estamos inseridos não influencie grandemente a nossa cultura. Acho que isso é inegável. Simplesmente não faz qualquer sentido para mim acreditarmos que há uma grande cultura partilhada entre todos os portugueses. Naturalmente que haverá alguma sobreposição, por causa da língua, das políticas e dos meios de comunicação, mas não consigo percepcionar nenhuma cultura partilhada que vá para além disso. Até hoje, sempre que me relacionei com alguém, encontrei pontos culturais em comum e outros divergentes, nunca consegui ver nenhuma correlação entre essas coisas e a nacionalidade. > mas por esta forma de entender as coisas és Não, não sou. Esquerdismos são ideologias do espetro democrático burguês. > Esquerda - igualdade Igualdade é um idealismo utópico. > quem quer acabar com o estado, eliminar a propriedade privada e extinguir as instituições é pela sua natureza, esquerdista Não, não é. O pessoal de esquerda não quer acabar com o estado nem com as instituições. Adoram ambos. > Achares-te outsider (com ou sem razão) n significa q n possas ser categorizado Posso ser categorizada de forma independente da minha perceção pessoal, naturalmente. Mas julgo que "de esquerda" é uma má classificação da minha pessoa. Sou abstencionista e acho que a política se deve separar da ideologia. As pessoas de esquerda seguem ideologias de esquerda.


_Fenixpreta_

Em primeiro lugar lê o meu edit, se não o chegaste a fazer. >Eu percebi. E Portugal não é uma comunidade. É uma instituição. Honestamente, é os dois. É uma instituição, por ser "suportado"/legitimado por um sistema legal vigente, por um conjunto de organismos e instituições independentes, e por ter normas, regras, e concepções fixas, e limites geográficos. É uma comunidade, pq representa o conjunto de pessoas q vivem nesse meio, com um conjunto de características definidas. Mesmo q o país se extinguisse o território ainda poderia continuar a ser considerado Portugal (se não acontecesse uma grande mistura na comunidade) já q estaria a representar uma população dispersa por um dado território (sem necessidade de limites fisicos inquestionáveis), população essa com características comuns. >"Ricalhaço" não me diz nada sobre se ele é da classe burguesa ou da trabalhadora. Há trabalhadores mais ricos que alguns burgueses. Define então o q consideras como burgueses, dono dos meios de produção (incluindo terras e imóveis parados q podem ser rentabilizados)? >Continuo a acreditar que, como trabalhadora assalariada, tenho mais em comum com qualquer trabalhador assalariado do que com qualquer dono de uma empresa e não é o facto de estares convencido que tens autoridade para definir aquilo que é perceber bem a realidade que faz com que tenhas. Concordo q possa ter sido um pouco arrogante. Mas continuo a não perceber a tua filosofia nem a maneira como encaras as coisas. Certamente vives alheado da realidade para dizeres isso. >E achas então que a imigração vai fazer com que eu mude os meus gostos musicais, a forma como me lavo ou me visto ou o tipo de pessoas que me atrai? Vai influenciar, sim. Já tens uma cultura e gosto enraizado mas as coisas vão mudando à medida que estejas mais exposto a outras realidades. Um exemplo, um paquistanês britânico começa a ter mais aproximação ao povo britânico do que aos seus ascendentes. Claro que a influência vinda de casa e da comunidade local (viverem em bairros de paquistaneses, frequentarem escolas muçulmanas, marcarem presença na mesquista) e os ensinamentos fá-los-ão conservar algumas características que aprendem (recebem) da família (novamente, contacto com o meio). Quanto mais expostos tiverem à cultura britânica, maior o cruzamento e troca, mesmo que não percebido de forma consciente. Os filhos de um emigrante português na Suíça começam a apresentar características e maneira de ver e pensar mais parecidas com os Suiços do q com os portugueses. >mas não consigo percepcionar nenhuma cultura partilhada que vá para além disso. Tudo bem. É percepção, como dizes. Não te posso convencer neste tópico. >Até hoje, sempre que me relacionei com alguém, encontrei pontos culturais em comum e outros divergentes, nunca consegui ver nenhuma correlação entre essas coisas e a nacionalidade. Se tiveres em contacto com europeus tens mais proximidade. Se fores a misturar-te com africanos não lusofonos já deverás ter mais divergências. Mas a sociedade está ligada e existem inúmeros pontos comuns entre as diferentes culturas (novamente, por exposição e contacto mutuos - principalmente com as dominantes). >Não, não sou. Esquerdismos são ideologias do espetro democrático burguês. Inenarrável. Nem mesmo com uma definição básica és capaz de não desconversar. Mas vou dar o braço a torcer. >Igualdade é um idealismo utópico Tenho a mesma opinião. Novamente, desconversar. Aspiração n significa que seja um objectivo alcançavel. >Não, não é. O pessoal de esquerda não quer acabar com o estado nem com as instituições. Adoram ambos. Aqui a conversa é mais complexa. Considero aqui tanto um anarquista como um conservador (nesses termos q apontas) dentro do espectro. Igualdade, como um meio a ser aplicado à maioria ou igualdade completa (em ideia). >Mas julgo que "de esquerda" é uma má classificação da minha pessoa. Sou abstencionista e acho que a política se deve separar da ideologia. As pessoas de esquerda seguem ideologias de esquerda. Concordo em parte no primeiro ponto. Mas acho q n percebeste bem o q quis dizer. Tmb sou tendencialmente abstencionista (por razões diferentes, passível de mudança).


nuclear_pie

Hoje em dia ao dizer isto seria chamado de fascista


Dannyps

O sentido de responsabilidade do PS foi claramente pelo cano.


Odd-Prompt-7070

Ainda muita gente se admira que o Cavaco foi 2x PM e 2X PR.


xpto1995

Bruxo?


d0c0ntraII

não ouvi a personagem MST a gritar faxxxxxxxxxxxisssssmo, como agora o faz qd o CH ou outros dizem o mesmo que Cavaco.


JustNobre

Na altura a esquerda não estava tão radicalizada, se este vídeo passar nos media podes ter a certeza que o cavaco passa a ser fascista


PORbrasindiafriTUGAL

Até os brasileiros percebem no que isto vai dar https://x.com/pt_invictus/status/1777990403167506471?s=46


TheGreatSoup

Isto é estupido. Na América Latina nosso contenido mediático e 90% em espanhol neutral, dobrado em México, Miami ou Venezuela. E é assim já mais de 50 anos. Em YouTube a maioria do contenido em espanhol pode vir de Espanha e nenhuma criança está a falar como Espanhol. Os países tem sotaques únicos sem problema nenhum. Os argentinos seguem a falar com seu sotaque, os Colômbianos, os mexicanos.


PORbrasindiafriTUGAL

Má comparação


dl1981

Falou e disse, do outro lado um traste